[CONCLUÍDA; +18] O movimento do corpo conta aquilo que ninguém tem noção. A coreografia de Jeon Jungkook é um segundo ponto para o fascínio nascer entre o vazio de Kim Taehyung.
Uma atração que não pode ser quantificada ou explicada. A troca de olh...
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Alguns hematomas roxos pintam as mãos de Kim Taehyung, recentes. Perto do polegar onde existe um anel de prata, é notável que os ossos estejam saídos para fora, o que é um sinal de magreza extrema. A comida tem sido difícil de ser engolida, costuma enjoar. Taehyung tem estado numa péssima fase, mas o que realmente importa? Não é como se para ele fosse um grande problema quando existe um buraco em seu peito.
Ignorando as marcas, ele enfia as lentes de contato nos olhos. São cinzentas tal como sua alma, uma cobertura pesada. Não deveria estar onde se encontra. Não deveria de jeito algum, porém Jimin insistiu. Pediu para que Taehyung deixasse o passado para atrás e o acompanhasse, sendo que Park é um dos organizadores do evento de dançarinos e outros convidados importantes.
Algumas lágrimas escorrem pelas bochechas rosadas por conta do calor. Observa seu reflexo e tira notas dos seus mínimos detalhes insignificantes; a choker de seda transparente, os brincos de pérolas, o cabelo encaracolado preto, o contraste da noite. Tem um ar cristalino, puro, mas é uma ilusão. Taehyung não passa de um ser vazio. É uma máscara superficial, bem montada para cada indivíduo do espaço pensar que tudo está bem. Taehyung continua a ser um cara dedicado e fascinante, excluindo a dedicação.
O nariz perto do espelho fica baço com a rajada de oxigênio que leva. Kim combate consigo mesmo, tem estado no quarto reservado pelo amigo por quase quarenta minutos, somente olhando para si e procurando objetivos de vida, algo animador que possa retirar de si dos ombros todo o peso colocado pela mente como um castigo.
Nada encontrado.
O melhor será continuar, frívolo. Misturar o passado com o presente é e sempre foi uma ideia terrível. Taehyung admite sentir inveja de cada dançarino que se movimenta com maestria, deixa o corpo ser acompanhado pelas emoções. Esse é o problema. O bloqueio mental não deixa o Kim mover as partes do corpo com excelência, deixando-se levar pelo momento. É quando se tem a certeza do quão insignificante passou a ser. A quanta inferioridade fez de si o que é agora. O Kim Taehyung, aquele dançarino invejável, sensual, um modelo de elegância, passou por uma bomba com contagem regressiva.
Passou a caminhar com lentidão. Agora, é apenas um ser entre muitos outros cheios de qualidades elogiáveis. As únicas coisas de alto valor são as jóias que carrega em si, o preço mais elevado que a vida. Tão irrelevante…
Está cansado e quer descansar. Sempre quer dormir. De super animado a desanimado em dobro. Como as pessoas mudam em curtos períodos de tempo. Chega a ser triste, trágico. As questões já não são aprofundadas como antes, agora não passam de um grande nada sem importância alguma. Esses momentos deixam Taehyung na merda, mostram o que inútil ele será daqui para a frente. E, sem escolha, ele tem que seguir para o salão.
