Capítulo 17

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Enrolo a toalha em meu corpo molhado. Faz em torno de uma hora que cheguei da gravação do novo trabalho.

Acabei de sair do banho e logo irei ver o que a Daw preparou para comermos.

Inclino minha mão para pegar o aparelho que vibra em cima da cama.

Levanto a sobrancelha não reconhecendo o número na tela

– Alô? — Murmurei

Olá Princesa — Viro para o lado intrigada apertando o celular
Sou eu, meu bem. Seu padrasto! — Serro o punho

– O quê você quer — Digo entre dentes

Você sabe bem o quê desejo, meu bem! — Sua voz áspera me dar náuseas
Eu quero é você...

– Seu velho nojento! — Digo enfurecida. Sua risada são como lâminas ao ouvido
Me deixe em paz

– Nós dois sabemos que você não poderá fugir sempre. Logo será minha, S/n — Disse levemente

Nunca, nunca! — Desligo a chamada logo jogando o celular fortemente na cama
Prefiro morrer em ser sua.

Eu o odeio quanto Jungkook, ou até mais. Muito mais.

Tão abominável como o inferno. Parasita!

••••••

Coloco a pequena bolsa ao lado, em cima do banco. Meu coração está tão frio como essa noite.

Despejando tristeza para encher um lago como esse a minha frente.

Mas nunca estrelado como esse céu. E sim, apagado como a noite de névoas e escuras.

Estou em um parque sozinha. Curtindo o silêncio que a noite me permite presenciar

As vezes tenho vontade de morrer, principalmente quando lembro que não tenho ninguém.

Nem mesmo minha mãe gosta de mim. Acho que vim ao mundo contra sua vontade

Vovó sempre cuidou de mim, mas essa mulher a tirou do meu alcance

Vovó...

Eu sinto tanto sua falta.

Enxugo meu rosto logo olhando para o lado não vendo ninguém. Por um momento me sentir observada

Coisa da minha imaginação!

Vivo tentando fugir de algo que não pertence-me. A dor é consoladora em todas as madrugadas que choro por algo e alguém que não machuquei

Eu juro que não foi por que quis. Eu juro.

Os pensamentos sempre acaba com a minha sanidade e vontade de permanecer vivendo

Encosto minha cabeça no braço do banco. As vezes é muito difícil lutar contra a tristeza. Jeon Jungkook, sempre deixa claro o quanto sou desprezível e um mero lixo.

Na verdade essas palavras machucam demais.

•••••

Volto para casa. Amanhã pretendo ir visitar a Sra. Lee e as crianças.

Ajudá-la faz-me sentir melhor por hora

Ela está sozinha para cuidar de várias crianças

Bom, aquele homem deve ir lá para ajudar.

Tomara que amanhã ele não esteja por lá. Eu não encontrando-o, está ótimo.

Sua futilidade é enjoativa e inadmissível

Sento na cama enquanto lembro da sua cena dizendo o quanto odeia-me profundamente

Balanço a cabeça para esquecer tal coisa

Desejaria que tudo fosse apenas um sonho, Cruel e doloroso. Porém, é tudo real e pior do que fui capaz de imaginar

Relaxo meu corpo pelo o colchão mole e delicioso. Fecho os olhos para uma tentativa que espero que não demore muito.

Dormir nesse momento seria útil

S/n, pode cuidar das crianças um pouco para mim? — Pergunta á mais velha

Faz algum tempo que cheguei há sua casa. Nesse momento estou lavando a louça

– Claro, Tia Lee — Murmurei e enxugo as mesmas
Prometo que cuidarei bem de cada um — Sorrio, ela assente

Eu sei, Obrigada — Disse segurando uma pequena bolsa
Bom, volto daqui á algumas horas, até logo — Murmurou acenando

Aceno de volta e continuo o quê estava fazendo

Não tem como não se apaixonar por essas crianças. Adoráveis e fofas.

Dessa vez trouxe brinquedos para todos nesse momento os observo usar-lós em uma sombra de uma árvore. Entretidas e contentes

Meu braço queima pelo o aperto repetino enquanto sou virada na direção do indivíduo

– O quê está fazendo aqui, garota! — Perguntou discretamente
Disse para não voltar

– Me larga Jeon! — Digo e puxo o braço. É falho
Você sempre acaba com a alegria — Murmurei encarando-o

Eu? — Rir amargamente
Não seja tola. Quem destrói tudo aqui é você! Para de fingir.

Ele coloca o cabelo um pouco para o lado devido ao vento bagunçando

– Solta meu braço, Jungkook! — Falei mais uma vez
As crianças estão aqui.

Sua mão solta-me com brutalidade. Mesmo doendo respiro aliviada. Está dolorido, em breve ficará roxo

A marca dos seus dedos são evidentes aos olhos a distância

– Apenas pela as crianças. por você nada vale a pena! — Diz aparando o dedo no meu rosto
Eu jamais terei pena de alguém tão sujo

Encaro-o calada logo saindo de perto da sua presença. Minhas mãos tremem pela a raiva. Engulo o nó que há em minha garganta. Idiota, idiota!





Continua....


Pode conter erros ortográficos.

Mares: JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora