A humanidade certamente já viu grandes figuras em toda a sua existência mas apenas algumas puderam ser chamadas de "Grande".
16 figuras usando mantos negros e máscaras de ópera aparecem ao redor de uma mesa redonda, a mesa negra com runas azuis cravadas de decoração, a sala onde estão é dourada e bem decorada. Nenhuma das figuras se moveu ou falou, ou melhor, não conseguiam, isso até uma três novas figuras entrarem. A primeira figura é claramente o mais velho e o líder, portanto vestes negras e um longo casaco vermelho com detalhes dourados apoiado nas costas, seu longos cabelos e barba grisalhos presos em tranças, o olho esquerdo azul e o direito coberto por um tapa-olho preto com o símbolo "X" marcado nele. A segunda figura é a mais alta e visivelmente mais forte, seus cabelos longos e barba ruivos e olhos azuis, vestindo roupas negras peludas, portando um cinto e luvas muito parecidas, em suas costas, um machado de batalha nórdico, decorado com runas remetentes ao trovão e tempestade. A última figura é um homem mais alto que o primeiro mas mais baixo que o segundo, com longos cabelos loiros e olhos verdes, orelhas pontudas lembrando de um elfo, cicatrizes de queimaduras podem ser vistas no lado esquerdo do seu pescoço e cobrindo parte da bochecha, usando roupas azuis, vermelhas e pretas e uma capa verde de tecido, uma espada guardada na bainha em suas costas.
– Bom, é bom ver que estão todos aqui. – A primeira figura falou, a sua voz emanava poder e sabedoria. A figura puxou três assentos e ele e seus companheiros sentaram-se. – Bem-vindos ao Eljudnir! Eu sou Odin, o Pai-de-Todos. E estes são o meu filho Thor e o meu amigo Freyr.
Thor resmungou enquanto Freyr sorria, o Deus Vanir foi cutucar o Aesir com o cotovelo rindo mas afastou-se quando Thor pousou a mão no machado.
Uma das figuras tirou o manto e a máscara revelando um homem moreno baixo com curtos cabelos e olhos claros, portando uma armadura dourada grega. Aquele é Alexandre III da Macedónia mais conhecido Alexandre o Grande.
– Pra que estamos aqui? O que é aqui? Até onde eu me lembro, encontrava-me em paz nos Campos Elísios.
– Tudo a seu tempo. Deuses ou mortais, vocês gregos são sempre tão impacientes. – Odin disse, seus corvos Munnin e Huggin voaram até seus ombros, Munnin tem detalhes azuis na asa esquerda enquanto Huggin tem detalhes vermelhos na asa direita. Enquanto isso, seus lobos Geri e Freki, idênticos um ao outro, se sentaram um de cada lado ao lado de Odin. – Vocês estão aqui para lutar.
– Lutar? Como assim? – Outra figura se revelou, Ivan III, usando um longo casaco vermelho e luvas e botas pretas, olhos e curtos cabelos negros. – Se eu não me engano todos nós estamos mortos, incluindo vocês deuses, então porque?
– Isso... pode descobrir se ganhar o torneio. – Freyr respondeu. – Basicamente, é um torneio. 1 contra 1, quem vencer vai ganhar uma recompensa e claro descobrir porque está aqui. – O tom otimista e alegre do Deus fez parecer muito mais fácil do que era.
– Mas porque? – Outra figura se levantou. Cabelos castanhos até os ombros, olhos azuis como cristais e pele clara, usando roupas da realeza azuis, brancas e dourada. Tamar da Geórgia falou. – Se vocês querem um de nós, não podem discutir sobre isso, não podemos descansar? Nem após a morte? – A mulher tinha um tom um pouco tímido e era visível seu nervosismo.
De repente, o nervosismo foi substituído por medo quando uma lança dourada parou bem na frente dela, a lança Gungnir. A lança rapidamente voltou para a mão de Odin e assumiu a forma de um cajado.
– Perdão minha jovem, eu me exaltei. Vocês todos têm uma coisa em comum, todos são chamado de "Grande", eu quero ver os maiores na arena. E porque a luta é bastante simples, somos nórdicos, aesir para ser mais específico, nós vivemos para lutar e morrer em batalha, essa é a maior honra que um aesir pode ter. – Odin apontou para o coração de Tamar com o cajado. – A vossa "Grandeza" é o vosso poder, eu quero saber tudo sobre esse poder.
Risos romperam pela sala. Todos na sala se viraram para a figura, todos foram tirando seus mantos e máscaras enquanto a figura rindo parava.
A figura é um homem negro com longos cabelos castanhos e olhos pretos, usando trajes indianos brancos e vermelhos. Aquele homem é Ashoka, o Grande.
– Grandeza é? Eu gostei! É realmente incrível não acham? Os maiores a lutar, o único propósito é ser declarado como o maior, eu acho... Que vai ser incrível. – O governante indiano deu um grande sorriso, contagiando todos os outros que começaram a concordar.
– Perfeito, então acho que estão prontos para ver as batalhas. – Freyr sorria enquanto falava, puxando um pano que revelou um quadro com todas as lutas, 'esse torneio vai ser incrível' ele pensava. – TA-DA!
Alexandre III da Macedónia
VS.
AshokaJalaludim Maomé Aquebar
VS.
Ciro IICatarina II
VS.
Ivan IIICharlemagne
VS.
Kublai KhanConstantino I
VS.
Ramsés IIYu
VS.
Luís XIVSargão de Acádia
VS.
Tamar da GeórgiaKamehameha I
VS.
Albertus MagnusAlexandre olhou para a lista e depois para Ashoka que caminhava até ele sorrindo.
– Bem, eu não pensei que ia ser o primeiro a lutar mas pelo lado bom, não vou ter que esperar tanto tempo. – Ashoka parecia bem tranquilo para a situação. – Só quero saiba que independente do resultado, vai ser uma honra lutar contra você.
Ashoka estendeu a mão para um aperto e Alexandre sorriu enquanto aceitava o aperto.
– Eu também espero. – O rei da Macedónia não sabia o que ia acontecer, mas isso não importava pra ele, tudo que importava era a luta em si.
Continua...
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O Grande Torneio | A Batalha dos Maiores
Ficção Geral*Inspirado em Tenkaichi* Várias pessoas já receberam o título de "Grande". Rei, generais, filósofos, todos reconhecidos pela sua grandeza. Mas quando invocados, iremos descobrir quem é o "Maior". O Grande Torneio, a batalha para decidir quem é o mai...