; Prólogo

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( ★ Sam's Narrator

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( ★ Sam's Narrator

— E VOCÊ VAI TOMAR NO OLHO DO SEU CU. - o vozeirão feminino ecoou pelo apartamento na sala de estar onde se encontrava o grupo de amigos.

— QUANDO O BOLSONARO GANHAR EU VOU ESFREGAR NESSA SUA CARA DE COMUNISTA SEM VERGONHA. — revidou a voz masculina

— EU QUERO VER ENTÃO, EU QUERO VER SE VAI SER ASSIM, ALECRIM DOURADO.

A briga em questão não era de se impressionar : Nevra e Sam estavam brigando mais uma vez ( e pela trigésima vez, a briga era sobre política).

Na sala se encontravam também os amigos dos irmãos : Castiel, Armin e Chani. Os três amigos se encontravam em completo silêncio ( e algumas risadas), por já terem o costume de verem essa briga constantemente, coisa que era óbvio que aconteceria naquele dia 08 de agosto por causa da participação do então presidente Jair Bolsonaro no Flow podcast.

— É POR ISSO QUE EU TENHO CERTEZA QUE VOCÊ É ADOTADO, NÃO É POSSÍVEL QUE EU POSSA SER IRMÃ DE UM SER HUMANO TÃO BURRO QUE NEM VOCÊ. — disse Sam irritada colocando o dedo na cara de Nevra

— EU NÃO CARREGO O PESO DE VOTAR EM UM LADRÃO - Nevra confrontou ficando frente a frente à irmã.

— CARREGA SIM, PORQUE PRA VOCÊ SER TÃO BURRO, O BOLONARIO SÓ PODE TER ROUBADO OS SEUS ÚLTIMOS NEURÔNIOS - bradou Sam com ódio.

— Acho melhor vocês dois irem se acalmando. — Castiel colocou a mão no ombro de Sam tentando acalmar a amiga que sempre se estressava com os apoiadores do presidente.

Castiel era melhor amigo de Sam e  já estava acostumado a separar as brigas da amiga ( mesmo apoiando todos os discursos dela em meio às brigas).

Sam respirou fundo com os olhos cheio de ódio e sentou-se no sofá, pegando sua taça de vinho e dando um grande gole na bebida.

— Se você abrir sua boca pra falar mais alguma merda, vou pegar essa TV e enfiar no olho do seu cu. - A garota falou olhando diretamente para o irmão que ainda estava de pé no meio da sala.

Nevra cogitou a possibilidade de dar uma resposta, mas viu que não valia a pena. Sentou- se na poltrona ao lado do sofá e ficou em silêncio voltado ao podcast enquanto tomava seu vinho.

" Eu peço força pra resistir porque é foda. É foda..."

— Esse que é meu presidente. - Disse Nevra em meio risadas, esvaindo felicidade.

Sam deixou seu vinho na mesinha do meio e se levantou bruscamente do sofá indo em direção à TV.

— Não diga que eu não avisei.

( ☯ Nathaniel's Narrator

Nathaniel levantou-se meio tonto de sua cama, o relógio marcava exatamente 21:30h, o loiro foi até o banheiro de sua casa e fez suas higienes básicas como escovar dentes, tomar um banho e se arrumar.

Saiu do quarto aproximadamente as 22:05h, ouviu um barulho alto vindo da sala de estar e foi averiguar a situação.

Chegando na sala, avistou Lynn e Mateus sentados no sofá, assistindo algo que ele não conhecia na TV.

— Finalmente a bela adormecida acordou, não cansa de ficar na cama não? - Lynn falou logo que colocou os olhos em Nathaniel.

— Você tem inveja porque você não pode fazer o mesmo que eu né? - Deu uma risadinha maléfica para a amiga e foi até a cozinha que era junta da sala de estar.

Na porta da  geladeira pode ver um papel colorido, o qual pegou e viu o seguinte recado.

" Me busque às 5:00, temos que estar no aeroporto até às 6:30.

-Ambre "

Amassou o papel e jogou no lixo, o mesmo sempre foi bom de memória então lembraria com facilidade do horário estipulado.

Nathaniel estava um pouco tedioso para viajar, o mesmo nunca havia saído do Rio de Janeiro muito menos para ir ao Rio Grande do Sul, lugar que sempre ouviu poucas e boas dos ocorridos de lá mas, o loiro não tinha escolha. Sua querida irmã queria sua companhia na viagem à trabalho que a mesma estaria fazendo durante algumas semanas, Nathaniel que sempre foi um irmão babão, aceitou na mesma hora o convite.

Nathaniel pegou um copo d'água e se apoiou na bancada que separava a sala da cozinha, enquanto observava a TV.

— Quer assistir com a gente? - Mateus olhou para o amigo que não parecia muito interessado no programa.

— O que é isso? - Deu um gole em sua água, esperando a resposta de seu amigo.

— Podcast com o presidente, esse cara só fala merda.

— Não curto política, valeu. - Pegou seu celular e começou a ver algumas mensagens pendentes.

Nathaniel não gostava e muito menos se envolvia com o assunto política. Ele tinha um único pensamento que era : Bons ou maus, todos irão roubar.
O garoto pensava que era idiota a idolatria por políticos e por isso não dava bola.

Após alguns minutos mexendo no celular, pode se ouvir alguém batendo na porta de casa.
Vendo que as batidas continuavam mesmo depois de alguns segundos sem resposta, o loiro decidiu atender a porta, indo até a mesma e a abrindo.

— Até que enfim, já estava pensando que estava sendo evitada. — Disse Melody de braços cruzados na frente de Nathaniel.

Melody era uma amiga antiga de ensino médio de Nathaniel. O mesmo nunca havia visto ela além de uma boa amiga mas depois de muita insistência da mesma, resolveu dar uma chance para a garota.
Nathaniel ainda não conseguia ver com ela uma relação sólida ( mesmo que ela visse isso), gostava muito dela mas não sentia o sentimento louco de amor mas, ficava com ela pois gostava da companhia da mesma.

— Tudo bem Melô? — Puxou a mesma apenas com um braço para um abraço rápido que logo foi desvencilhado pela mais baixa.

— Tudo sim e você? Vim ver um pouco você já que irá viajar amanhã de manhã. — Nathaniel fechou a porta que havia atrás dele e começou a andar com Melody pela rua.

— Eu pensei em te mandar uma mensagem hoje mas estava na correria, mal aí.

— Tudo bem, sei que deve estar ocupado esses últimos dias. — Disse dando a mão para que andassem de mãos dadas pela rua. — Ansioso para a viagem?

— Nem tanto, só tô indo pra acompanhar a Ambre mesmo.

— Espero que você não tenha nenhuma paixão momentânea nesse tempo longe de mim, Carello — Falou apontando para o mais alto.

— Acha mesmo que vou te substituir? — Disse colocando agora seu braço em volta da mesma.

— Não duvido nada vindo de você.

— Eu não sou desse jeito tá bom? — Deu um sorrisinho e parou no meio da rua. — Pode ficar tranquila, não vai acontecer nada nessa viagem. — Deu um selar na boca da mesma e terminou com um sorrisinho de canto.

A mesma retribuiu o sorrisinho e puxou o loiro para agora um beijo mais profundo e apaixonante.

Gatinha comunista - Ily Nathaniel!Onde histórias criam vida. Descubra agora