chapter eight

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《 Finney Blake 》

Fui pra escola sozinho, pois quando cheguei na casa de Vance, sua mãe havia dito que ele já havia ido com alguém. Provavelmente é o Bruce.

Traidor, nem pra avisar!

Passei por eles (Vance e Bruce) e acenei de longe, não queria atrapalhar seja lá o que tivesse acontecendo.

Caminhei até meu armário, lembranças do dia anterior preencheram minha mente, fazendo eu soltar um sorriso bobo. Robin e eu passamos a tarde toda na sala (como quase todos os dias) assistindo filmes infantis com o Enzo. Depois do mais novo dormir e uma hora antes do tio de Robin chegar e eu precisar ir pra casa, o moreno e eu ficamos em seu quarto dando uns "amassos".
Beijar Robin era como uma droga, e eu já estava dependente dela.

- Que sorrisinho é esse? -tomei um susto com uma voz feminina ao meu lado

- Puta merda, Donna! -levei a mão ao peito- você me assustou!

- Percebi. -ela sorriu- e você ainda não me respondeu.

- Ah, nada de mais. -fingi indiferença- só acordei feliz.

A essa altura já estávamos em frente ao meu armário, abri a porta azul e comecei a guardar alguns livros dentro da mochila. A maioria das minhas coisas escolar eu deixo no armário da escola, assim não preciso levar tanto peso.
Um pedaço de papel caiu do meu armário, e me abaixei pra pegar.

Antes que eu pudesse questionar em voz alta, o sinal tocou, indicando que iria começar as aulas.

- Você vem? -ele perguntou apontando pro corredor

- Pode ir, vou daqui a pouco.

Ela assentiu e saiu, me deixando sozinho. Algumas pessoas passavam por ali pra ir pra sala de aula, e eu ainda estava parado em frente ao armário, observando o papel.
Antes que eu pudesse abrir a folha em minhas mãos, puxaram ela de mim. Me virei pra trás e dei de cara com Robin.

- Me devolve, Arellano! -tentei pegar o papel, mas eles desviou

- Tem alguém arrasando corações! -Robin soltou uma risada

Revirei os olhos com sua fala, e fiquei ainda mais curioso com que porra estava escrito naquela pequena folha.

- Gosto da forma como você acelera meu coração, e de como você o acalma. -Robin lia em voz alta, para que eu pudesse ouvir- uau... -Arellano murmurou- essa pessoa realmente está apaixonada por você.

(N/A: esse trem ali em cima não é meu, peguei no pinterest)

Nada disse, apenas arranquei o papel de sua mão e guardei no bolso da minha calça, logo fechei a porta do armário.

- O que tá fazendo fora de sala? -perguntei

- Vim te convidar pra matar aula comigo. -Arellano sorriu

- Deixa eu ver... não. -assim que sai do lugar senti meu pulso ser puxado

Robin havia pegado em minha cintura e me prensado no armário.

- Por favor, gatinho... -sussurrou manhoso em meu ouvido, resultando em um calafrio por todo meu corpo- só hoje! -ele desceu seu rosto pro meu pescoço e logo pude sentir seus lábios em contato com a minha pele

Ele beijava ali de forma lenta, enquanto eu só conseguia arfar.

- R-Robin, para. Alguém pode ver. -tentei o afastar, mas foi em vão

- Paro se você aceitar!

Por Deus, Robin não iria parar nunca, porque eu não queria pedir pra ele parar, mas era necessário. Ainda estávamos na escola e em um lugar que qualquer pessoa pudesse nos pegar no flagra.

The babysitter - Rinney -Onde histórias criam vida. Descubra agora