Não critiquem as ortografias, a fanfic está sendo revisada aos poucos.
Peço a compreensão de vocês.
Não esqueçam da estrelinha⭐️Paris? Um lugar bem bonito para se viver. Se eu sinto saudades da minha família? Minha grande família sombria? Sim. "Mas você veio morar em Paris por conta de sua mãe, Morticia."
Para ser mais clara Mamãe e papai não queriam que eu mudasse de país e muito menos deixe meus irmãos mais novos, mas as vezes se tornar irritante o fato de ter que seguir os passos de seus pais.
Mamãe certamente cairia morta quando visse o que fiz em meu cabelo, antes preto. Os fios mais claros em tons que tornassem minha pele mais quente, Wandinha ficaria furiosa pelo fato de que sai de uma "total esquisita" para uma "humana?"
Por que Paris? Feioso me perguntou uma vez na bola de cristal, fácil. Paris continha a escola de artes que eu adoro, sem contar que é um lugar romântico e eu odiava isso no começo. Só vim por conta da escola de artes
Lembro-me da minha primeira paleta de tintas, papai sabia muito bem que eu não queria cores normais. As minhas preferidas era...era não, ainda é! Cor de sangue, cores azuis e tons beges e tons escuros.
A cidadezinha de Jericó fazia frio, forcei-me a caminhar até a praça vendo a população toda, acho eu, ali. A estátua derretida depois de uma bela explosão, feito por mãozinha.
A música do violoncelo inebriante tocado a todo vapor por minha irmã mais nova e seu mal humor. As pessoas esbarravam em mim por medo, correndo todos para um lugar seguro.
Quando soube pelo tio Chico que Wandinha havia sido transferida para nunca mais por conta de quase matar o rapaz que trancou feioso no próprio armário, me fez querer rir.
Mamãe estava fazendo seu plano de fazer os filhos seguirem seus caminhos a todo vapor, ela ignoraria qualquer um pelo bem-estar dos filhos e de se mesma. Ela e Wed como eu a chamo, tem uma certa implicância uma com a outra e nem me pergunte o porquê.
Os olhos pretos de Wed focaram na minha imagem, ficando esbugalhados de surpresa. Mas isso não a impediu de continuar a tocar, algo chamou a atenção da garota e eu vi aquilo como oportunidade para sumir de sua frente. Ela vai saber onde me encontrar, ela sempre me encontra, mas nesse caso eu a encontrarei.
Wandinha era grudada comigo, depois que me mudei para Paris ela tratou de me ignorar desde o momento em que entrei dentro do carro.
Caminhei até a loja de café e padaria, estava um pouco vazia. Trazia-me uma paz boa e calma, sentei-me em uma das mesas, mexendo em meu celular vendo as fotos dos meus amigos em uma das baladas de Paris.
— Xxx: Bom dia...deseja algo? — Ergui minha cabeça vendo um rapaz de cabelos castanhos claros (?)
— Eu: Apenas um café por favor de preferência amargo. — Ele me olhou estranho e saiu
Assim que ele voltou com o meu café colocou um pedaço de pão na mesa e sorriu.
— Xxx: Por conta da casa, você deve ter viajado muito para chegar em uma cidade como essa. — Meus olhos encontraram os seus — A desculpa, sou o Tyler.
— Eu: Tem certeza de que eu não sou daqui? — Brinquei
— Tyler: Sim é uma cidade pequena, todos se conhecem. — Assenti
— Eu: Prazer Tyler, sou Elizabeth. — O cumprimentei ele retribuiu apertando minha mão, que estranho.
Não vi nem se quer um detalhe da vida dele, isso nunca me aconteceu. O olhei curiosa e ele retribuiu o olhar franzindo o cenho
— Tyler: Bem-vinda. — Escutamos os sinos na porta e eu já sabia quem era, larguei a mão dele.
— Wandinha: O que faz aqui?! — Disse grossa e curta como uma verdadeira felina.
— Eu: É bom vê-la, você cresceu. — Tomei um pouco de café
— Wandinha: É claro que cresci ou você acha que continuaria como criança para sempre? Vale ressaltar que você me abandonou quando eu tinha onze anos. — Revirei os olhos vendo o Tyler parecer confuso
— Tyler: V-vocês se conhecem?
