"Ta, ta. Mãe...Mãe, eu entendi. Eu também te amo e não vou destruir a casa." Eu entrei no mercado sendo obrigado a ouvir as baboseiras que minha mãe falava no telefone.
Depois de um tempo apenas concordei com ela e desliguei o telefone. A situação com ela não poderia ficar pior do que já estava. Depois de desligar o telefone, fui direto para o corredor de bebidas. O 'corredor do paraíso', como Calum gosta de chamar. Eu não me considero um bêbado. Eu nunca bebi até cair ou algo assim. Eu sempre bebo apenas o suficiente, diferentemente de meu melhor amigo, que bebe pra caramba. Ele tem incontáveis historias de como ele ficou bêbado e fez coisas inacreditáveis, como quase fazer um strip no meio de uma festa. Sim, um strip. Ele estava tão bêbado naquela noite que eu mal consegui faze-lo voltar pra casa. Foi engraçado, porque todo mundo riu da cara dele na segunda feira. Teria sido uma lição pra ele, e ele poderia ter aprendido algo com isso. Mas ele nunca aprende. Continua bebendo como um maluco. Tanto que eu já me acostumei com isso, afinal, sempre sobra pra mim esconde-lo da mãe dele e leva-lo pra casa. Eu faço isso porque eu o amo, porque se eu não amasse, eu o deixaria no meio da rua vomitando as tripas, ou pior. Eu o entregaria pra mãe dele.
Terminei a passagem pelo corredor do paraíso com 30 garrafas de cerveja e duas de vodka. Contando com as que os convidados levariam, teriam mais ou menos 250 cervejas, então nem me preocupei. E eles bebem pra caralho, então eu duvidei que sobraria alguma coisa no final. Peguei alguns salgados e coisas de comer para a festa. Fui para o caixa. Paguei. coloquei as coisas no carro e fui pra casa.
***
Cheguei em casa e comecei a colocar as cervejas nos coolers. A campainha tocou. Só podia ser o Ash.
Eu abri a porta e vi Ashton Irwin me encarando com sacolas de plástico nas mãos cheias de bebidas.
"Pronto pra festa da sua vida, Hemmings?" Ele me encarou e sorriu. Ele sabia sorrir de um jeito que ninguém mais sabia.
"É claro, Irwin." Eu disse, fazendo um gesto com a cabeça pra que ele entrasse. "O que você trouxe?"
"Vodka e cervejas." Ele entrou e eu fechei a porta. "Eu liguei pro pessoal, 90% confirmou presença. 64 pessoas, o que da o total de 384 cervejas, isso se cada um trouxer as seis que foram pedidas."
"Você é bom com esse negocio de festas." Eu peguei as sacolas e fui até a cozinha guardar as bebidas no freezer.
"Meu pai é dono de uma empresa de eventos, seu idiota!" Ele gritou da sala, onde estava sentado no sofá checando a lista dos afazeres.
"Eu sei." Eu disse, retornando a sala e sentando ao seu lado no sofá. "Tem mais alguma coisa pra fazer?"
"Muita coisa, Hemmings." Ele riu. "Muita coisa."
"Nós devemos esperar o Calum?" Eu perguntei, e vi os olhos dele brilharem ao ouvir o nome de meu amigo.
"Talvez." Ele sorriu.
Nós esperamos 7 minutos. Calum entrou em minha casa - sem bater, como sempre. Ele estava suado e ofegante. E cheio de sacolas nas mãos.
"Calum, você chegou! Nós estávamos precisando de ajuda e..." Tarde demais. Meu amigo havia deixado as sacolas no chão e voado em Ashton.
Eles estavam praticamente se engolindo na minha frente. E isso nem era o pior - eu precisava deles pra terminar de organizar as coisas pra festa.
Eu fiz o que tinha que fazer. Peguei uma garrafa de cerveja das sacolas que estavam no chão, abri e virei nos dois.
"Luke Robert Hemmings..." Calum disse pausadamente. "Se prepare para implorar não ter nascido, seu filho da puta." Ele saiu correndo atrás de mim querendo me matar, e eu só conseguia rir. Eu tropecei umas 5 vezes e ele não me alcançou, então eu me rendi. Ele me bateu, certamente, mas foi engraçado.
