Josh X You

Am I crazy? Maybe we could happen

Pov Victory

Barbara- Escuta, nós precisamos conversar

-Certo, pode falar Barbie

Barbara, ou como, carinhosamente, eu gosto de chamar: Barbie. Minha melhor amiga, ela sabe de muita coisa que aconteceu comigo, e toda aquela loucura de sonho está incluso nisso.

Barbara- Você sabe que isso vai ser extremamente importante para o seu futuro, não sabe?

-Eu tenho mesmo que ir? -fiz bico e pude sentir as lágrimas se acumulando no canto dos meus olhos-

Barbara - Você sabe que sim, a carreira da sua mãe depende disso, sem contar que vai ser legal conhecer nossos ares.

Apenas suspirei e depositei as mãos na minha cintura, ela ficou me analisando atentamente.

-O que foi?

Barbara- Eu sei que esses eventos costumam ser uma chatice. Mas todos os gatinhos da alta sociedade vão estar lá. Você vai conhecer alguém, e vai finalmente seguir em frente.

Desde que eu acordei do meu coma super lúcido, Barbara sempre esteve me apoiando e principalmente me induzindo à seguir em frente. Como se fosse possível.

-Quer saber? Se você parasse de falar nesse assunto, eu já tinha seguido em frente. -cruzei meus braços-

Barbara- Deixe-me ver você... -repousou as mãos em meu ombro- Está linda Tory, e vai pegar muitos garotos essa noite.

Rolei os olhos.

-Voce nunca desiste, não é mesmo? -segui a loira para fora do quarto-

Barbara- Atualmente é o meu maior objetivo

[...]

Minha mãe sumiu, havia muito mais de meia hora, e eu não aguentava mais esse evento. Olhei a minha volta procurando por um rosto conhecido, mas eu não via ninguém.

"-Caramba! Que perfume maravilhoso" Algum idiota assoprou o odor de álcool no meu ouvido.

-Pois é, me disseram que é repelente contra cantada barata, mas pelo visto não funciona!

Ele deu uma risadinha de convencido e eu me limitei, o ignorando completamente.

"-Onde está o seu namorado?" – sorri sarcástica.-

-Por acaso, essa é alguma daquelas táticas em que você pretende saber se eu estou em um relacionamento ou não?

"-Talvez" Não olhei, mas tive a certeza de que ele sorria.

Virei-me para ele, pronta para mais uma resposta ignorante que estava na ponta da língua, entretanto, fiquei um pouco surpresa por ele ser tão jovem, talvez um ano mais velho que eu, não tinha como saber. Estava todo arrumadinho e por isso não parecia ser um penetra. Ele era branco, alto, cabelos loiros, olhos claros e tinha uma boca bem rosada. Não era como se eu pudesse evitar olhar. Ele deu um meio sorriso antes de continuar falando.

"-Eu só queira saber alguma coisa sobre você, seu nome, por exemplo."

-Me poupe -disse rolando os olhos-

"-Mora aqui na cidade?", "-Estuda? Trabalha? É católica?",

O encarei novamente.

"-Não gosta de falar sobre você?"

-Eu não sou da sua conta.

Ele fechou a boca no mesmo instante, e permaneceu me encarando, silenciosamente.