pesadelo on:
já cheguei sabendo que ia tomar esporro do demônio, vejo então ela entrar no refeitório me encarando, dou um sorriso mas ela apenas me ignora, estranhei
th: qual foi que tá com essa cara aberta?- pergunta comendo o omelete, tô falando q esse lugar só serve comida de rico, nem café eu tomava
pesadelo: nada não, tô suave- minto
th: aham, pensa que ninguém viu ontem? ninguém é cego, pegou?- nego com a cabeça, logo fefe pula no meu colo e diaba fica olhando de longe bebendo suco
fefe: oi tio, tudo bem?- pergunta me abraçando e eu retribuo encarando diaba
pesadelo: tô bem, e tu pirralha?- ela fecha a cara me fazendo ri
fefe: n me chama de pirralha, eu n sou uma
pesadelo: tu nem sabe oq é pirralha- digo botando ela sentada do meu lado
fefe: sei sim, é criança eu acho
th: e tu n é criança?
fefe: sim, mas não gosto q me chamem de pirralha- fala ainda de cara fechada e th me encara rindo
pesadelo: tá bom, mas tu não respondeu minha pergunta, tá bem?- pergunto realmente preocupado por conta de ontem, vai saber oq diaba fez
fefe: sim, só meu braço tá doendo pq ontem eu cai da cama, eu tava pulando né, minha mãe falou pra mim não pula- dou risada imaginando o quão atentada Maria é
pesadelo: escuta tua mãe que é melhor e pq tu tava pulando?
fefe: se eu escutasse ela eu nem estaria aqui do seu lado, e eu tava pulando pq vc e minha mãe vão namorar- diz toda feliz
pesadelo: não vamos não- digo terminado de comer- mas tem que ouvir sua mãe as vezes- levanto da mesa e saio pra fora e Maria vem atrás
fefe: eu sei, ela me falou que eu tenho q obedecer ela se não eu vou apanha, e eu obedeço, pq uma vez eu apanhei dela e doeu muito- encarei ela com a sobrancelha arqueada
pesadelo: oq tu fez pra apanhar?
fefe: derrubei minha prima chata da árvore e ela quebrou o braço, fiz certo né? ela me chamou de estúpida, nem sei oq é mas acho q é ruim então empurrei ela, fiz certo né?- pergunta de novo e eu dou uma gargalhada e concordo, puta merda, essa pirralha é o capeta
diaba: já falei que não, você sabe q era só ter falado pra mim q eu conversava com ela
fefe: a senhora conversava com ela e me batia, né?- fala triste e eu fico com um pouco de dó sabendo q é verdade
diaba: só não bati nela pq não tenho posse sobre ela, mas sobre você sim, e você errou em ter empurrado ela- diz passando a mão sobre a cabeça da fefe
fefe: mesmo assim, não precisava ter me batido tanto, mesmo ela sendo minha prima- diz com os olhos cheios de lágrimas e percebo o arrependimento da diaba
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a dona da porra toda
RomanceO livro conta a história de uma das maiores mafiosas (se não a maior), tudo começou com uma simples proposta a um assalto ao banco russo, em meio aos treinamentos pode ser que Diaba encontre um amor, uma paixão talvez? Ele desapegado e ela nem pensa...