"Isso foi pelos pombinhos ficarem se comendo na minha frente." Eu fingi estar bravo, mas eu continuava rindo por dentro.
"Não era mais fácil pedir?" Calum disse eu dei de ombros.
Ashton foi até a cozinha e voltou com um pano e começou a se limpar enquanto eu e Calum começamos a arrumar a sala.
Nós tiramos os sofás dos lugares, enchemos a casa com potes de salgadinhos e coolers em lugares de fácil acesso para todos. Colocamos as caixas de som no jardim e na sala.
Depois de 3 horas, tudo estava pronto.
Eu resolvi me trocar e Calum fez Ashton ir a casa dele pra eles se arrumarem lá.
Tomei um banho, vesti minhas roupas e, alguns minutos depois eu estava pronto. Eu estava com minha típica camiseta do Coldplay, calças e jaqueta preta e uma touca. Estava me sentindo bonito, o que era raro.
Eu aproveitei o tempo que restava até a festa começou para montar uma playlist. A primeira musica era "Stella" do All Time Low, musica perfeita pra começar uma festa, a festa da minha vida.
Uma hora e meia se passou. Minha casa estava cheia de gente da escola, a festa estava sendo agitada com um remix maravilhoso de "Wiggle" do Jason Derulo. Eu resolvi ir até o jardim esperar Calum e Ashton que ainda não haviam chegado. Eles deviam estar transando na casa do Calum ou algo assim.
"Essa é a melhor festa do mundo, cara." Um dos jogadores do time de futebol (no qual todos me odeiam) que estava completamente bêbado se apoiou nos meus ombros deixando uma garota dos peitos grandes dançando sozinha. Eu gritei um 'Obrigado' no seu ouvido e fui até o cooler no jardim e peguei uma cerveja.
Vi Calum e Ashton chegando no portão e fui até eles. "Por que as vadias demoraram tanto?"
"Se você adivinhar, eu divido minha cerveja com você." Ashton gritou arrancando a cerveja da minha mão e bebendo um gole. Eu dei de ombros, pra variar um pouco. Se você não ignorar o que o Ashton fala, ele continua falando até cansar.
Calum deu um tapa em seu pescoço e gritou um "cala a boca".
"Nós devemos esperar o garoto aqui, né?" Eu perguntei e meu melhor amigo deu de ombros e fez que sim com a cabeça.
E nós ficamos ali, jogando conversa fora enquanto nosso convidado não chegava.
Quando ele chegou, eu vi a figura do garoto perfeito. Nunca na vida eu imaginei que alguém pudesse ser tão bonito quanto aquele garoto.
Ele era alto e cheio de tatuagens nos braços, que eu podia ver por causa da regata do mettalica. Seu rosto, cheio de piercings, parecia ter sido esculpido por alguém que manjava pra caralho das belas artes. Mas o que mais me chamou atenção foi o seu cabelo rosa. Aquela cor realçava seua olhos verdes de um jeito que eu não conseguia explicar.
Calum perceber que eu estava que eu estava olhando pra ele e me deu uma cotovelada fraca na barriga. Eu sorri. Ele sorriu, e Ashton sorriu logo depois.
O garoto veio na nossa direção e sorriu.
E que sorriso. Pensei.
"Vocês sabem onde esta o Luke?" Ele perguntou. Eu demorei alguns segundos pra entender o que ele disse pois estava vidrado em seus olhos.
"Sou...sou eu. Eu sou o Luke." Eu gaguejei um pouco ao falar.
"Eu sou Michael, Michael Clifford."
Ele sorriu de novo.
E que sorriso, voltei a pensar.
xx
esse cap ta bem bosta mas ele é necessário, fazer o que ne? eu nao betei e nem reli, então desculpa qualquer erro. eu estou atrasada pra postar.
um beijo, um queijo e até a próxima. :-)
VOCÊ ESTÁ LENDO
❁ flaws || muke {hiatus} ❁
Fanfic// michael é odiado por todos, mas há algo nele que faz luke se apaixonar. talvez seja seus olhos verdes, sua doçura quase imperceptível ou ate mesmo, seus defeitos. defeitos que só luke consegue entender e amar. // AU!muke
