Dope

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Meio braço amarrado a minha mão,
Minha cabeça vem sentindo muito o meu coração;

Sentinelas observam o meu caminhar ,
Minha boca não se permite falar
Meu eu , dentro de eu ,
Eu consigo levitar;

Foda-se o amor,
Cadê, me dê o seu amor!
Presa na minha casa, sem onde ir ,
A morte é a melhor porta para se sair,
Quando se quer fugir da dor,
Ou ir em direção ao que for,
A intenção e sumir a dor ;

Do meu corpo sai mel sagrado,
Doce caramelo salgado,
Por bocas imundas sou mal falado,
Perseguida , sou apedrejado;

Dentro de casa sem segurança,
Marcas de nascença, surra em uma criança,
Só era apegada a estrela da manhã,
Que de longe gritava esperança;

Hoje, sob a lua cheia a bruxa dança,
Se estou no inferno estou de mudança,
Pego meu rio vermelho e parto no meio ,
Se cortar minha veia ainda há esperança...
De reencarnar numa criança mais feliz.

666 dias no inferno Onde histórias criam vida. Descubra agora