chapter seven

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《 Vance Hopper 》

Depois das aulas me despedi do Finney e fui encontrar com Bruce.
Ele estava lindo naquela roupa do time de baseball.

- Você veio mesmo! -Bruce disse sorridente

- Foi o que nós combinamos! -sorri pro moreno também- você tá-

- Yamada, o treinador está chamando! -um cara do time chamou por Bruce, me interrompendo

Não sei se fico puto ou dou graças a Deus.

- Boa sorte. -disse antes que ele pudesse sair

- Valeu, Hopper.

Bruce se virou pra sair e eu o acompanhei com os olhos.
Soltei um sorriso bobo e fui me sentar na arquibancada, onde estava cheio por sinal.

[...]

Se perguntassem o que está acontecendo na minha frente nesse exato momento, eu não iria saber responder. Esportes definitivamente não são meu forte.
Só sei que estou torcendo pro Bruce, mas silenciosamente, é claro. Vez ou outra Yamada olhava pra arquibancada e sorria pra mim, e eu fazia o mesmo com um pouco de vergonha.

Nunca me imaginei gostando de alguém, principalmente de um menino. Quando me descobri pan, não foi uma coisa confusa pra mim e nem fiquei em negação de quem eu era (sou) eu só... aceitei. Poucas pessoas sabem, e quando digo poucas, estou me referindo apenas a Finney e minha mãe.

- Vai, Bruce! -alguém gritou ao meu lado, quase me deixando surdo

Bruce balançava seu taco, prestes a rebater a bola. Eu olhava tudo ansioso, torcendo pra que Yamada acertasse. A bola foi lançada e Bruce rebateu com tudo, jogando o objeto redondo longe. A platéia gritou e o asiático foi abraçado por seus colegas do time, me causando uma sensação estranha.

(N/A: ciúme cof cof)

As pessoas estavam indo embora, esperei a multidão se desfazer pra levantar e ir até o asiático.
Bruce veio correndo em minha direção e pulou em meu braços, fazendo-me ficar sem reação. Antes que ele pudesse se afastar abracei sua cintura. Eu não podia ver, mas sabia que ele estava sorrindo largamente.

- M-me desculpa. -ele sorriu sem graça depois que se desgrudou de mim

Bom saber que não sou o único que gagueja.

- Tudo bem! -sorri pra ele, que tinha um tom avermelhado nas bochechas- você mandou muito bem! Parabéns!

- Obrigado, Vance.

Naquele momento parecia que não havia mais ninguém além de nós dois ali, nossos olhos estavam focados uns nos outros. Azul no preto, preto no azul.

(N/A: não sei se os olhos do Tris é preto ou castanho escuro, masok)

- Eu... eu vou me trocar pra irmos. -Bruce disse, fazendo nós sairmos da nossa "bolha" -se importaria de esperar?

- De jeito algum, vai lá. -dei um meio sorriso pro moreno

- Ok, volto já. -retribuiu meu sorriso e saiu, me deixando lá sozinho, totalmente perdido em meus pensamentos

[...]

- Espero não ter demorado muito. -Bruce falou assim que se aproximou

- Imagina. -me levantei de onde estava sentado- nem parece que cê saiu.

- Agora tô me sentindo o flash. -Bruce disse, arrancando um sorriso meu

- Tá, eu exagerei um pouco. -revirei os olhos- mas o que eu quis dizer foi que você não demorou.

- Eu entendi. -ele riu também- só estava brincando.

Começamos a caminhar em passos lentos, por sorte o sol não estava tão quente.

- Você joga pinball ou algum outro jogo? -perguntei

- Na verdade, não.

- Primeira vez indo ao fliperama?

- Já fui uma vez, porém faz tempo. -Bruce coçou a nuca- meu lance é mais esportes.

- Sou totalmente ao contrário, curto mais jogos. -rimos em uníssono- como sabia que eu jogava pinball?

- Vejo você jogando as vezes. -deu de ombros- não sei se sabe, mas te chamam de "Vance do pinball" por aí. -riu

- Já ouvi falar. -e sinceramente, apelido ridículo, gostaria muito de saber quem foi o bosta que inventou isso

Assim que abri a porta da loja o sino fez barulho, indicando que alguém tava entrando (ou saindo). Saí da frente pra que Bruce passasse primeiro, o mesmo sorriu e agradeceu antes de entrar.

(N/A: a fadinha é cavalheiro!! Aprendam meninos/meninas)

- Refrigerante? -perguntei ao Yamada enquanto ia até o frezzer cheio de bebidas que haviam ali

- Sim, por favor. -respondeu gentilmente

- Coca? Guaraná? Fanta? -perguntei enquanto abria a porta do frezzer

- Fanta.

- Qual?

- Laranja.

Peguei duas latinhas, uma fanta laranja pro Bruce e uma coca pra mim.
Fomos até o caixa pagar pelos refris e aproveitamos pra comprar fixas pra alguns jogos.

- O que você quer jogar? -perguntei parando em frente ao asiático, mas não muito perto

- Sinceramente... eu não sei.

- Quase primeira vez, esqueci. -dei um sorriso de canto- hm, deixa eu ver... Street Fighter?

- Parece legal, pode ser.

- Ok, vamos lá. -agarrei em sua mão, porém nossos dedos não estavam entrelaçados

Quando chegamos em frente à máquina, pus uma ficha.

- Vem pra cá. -saí de frente da maquina, para que o Yamada pudesse tomar o meu lugar- aqui é por onde você vai fazer o boneco se mexer, e ali, onde você tem que apertar pra ele da socos.

Ele assentiu com a cabeça e se ajeitou pra começar.

[...]

- Obrigada por hoje. -Bruce agradeceu- me diverti bastante.

- Não precisa agradecer... e me diverti bastante também.

Estávamos em frente à sua casa, já que insisti pra que ele me deixasse leva-lo.

- Bem, eu já vou entrar...

- Tudo bem. -sorri- tchau, Yamada.

- Tchau, Vance do pinball. -ele riu e beijou minha bochecha

Não surta! Não surta! NÃO SURTA!

Bruce olhou pra mim uma última vez antes de entrar em casa.

× • × • × • ×

Oi pessoas bonitas!

Resolvi que não vou dar reatar com a fic de rinney "yo soy tuyo", por motivos de não ter animo e nem criatividade. Agradeço muito a quem leu e gostou, obrigada pela motivação, pelo carinho e pelos elogios, vocês não sabem quão boba eu ficava. E peço perdão por desistir dela. Vou pôr algumas coisas de lá aqui.

The babysitter - Rinney -Onde histórias criam vida. Descubra agora