ROMANCE DARK TREVOSO
60% DARK E 40% ROMANCE
🖤🖤SINOPSE🖤🖤
" Até quando você acha que a sua alma vai ser só sua...? "
Griffin Salvatore é um homem com uma bagagem pesada, carregada de dor e crueldade, consequência de um passado devastador e sombrio...
▪️ LIVRO DARK TREVOSO ▪️ ( 60% DARK E 40% ROMANCE)▪️
▪️ Os trechos em itálico se referem a termos técnicos, estrangeirismo, gírias, regionalismo e termos coloquiais. ▪️
Estavam com saudades ? Espero que sim! 😍😍
Peço que adicionem o livro na biblioteca e me sigam aqui no wattpad para mais atualizações!
Obs: Por enquanto eu vou postar os capítulos independente de votos e comentários, mas, ao decorrer da história o sistema de metas pode voltar. 🖤🖤
Sem muita enrolação e boa leitura! Espero que gostem!
✅Não se esqueçam de votar e comentar✅
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" Eu sou caótica, eu sou instável, incontrolável, eu sou o próprio caos."
ILHAS SHETLAND, ESCÓCIA NOS DIAS DE HOJE
Sob os olhares discretos e curiosos dos clientes do bar, eu olho para dentro da taça cheia até a metade com vinho tinto, sabendo que se pudesse colocar veneno em minha bebida, a garçonete teria colocado, só para me ver engasgar e desfalecer em seu território. A minha cabeça dói, provavelmente as horas dentro do carro sem comer e beber direito são as responsáveis por essas pontadas em minha nuca.
Por onde começar?
Eu sou Luna Campbell, uma garota de vinte e um anos que é atormentada pelo passado sombrio. Eu teria um futuro brilhante, talvez até um namorado para colocar em prática os desejos mais profanos de uma pessoa que teve a adolescência reprimida por causa dos estudos, mas, eu nunca tive a chance de entrar na faculdade e de voltar aos trilhos depois do luto.
O meu pai me culpa pelo que aconteceu com Laura e eu não tiro as suas razões, afinal, se eu não tivesse brigado e me afastado deles, a minha irmã não teria mal exemplos para fugir escondido. Enquanto a minha mãe... talvez essa seja a parte que mais machuque o meu coração, ela perdeu o juízo, ficou louca com o desaparecimento de Laura e nunca mais voltou a si.
Um filho não deve partir antes dos pais.
Foi exatamente essa frase que ela me disse e que me marcou para sempre. Sem conseguir controlar, eu enxugo uma lágrima solitária que insiste em escorrer por minha bochecha, e sem me importar com nada, eu dou um longo gole no vinho tinto, querendo apagar tudo isso da minha memória.
Perco a noção do tempo e de quantas taças de vinho eu bebo, transformando a minha tarde em noite sem que ao menos eu perceba. Observo a foto de Laura que está em minhas mãos e sinto os efeitos do álcool interferirem em minha visão. Não é a primeira vez que eu me entrego a culpa, e provavelmente não será a última.
