CAPÍTULO 17

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Lisa pov's on.

Hoje era o dia da festa. Era hoje que eu assumiria a filial de me pai de vez, e eu estava muito nervosa.

Acordei como todos os dias, não encontrando Rosé na cama, mas já havia me acostumado.

Desci as escadas e lá estava ela, com seu pijama de Olaf fazendo panquecas. Pera, ela sabe fazer panquecas?

Enquanto ela mexia a massa e olhava a frigideira no fogo, dançava ao som de Lady Gaga. Ela era tão fofa.

— Bom dia. — Eu disse e ela se assustou pois percebeu que eu á vi dançando.

— Bom dia. — Disse e em seguida, virando a panqueca.

— Desde quando você sabe fazer panquecas?

— Não sou só um rostinho bonito, Lisa. — Riu e colocou a panqueca no prato. — Minha avó me ensinou a fazer quando eu tinha 13 anos. Como hoje é um dia especial, resolvi fazer.

— Obrigada. — Beijei sua testa. — Você quer que eu- — Fui imterrompida.

— Eu já disse que posso me aprontar com minha roupas, Lisa. Eu já até separei. Relaxa.

— Ok.

Ela terminou de fazer as panquecas e fomos comer e meu Deus, que maravilhas.

As panquecas estava muito saborosas, Rosé com certeza tinha mão boa na cozinha.

Terminamos nosso café e subimos.

A festa seria as 14:00h. Meus pais me disseram que teria um almoço para eu conhecer os funcionários e tal.

Depois do café, eu e Rosé dormimos o resto da manhã, até a hora do almoço.

Eram 12:00 quando Rosé me acordou para que eu podesse me arrumar para esse evento.

E ela me ajudou com tudo. Ela me maquiou, pontou minhas unhas e fez o meu cabelo. Eu não pude deixar de ajudá-la também. Ajudei ela á arrumar o seu cabelo e com alguns detalhes da maquiagem.

Ela estava linda. Rosé vestia um vestido preto justo com uma meia calça e um salto preto. Seu cabelo estava em um rabo de cavalo alto e ela ainda tinha um casaquinho de pelos. Eu já disse que o vestido tinha as costas abertas. Ela estav fabulosa.

Eu vestia um blazer preto com um vestido preto que cobria até os meus braços.

Saímos de casa ás 13:30 e chegamos lá ás 14:00 em ponto.

Meu pai me apresentou á todos. Conheci os funcionários, sócios e amigos de minha família que eu não fazia a noção da existência.

— Filha, esta é Mina. Será sua assistente pessoal.

— Muito prazer, Mina.

— As suas ordens, senhorita Lalisa. — Se curvou em forma de respeito.

Enquanto eu comprimentava as pessoas, dei falta de alguma coisa. ROSÉ! Onde ela estava? Olhei pelo lugar e á achei cercada de pessoas, parecia bem desconfortável.

— Licença. — Peguei em sua mão.

— Obrigada. — Susurrou.

— De nada. — Susurrei de volta.

— Ah, filha, esqueci de te apresentar. Este é Lee Felix, um dos sócios da empresa.

— Prazer. Finalmente estou conhecendo a famosa Lalisa. — Sorriu.

— Não sabia que eu era famosa. — Ri. — Prazer.

— Perdão. Qual é o seu nome? — Disse perguntando á Rosé.

— Eu?

— Sim.

— Me chamo Roseanne.

— Prazer, Roseanne. Você é muito linda.

— Ah... obrigada.

— Bom, eu vou pegar um drink. Querem alguma coisa?

— Não. Obrigada.

— Ok. E você, Rosé? — Não sei pq, mas o jeito que ele falava com ela enquanto olhava nos olhos dela, me encomodava.

— Não quero nada, mas obrigada.

— Nada. — Saiu.

O resto da tarde foi boa, tirando o fato de Felix não tirar os olhos de Rosé em nenhum momento.

Chegou a hora de eu fazer o meu discurso, eu estava nervosa.

— Agora, a minha filha irá fazer o seu discurso. — Minha mãe disse.

Todos aplaudiram. — Boa tarde, pessoal. Bom, eu sinceramente não treinei isso. — Eles riram. — Quando eu tinha 9 anos, eu vi uma foto do meu pai, olhando papéis. Eu fui questiona-lô e ele disse que foi uma foto tirada sem ele perceber por minha mãe. — Riram novamente olhando para os dois e voltando á prestar atenção em mim. — Então eu perguntei á ele o que ele estava fazendo e ele disse "Trabalhando na empresa". Depois daquele dia, eu não falava em outra coisa. Eu fingia ser uma empresária e ter uma empresa só para mim. Eu não falava em outra coisa, até que um dia, o meu pai me levou na empresa e eu fiquei encantada. Ele me fez assistir uma reunião, apesar de ser demorado era interessante. E foi dali que eu vi que eu queria aquilo para mim. Quando eu completei meus 14 anos e meu irmão foi embora, meu pai me disse que um dia eu teria minha própria empresa, que eu cuidaria de uma filial para ele um dia, e aquilo só fez minha ansiedade aumentar. Então eu só foquei nisso. Estudei administração e me formei. Hoje em dia eu estou casada e realizei o meu sonho, e depois de conhecer todos aqui presentes, eu tenho certeza que ele será maravilhoso.

Todos me aplaudiram. Falei com todos e depois o almoço continuo. Até que...

— Buuuuhh!!!

— Ai! — Me virei e era Jungkook. — O que você tá fazendo aqui?

— Cheguei ontem. Foi bem corrido mas eu vim. Quis fazer surpresa.

— Onde está Jimin?

— Com Rosé. Aliás, quero visitar a casa de vocês.

— Ok, ok, Jungkook.

Nós rimos e aproveitamos o resto da tarde.

O almoço se incerrou as 16:00. Dali nós fomos para casa com Jimin e Jungkook.

Assim que chegamos, Rosé já puxou Jimin para conhecer a casa e eu e Jungkook ficamos na sala.

— Quem diria, hein? Agora você é gerente de uma das filiais Manobal. Que orgulho.

— Obrigada. Isso merece um brinde. — Fui até a cozinha e peguei uma garrafa de Whisky.

— Ah não. Lisa, eu tô dirigindo.

— O Jimin não sabe dirigir?

— Sim.

— Então. Qualquer coisa vocês dormem aqui. Rosé iria amar.

Peguei dos copos e coloquei um pouco para cada.

– Por falar nisso, como vocês estão? Têm se adaptado bem?

— Sim.

— Que bom. Quando eu me casei com Jimin, era muito estranho.

— Foi assim de primeira, mas meio que nos acostumamos na Lua de Mel.

— Tendi. Por falar nisso, pq tinha um chupão no ombro da Rosé?

— Digamos que eu estava aéria. — Eu ri.

— Meu Deus.

Passamos o resto da tarde lá, bebendo, acabamos com duas garrafas. Que saudades de beber até cair com meu amigo.

No final, Jimin foi diringindo para casa e Rosé teve que me carregar até a cama, e isso rendeu uma enchaqueca no dia seguinte. Mas não importava. Eu era gerente da filial de meu pai, finalmente.

Obrigadas a se Amar • ChaelisaOnde histórias criam vida. Descubra agora