Preludio

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(Leía escutando a música)
Em seu palácio de mármore preto, Morpheus entediado esperava o cair da noite para preparar os sonhos dos mortais. E sentado em seu trono recebeu a visita de sua irmã a Morte, que sempre visita e é visitada pelo o irmão, desta vez sua chegada nem foi percebida por conta de Morpheus está perdido em pensamentos e talvez em ideias.
- Meu irmão! Notei que não notará a minha chegada em seu reino. - disse andando em direção ao rei dos sonhos.
- Desculpe minha irmã, mas me encontro entediado! Todos os dias são os mesmos. - disse reclamando e resmungando.
- Desde Unity e Rose Waker, você se encontra distante... Talvez um pouco pensativo demais.- disse se aproximando.
- Nosso irmão destino visitou o sonhar à 2 semanas, mas sempre trazendo inigmas o quais não consigo resolver!- disse passando as mãos frias pelos cabelos.
- O que ele disse?- perguntou finalmente em frente a seu irmão.
- Um passarinho vai chegar trazendo esperança e amor ao sonhar, mas o tal passarinho não nacerá aqui.- disse se pondo de pé.
- Destino sempre está certo, mas o futuro pode mudar e variar, vou ver o que posso descobrir no mundo desperto.- disse se despedindo do irmão.
Então chegara o momento dos humanos dormirem, então Morpheus jantou como sempre e dessa vez foi caminhar pelo jardim. Escutou uma bela melodia vinda de um belo violino , o deixando curioso e então caminhou mais um pouco a frente e viu uma bela casa branca de janelas enormes de vidro, uma melodia alta e suave foi aumentando a medida que foi se aproximando, então avistou uma bela dama de vestido branco prateado rodopiar com um rapaz alto de terno.
Morpheus curioso, entrou nessa casa e notou que esse sonho em potencial era um baile a moda antiga, onde havia damas com catões para que os rapazes assinassem e esperasse sua vez para uma dança. Ele usou dos seus dons de perpétuo para se vestir de acordo com o ocasião e se portou como ambos os rapazes, porém sabia que estava assistindo um lindo anjo rodopiar pelo salão.
Assim que a música parou ele notou que ela era diferente, algo em seus olhos castanhos claros e em seus cachos pretos chamavam sua atenção, então se aproximou da jovem.
- Posso ter a honra de uma dança?- disse tentando sorrir de canto de boca.
- Senhor?- perguntou a jovem.
- Duque Morpheus, senhorita!- disse sorrindo e beijando a mão da jovem.
- Então minha resposta é sim vossa graça!- disse oferecendo o cartão pra assinar.
Morpheus guiou a bela jovem belo salão e uma doce melodia tocou enquanto a guiava em uma valsa deliciosa. A dança chamou a atenção dos convidados que ali se encontravam, parecia que eles sabiam os próximos passos e a coreografia, uma brisa suave da noite soprava e fazia os cachos da bela dama balançarem, enquanto dançavam o coração de Morpheus se acelerava, o cheiro de lírios invadiam seu nariz e o fazia querer aquela jovem que mal a conhecia, não sabia seu nome, mas queria desfrutar daquele momento relaxante e único.
A jovem pousou a mão no peito de Morpheus sem medo de ser julgada pelos convidados, ele sabia que era um sonho e um sonho pra ele também, mas a jovem encostou a cabeça a medida que o salão ficará vazio.Aquele cheiro de lírios o fazia querer ficar ali pra sempre e então perdeu a noção do tempo e permaneceu ali por mais horas, pétalas de lírios estavam no chão de todo o salão, de repente só havia eles dois e aquela doce melodia e então tudo sumiu de vez, o sonho havia acabado e somente aquele perfume de lírios pairava no ar, caminhou mais um pouco naquela noite estrelada como se algo estivesse faltando dentro de si. Não sabia que aqueles olhos castanhos claros poderiam fazer a pupila dos seus olhos sérios e azuis dilatarem, que aquele mínimo sorriso e aquele cheiro.... Aquele cheiro poderia fazer sua cabeça pirar. Só existiam duas mulheres que fizeram ele se sentir desta maneira, mas aquela era diferente e um diferente que nem ele sabia explicar ou dizer algo.
Morpheus voltou para o castelo sem tirar aquele perfume da cabeça e aqueles olhos castanhos claros que o fazia lembrar do jardim em frente a janela de seu quarto, daquele sorriso que parecia um girassol, daquelas mãos macias e delicadas, ela era um anjo e perfeita demais, então ficou na espera e no desejo de que aquele sonho acontecesse outra vez.

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