⚠︎𝐶𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 1⚠︎

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Seu pov

00:23.

- Okay! Quem tá afim de pular fogueira!? - O menino grita - Vai Dante! - ele olha para a Sara. Sara. O que eu falo sobre ela? Ela é perfeita, bonita, inteligente e o Dante ele... É lindo, perfeito, definição de deus? Dante Mendoza, ele é lindo, legal, engraçado, tudo de bom? Talvez.

- [você]! - Francesco grita - Vem não?

- Não.

- Que!? - Ele é surdo? Penso.

- Não! - grito.

- Vai sim! - ele chega perto, por favor para.

- Eu não quero, obrigado.

- Cerveja então? - Dante diz chegando me fazendo ficar vermelha.

- Nã... Não, obrigado. - Forço um sorriso, paixonite estúpida, por que você tem que ser tão lindo e gentil?

- Ah, vai, só uma! - Francesco diz.

- Ela não quer, deixa ela. - Ele sorri e dá um tchauzinho pra mim.

- Tchau então, nerdola. - Francesco ri e sai andando.

- Tchau, seu chato!

Quebra tempo (⏰🔨)

Seu pov

7:00am

- Acordem! Vamos! Não sabem manter o lugar arrumado? Vamos meninas! - Mario fala, ou melhor, berra - Se divertiram ontem mas hoje temos que trabalhar.

- Mas são sete horas! - Bárbara diz, olho para ela e tento segurar a risada. - O que foi!? - Ela fala rude.

- Na... Nada. - Fecho a cara.

- Eu achei que a gente iria acordar oito horas. - Outra garota que eu não conheço fala.

- Vamos garotas! Acordem! Espero vocês na praia, para a aula teórica, vamos coloquem os telefones aqui. - Mario diz pegando uma caixa e pegando uns telefones que estavam no chão e colocando na caixa. - Eu vou indo, deixem os telefones aqui. - fala indo em direção a porta. - Vocês também meninos! Acordem!

- O que fizeram comigo suas vadias? - Diz a menina de cabelo crespo com a cara toda borrada de pasta, outra menina chega perto dela e pega um pouco de pasta com a sua escova de dente. As meninas vão indo para o banheiro. - Ai que preguiça.

Pensando seriamente o porque da minha existência e o porque de ter vindo. Me levanto e pego um short azul claro ao invés de ser desfiado por baixo, é dobrado, um azul um pouco mais claro do que o tecido todo do short, depois pego um biquíni verde escuro sem estampa, uma regata cinza larga com a alça da largura de um dedão, um boné preto desbotado, um chinelo de dedo preto e uma bolsa de mercado ecológica, só que ela é de tecido, com a Noite Estrelada de Van Gogh estampada nela, ela é a minha favorita, ou melhor, ela é a minha única, nela eu coloco uma piranha, não é a Anna, é piranha de cabelo, um protetor solar, desodorante, toalha, livro, especificamente Os dois morrem no final, pente de cabelo e uma garrafa de água.

- Vai se trocar aqui? - Bárbara diz para Sara.

- Vou.

- Tá bom, te espero lá fora. - Ela diz e eu me levanto indo pro banheiro. - Ei, garota! - Não respondo, não deve ser comigo. - Ei! Garota! - Me viro de pressa.

- Oi? Desculpa.

- Desculpa por antes, é que eu tinha acabado de acordar. - Olho para Sara e depois para a Bárbara.

- Tá bom... Des... Desculpa qualquer coisa também.

- Qual o seu nome? - Diz Sara.

- [você]. - Aperto a pasta de dente que estava na minha mão por causa de nervoso.

- O meu é Sa - Não deixo ela terminar de falar.

- Sara... E Bárbara, eu sei. - Saio andando. Que coisa estranha.

Quebra tempo (⏰🔨)

7:30am

Sento perto dos equipamentos e vejo Mario fazer alguma coisa que ninguém consegue identificar.

- O que ele tá tentando fazer? - Um menino que eu não conheço fala. Mario, depois de alguns minutos volta e vai para o quadro que escreve: Vento Aparente, Vento Verdadeiro e Vento e alguma coisa que eu não consigo enxergar.

- Vento Verdadeiro, nesse campos eu promovi Francesco e Dante para meus assistentes, então eles vão nos ajudar com as partes técnicas e teóricas. - Mario diz e entrega o giz para Francesco que entrega para Dante, que pega meio sem graça olhando de relance para todos, Dante sem jeito vai andando para o quadro.

- Já falamos sobre o vento verdadeiro, agora eu vou mostrar os três cursos possíveis. - Ouço Bárbara rir olhando para Sara sussurrando alguma coisa que eu não consigo identificar. - Bolina, Largo, e Popa. É, e Popa, isso. O Vento Verdadeiro é a soma vetorial do Vento Aparente e do Vento Induzido. - Não, ele está errado.

- Na verdade ele tá errado. - Escuto Sara falar e logo depois rir.

- Espera, o que disse? - Mario aponta para Sara. - Por favor, fiquei de pé, não seja tímida. - Sara se levanta e diz:

- Bom, é... É o Vento Aparente que é a soma vetorial do Vento Verdadeiro e do Vento Induzido.

- Correto! - Mario diz orgulhoso.

- É, obrigado, pela observação. - Ele sorri, que climão. Dou uma risada nasal.

A aula continua mais um pouco e aí acabamos, Mario vai na frente mostrando o caminho para os barcos, escuto umas conversas meio estranhas até que Francesco e Dante ficam do meu lado me fazendo ficar no meio dos dois.

- E aí? - Diz Francesco.

- Tudo bem? - Dante fala sorridente.

- Bem, e vocês? - Francesco pega a minha bolsa. - Ei! O que você quer aí!?

- Nada, eu quero ver... - Ele pega um desodorante. - Hum... É cheiroso? - Ele espirra no ar e cheira. - Gostoso, gostei, depois de passa o nome. - Ele joga dentro da bolsa e pega o livro e começa a rir. - Bem a sua cara mesmo.

- É, eu sei. - Falo orgulhosa fazendo Dante de Fran rirem.

- Agora, vamo ver mais coisas... - Ele joga o livro na bolsa e pega uma escova. - Onde você comprou? Sempre quis uma dessa e nunca achei.

- Você nem tem cabelo direito, por que você quer? - Falo fazendo Francesco fechar a cara e Dante rir.

- Besta. - Ele ri e coloca a bola em seu ombro. - Eu vou levar agora.

- Obrigado. - Dou risada da sua cara de indignado.

- Não liga pra ele [você], ele não aceita a verdade. - Ele coloca suas mãos em meus ombros me fazendo arrepiar.

- Con.... Concordo. - Dou uma risada sem graça.

- Hum... Pois saiba que eu não achei nada engraçado, você vai pro inferno. - Ele fala fazendo eu e Dante rir.

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Olá!!! Espero que você tenham gostado! Eu particularmente amei! Muito obrigado por lerem até aqui!

 𝐴𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑢𝑑𝑜 | 𝐷. 𝑀.Onde histórias criam vida. Descubra agora