CAPÍTULO 38

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Lisa pov's on.

Meu pai me olhava com um olhar sério, ele não estava brincando. Fiz sinal para que meu pai se sentasse, mas ele ficou de pé e eu que me sentei enquanto ele ficava à minha frente.

— Diga o que você quer falar, pai.

— Eu quero saber... — Começou a andar por minha sala. — de onde que surgiu, a porra, de uma atração, PELA SUA SECRETÁRIA SUBSTITUTA! — Meu pai estava bem nervoso. — Me responde! Pq eu preciso saber. Você não sabe o quanto que isso afeta a nós? A Rosé principalmente.

— Eu sei, você acha que eu não sei?

— Você parece não saber. Lisa, uma das coisas que tratamos no contrato, era que se houvesse traição de ambas as partes, o contrato poderia ter fim juntamente do casamento e da nossa parceria.

— Você nunca me explicou esse termi, pai.

— E precisava? De verdade, filha, eu nunca imaginei que você seria capaz de fazer algo do tipo, a sua mãe está em choque.

— Ela sabe?

— Todos sabem, até o seu irmão.

— Mas que porra.

— Agora você diz isso.

— Pai, se eu te falar que eu não sei pq eu fiz isso, você acredita? Porra, eu tô me torturando desde que eu voltei pro meu quarto naquele dia, eu tô muito arrependida. Pai, eu amo a Rosé.

Naquela hora ele me olhou assustado, querendo ter certeza se o que eu dizia era sério, mas era.

— Sério?

— Sim, eu amo aquela mulher mais que tudo, você não tem noção do quanto eu a amo e, o quanto eu me arrependo de ter feito isso simplesmente por uma noite de sexo, algo que ela já me proporciona maravilhosamente. E ela me ama, ela me disse e, eu perdi ela.

Meu pai ficou em silêncio durante alguns segundos, acho que tentando raciocinar tudo. Logo veio até mim e se abaixou para falar comigo igual a quando eu era pequenina.

— Você ama aquela mulher?

— Muito, não consigo nem explicar o quanto. — Eu disse sincera, pq era verdade.

Meu pai sorriu fraco e então disse. — Então implore pelo perdão dela, mostre a ela que você a ama. Mas se ela não te aceitar, deixe à ir.

— Eu sei, pai, eu vou fazer isso, pode deixar.

Meu pai sorriu e então se levantou novamente.

— Muito bem, filha. Olha, eu tenho que resolver algumas coisas com o setor jurídico, depois falo com você.

— Ta bom, pai.

Meu pai saiu de minha sala me deixando sozinha. Eu preciso resolver isso com a Rosé.

Eu sei que não parece, pois eu que dei início com Sana, mas eu amo muito a Roseanne, muito mesmo, eu não estou nem suportando dormir sem o cheirinho gostoso dela, eu sinto falta dela e quero muito fazer desse casamento real. Mas de qualquer forma, eu sei que eu fui uma filha da puta e também sei que talvez ela nem queira olhar na minha cara, mas eu queria tentar.

Continuei meu dia normalmente depois da visita do meu pai na empresa, mas fiquei pensativa ao ponto de queimar 5 cigarros.

Neste momento eu estava olhando algumas fotos e vídeos meu e de Rosé, que saudades. Eu estava tentando achar alguma maneira de dizer a ela que a amava, não sei como fazer isso.

Enquanto eu olhava um vídeo dela fazendo brigadeiro, alguém entrou pela porta.

— Lisa? — Era Mina.

— Oi. — Olhei para ela.

— Nosso espediente já acabou, vamos?

— Ah, claro, já estou indo.

— Ok.

Mina saiu de minha sala e então eu comecei a juntar minhas coisas para irmos para casa. Peguei minha bolsa e meu celular e saí de minha sala, Mina estava mechendo no celular.

— O uber já está chegando.

— Ok.

Descemos pelo elevador até o primeiro andar e então saímos para fora e pegamos o carro que já estava nos esperando. Ao chegarmos em casa, paguei pela corrida e entramos no apartamento de Myoi.

— O que vai querer comer? — Ela disse enquanto se direcionava pra a cozinha.

— Lámen?

— Pode ser. — Pegou uma panela e começou a enche-la. — Como foi a conversa com o seu pai? Boa?

— Foi mais ou menos, tudo que ele me disse eu já tinha ouvido e precisava ouvir.

— Entendo. Quando vai falar com Rosé?

— Não sei, mas quero fazer isso o mais rápido possível.

— Verdade, quanto mais rápido, mais cedo vocês resolvem essa confusão.

Comecei a escutar um celular tocando, fui até a sala aonde nossas bolsas estavam jogadas e peguei o celular que tocava, era o meu. Atendi a ligação e levei um susto.

Call on.

— Alô?

— Oi, Lalisa, aqui é o senhor Park. — Puta que pariu. — Eu queria avisar que eu e seus pais marcamos um encontro entre você e Rosé para conversar, será amanhã as 13h.

— Eu acho impressionante a capacidade de vocês quererem controlar tudo que fazemos.

— Não queremos saber se vocês querem ou não, só queremos logo resolver essa palhaçada. Não se atrase.

Call off.

Ele disse isso e logo desligou a chamada na minha cara, ódio.

Comecei a sentir um cheiro bom vindo da cozinha, logo vi que Mina também tinha preparado topoki para nós, eu amo.

Enquanto ela terminava de cozinha, eu arrumei a mesa e fiz uma limonada, outra coisa que eu amo. Minha rapidamente terminou o jantar, nos serviu e se sentou para comer.

— Quem era no telefone?

— O pai de Rosé. — A mesma engasgou. — Você ta bem?

— Sim, eu só tô meio chocada.

— Imagino, eu também fiquei.

Terminamos de jantar e Mina lavou os pratos. Tomei um banho e logo me vesti para poder descansar. Peguei meu celular e recebi uma mensagem de Jungkook.

Mensagem on.

— Lisa
— Os pais de Jimin ligaram e avisaram que amanhã vc e a Rosie vão conversar

— Eu sei Goo
— Acabei de falar com o sr. Park.

— Ele te falou o endereço do lugar?

— Não

— E naquele restaurante italiano do lado da sua empresa

— Ata, entendi
— Rosé está aí?

— Não, ta dormindo
— Ela ta dormindo bastante
*Mensagem apagada*

— Oq foi?

— Nada
— Olha, vou dormir ta?
— Até outro dia

— Até Kook

Call off.

Bem, agora eu teria que me preparar psicologicamente para ir ver Rosé, bem, agora eu vou ter que aguentar.

Obrigadas a se Amar • ChaelisaOnde histórias criam vida. Descubra agora