— Eu: Erro meu, desculpe. — Sorri simpática como mamãe sempre faz
— Wandinha: Pedir desculpas é para os fracos e pelo o que estou vendo você é fraca. — Umedeci os lábios
— Eu: Como estava dizendo, sou Elizabeth Addams. Irmã mais velha — Apontei para Wed — Dela.
— Tyler: Mas vocês não se parecem. — Ri
— Wandinha: Nos parecíamos muito antes dela fazer essa atrocidade nos cabelos — Apontou pros meus cabelos — Mamãe te matara ao ver a cor de seus cabelos e eu adoraria ver isso
— Eu: Ela nem saberá que estive aqui. Se você não contar é claro. — Na verdade ela ia saber, afinal estava aqui por causa dela.
— Wandinha: O que faz aqui?
— Eu: Papai me pediu para vim a Jericó.
— Tyler: Vou voltar as minhas tarefas — O observei sair
— Wandinha: Para que ele pediu? — A ignorei
— Eu: Bela arte que você fez naquela estátua, mas me parece que você está encrencada — Ela olhou para porta — Boa sorte.
Ela se levantou ao ver a diretora e então eu sumi, voltando para o hotel na qual estou hospedada até meus pais me apresentarem a diretora Weens.
Retirei minhas roupas afim de tomar um banho quente e assim fiz. Quando foi a noite senti a necessidade de dormir, mas quando estava cochilando escutei um grito masculino abafado como se um homem estivesse se afogando ou gritando de baixo d'água.
Esfreguei meus olhos sentando-se de frente a tela branca passando a tinta vermelha, deixando minha mão me guiar.
~ Dia seguinte ~
Hoje era o Dia dos Pais na escola de nunca mais, ver um monte de pais juntos no mesmo lugar não favorecia a minha sanidade mental.
Caminhei pela a entrada do local vendo o carro preto de meus pais, feioso saia do mesmo e quando me viu correu até a mim, deixando nossos pais confusos.
— Eu: Pug! — Baguncei seus cabelos pretos
— Feioso: Como senti sua falta, Eli! — Apertou-me e eu retribuiu
— Eu: Eu também senti a sua, seu fedido. — Sorri
— Mamãe: Diga me não estou vendo isso, Gomez! — Colocou a mão na testa de modo dramático fazendo todos nós olhar
— Eu: Não exagera, mamãe. — Papai chamou minha atenção
— Papai: O que você fez no seu cabelo minha preciosa? — Sua mão tocou em meus fios de cabelos
— Eu: Você não gostou? — Ele negou — É permanente que pena!
— Mamãe: Há Gomez, acho que vou desmaiar. — Minha mãe fingiu um desmaio fazendo meu pai segurá-la.
— Papai: A querida! — Revirei meus olhos ao ver eles se beijarem
— Eu: Tudo bem mamãe, pare com isto é apenas brincadeira. — Retirei a peruca jogando para tropeço que segurou a peruca
— Mamãe: Você quase me mata do coração, Elizabeth. — Se aproximou e então seus braços me agarraram — Pelo menos minha filha mais velha gosta de ser abraçada. Como anda seus poderes?
— Eu: Mãe a telecinese ela tá boa, já as minhas...— Parei de falar — visões estão boas!
Menti e ela assentiu acreditando, mas eu sei que ela não acreditou. Era estranho, eu sempre vejo as coisas das pessoas, mas o Tyler...eu não consegui ver e nem sentir.
.....
VOCÊ ESTÁ LENDO
The eyes behind the monster // Tyler Galpin
Mystery / Thriller➢ 𝑃𝑙𝑎𝑔𝑖𝑜 𝑒 𝑐𝑟𝑖𝑚𝑒, 𝑎𝑑𝑎𝑝𝑡𝑎𝑐𝑎𝑜 𝑠𝑎𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑖𝑏𝑖𝑑𝑜𝑠! • ➢ Capa feita por mim! ➢ Talvez gostar de um humano seja o fim da minha vida, mas ele não era apenas um humano, não precisou me contar. Eu vi atrás dos olhos medrosos e ra...