PARTE I: A semente da discórdia

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Oi, genteeee!!! Voltei com presente adiantado de Natal, e espero que gostem. Bom, vamos as explicações.

Não é uma oneshot, será 3 shots (3 capítulos). Esse primeiro capítulo é a semente da discórdia. O segundo capítulo será o aumento da semente da discórdia, e o 3 capítulo será a resolução da semente da discórdia.

Agora, vamos lá: eu acho que SasuSaku não dialogavam sobre suas inseguranças no início do relacionamento. Sasuke com medo da Sakura abandoná-lo a qualquer momento e perceber que ela merecia mais; Sakura com medo achando que ela era só uma conveniência para Sasuke. No final, nós sabemos que ambos de amam, e precisam que suas inseguranças sejam resolvidas, e nós sabemos que diálogo é tudo não? Essa estória se passa duas semanas após a minha oneshot chamada "Uchiha".

Eu acho a Sakura uma mulher mega ultra segura, mas mesmo uma mulher mega ultra segura tem seus momentos de inseguranças, ainda mais em início de relacionamento, onde o diálogo foi construído, porém as inseguranças foram deixadas de escanteio. Sasuke é calado, e acha que tudo consegue demonstrar com gestos. Ele consegue? Muito. A Sakura entende? Não tenho dúvida. Mas início de relacionamento... as coisas precisam estar tudo de frente a mesa.

Essa sou eu só querendo escrever um angst, porquê eu amo sofrer por esse casal xD E eu não vou demorar com a parte 2 e 3. Até o Natal sai, fé!

Boa leitura!

P.S: Agradecimento a Ka por ter betado! <3 (Bia, você beta a parte 2 xD)

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PARTE I: A semente da discórdia

Faziam dias que eles estavam atrás do "feiticeiro".

Pelo menos, era assim que os cidadãos do pequeno vilarejo de Suko o denominava.

Por meses, a população vivia sob o terror e medo de ter uma de suas crianças capturadas pelo fatídico homem que usava de seus conhecimentos medicinais para fazer testes com DNA humano e, muitas vezes, as crianças desapareciam, e em outras, retornavam — porém quase em leito de morte.

Sakura sentia-se frustrada por não terem descoberto aquelas atrocidades antes — irritava-a saber que ela não pôde salvar todas as crianças das mãos daquele homem, mas ela tentava focar ao máximo nas que ela conseguira salvar dias atrás.

Por dias, ela e Sasuke perambulavam pelas grandes montanhas do País do Ferro, em busca de pistas do Feiticeiro através de pequenos vilarejos pelos arredores. Ambos sentiam-se responsáveis em capturar o homem, pois o mesmo conseguira fugir enquanto eles tentavam salvar todas as crianças da grande avalanche ocasionada pelo Feiticeiro em momento de fuga.

"Estamos na pista certa, eu sinto isso", Sakura murmurou mais para si mesma do que para Sasuke. Por conta da baixa temperatura, era visível uma fumaça branca saindo através de seu nariz e boca quando falava.

"Vamos pegá-lo", Sasuke concordou, convicto. Ambos estavam parados em cima de uma grande cordilheira, onde podia-se ver luzes logo abaixo ao noroeste. "Aquele é o vilarejo de Suhoi", disse. Olhando para o lado, ele notou a bochecha de Sakura mais vermelha do que o normal, mostrando que eles precisavam logo chegar a cidade para se aquecerem.

Em um ato involuntário, ele esticou a única mão para tocar sua bochecha, e de imediato a viu tremer com seu toque.

"Sua mão está gelada", ela disse com um sorriso amarelo.

"Sua bochecha também", ele disse com um sorriso torto, "Vamos logo, você deve estar com muito frio", tão rápido quanto quando a tocou na bochecha, ele já distanciou-se, descendo a montanha com a rapidez que somente um ninja poderia ter.

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"Como assim não tem vaga?", Sakura lamentou.

"Sinto muito, senhorita. Estamos lotados. É época de turismo aqui em Suhoi", o recepcionista parecia verdadeiramente chateado. "Talvez ainda tenha vaga no Hotel Mojou", ele tentou animá-la.

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