capitulo 14

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"Rookwood?" Tom repetiu. Para Harry, o homem parecia quase... estupefato. "Está morto?"

"Sim, meu senhor," Lúcio respondeu hesitantemente, seus olhos piscando para a forma sentada de Harry antes de se voltar para seu senhor. "Sua esposa descobriu seu corpo em sua porta. Ela me mandou uma coruja, dizendo que era urgente. Ela não sabia mais o que fazer."

Harry desviou o olhar do aristocrata e estudou a expressão fechada do Lorde das Trevas. O homem obviamente estava cambaleando com a perda de seu espião Inominável. Afinal, os Inomináveis ​​eram leais ao Ministério, quase insanamente leais. Seria impossível pegar outro par de olhos dentro dos laboratórios Inomináveis. "Eles sabiam," Harry murmurou. Olhos vermelhos olharam para Harry do outro lado da mesa. "Eles sabiam que estávamos na França. E eles sabiam que tinham um espião em suas fileiras. De alguma forma, eles descobriram que era Rookwood.

Tom permaneceu em silêncio, com os olhos distantes. Lucius permaneceu parado na porta do pátio, observando os dois bruxos de cabelos escuros diante dele.

"Eles provavelmente mudaram os laboratórios de novo, Tom," Harry começou, preocupado. Ele perdeu as sobrancelhas erguidas de Lucius quando Harry se dirigiu ao Lorde das Trevas pelo primeiro nome.

"Eles provavelmente têm, sim", Tom acenou com a cabeça uma vez.

"Mas... Remus Lupin... eu preciso tirá-lo daqui. Eu estava tão perto ontem. Tão perto. Imaginar estar a apenas alguns centímetros do lobisomem o deixava enjoado. Porque ele sabia, com certeza, que os Inomináveis ​​haviam mudado seus laboratórios mais uma vez.

"Na guerra, Harry, é preciso sacrificar coisas, sacrificar pessoas."

Olhos verdes brilharam. "Eu já sacrifiquei o suficiente, Tom. Meus pais, meu padrinho, minha confiança... Não quero sacrificar a única pessoa que poderia trazer de volta um pouco dos meus pais. Ele precisa de mim. Meus pais morreram na tentativa de salvá-lo.

Tom olhou para ele sombriamente, apoiando as costas retas na cadeira. Seus longos dedos afilados acariciaram a borda da mesa. Harry se recusou a se afastar de seu olhar. "O que você espera que eu faça, Harry?" O homem praticamente ronronou sombriamente. "Eu não tenho nenhum espião. Não sabemos onde estão os laboratórios agora. E você não está pronto para entrar em batalha."

Harry fechou os olhos, apertando a mandíbula. "Quem pode determinar se estou pronto? Você ou eu?" Ele perguntou bruscamente, tentando controlar seu temperamento. Ele estava pronto. E maldito Tom Riddle se ele pensava que não era.

"Discutiremos isso mais tarde", sibilou o homem.

"Assim como vamos discutir os outros Magi?" Harry rebateu, abrindo os olhos. O Lord das Trevas estava em posição de sentido, pronto para falar com Lucius até que Harry abriu a boca. O Senhor virou a cabeça lentamente, a expressão em seu rosto revelando sua raiva silenciosa. Harry manteve o queixo erguido, desafiando o olhar vermelho.

"Outro Magus?" Lúcio Malfoy suspirou. Riddle manteve seus olhos semicerrados em Harry, nada divertido. "Diga que não é assim, meu senhor. Dois Magos?

Harry se afastou do rosto cheio de raiva de Tom e olhou para Lucius. "Sim. Ele..." uma mão fria agarrou sua mandíbula, apertando. O rosto de Harry foi forçosamente virado para Tom. O homem estava curvado em sua cintura, seu próprio rosto empurrado para o da Grifinória.

"Eu disse que discutiremos as coisas mais tarde. Silêncio . Com um último olhar de advertência, Tom soltou o queixo de Harry. "Vou acompanhá-lo até a casa de Rookwood, Lucius. A partir daí vou convocar uma reunião. O Ministério está ficando ofensivo. Precisamos mostrar a eles que não estamos ameaçados."

não se pode quebrar o silencioOnde histórias criam vida. Descubra agora