Agua e Emoções

200 49 33
                                    

Como está a água? — a água era agradável, fresca e perfumada, mas a presença do homem a suas costas, dava a Nattarin a impressão de estar mergulhado em um caldeirão fervente — Esta boa senhor — o corpo mal se mexia, além do fato de tudo que aconteceu na noite anterior, estar nu entre as pernas do Sheik travava seu corpo em pura vergonha, as mãos do homem jogam água delicadamente sobre sua pele, que se arrepia pelo ato. A enorme banheira tinha o aspecto de uma piscina, mas sua água era morna e relaxante, pétalas de flor se espalhavam pela superfície da transparente — Seu corpo dói? — a pergunta feita envergonha Nattarin ainda mais — Ainda sai algo lá dê trás? Fiz o melhor que pude enquanto dormia — um franzir de sobrancelhas e um enorme bico se forma nos lábios do garoto, que envolve o rosto nas mãos úmidas, tentando esconder o rubor do constrangimento que lhe manchava o rosto — Por favor, senhor, não fale essas coisas — a atitude encabulada do garoto divertiu o Sheik, que sorri, rindo baixinho antes de depositar um delicado beijo sobre o ombro desnudo do menor — Me desculpe, só estava preocupado... Perdi o controle ontem — a menção a noite de amor, faz com que lembranças retornem a mente do garoto — Como se chama? — a frase dita pega o garoto de surpresa, já que sua mente estava longe quando a voz do Sheik chega até si — Perdão senhor? — tão surpreendido quanto foi Nattarin se vira encarando o mais velho com olhos atentos, mas rapidamente tornando a desviá-los para frente, a boca do monarca que ainda se esfregava contra a suas costas ocasiona um arrepiar em sua pele — Não posso continuar o chamando de Nattasha não acha? — o humor em sua voz esclarece que ele não estava bravo, mas o pequeno plebeu ainda se sentia muito culpado por enganar o sultão. Sua respiração era agitada pelo nervosismo — Me... Me perdoe senhor, nunca foi minha intenção enganar sua majestade — os dedos inquietos do garoto brincavam com algumas das pétalas vermelhas sobre a água. Meu nome é... É Nattarin Kanawut, segundo filho da família Traipipattanapong, nossa família não tem muitas posses, e a condição de saúde de minha irmã é instável, ela não tinha condições de participar da cerimônia, mas não podíamos desonrar sua majestade, me perdoe sei que o que fiz foi desrespeitoso e merece punição, mas tenha misericórdia senhor, assumirei toda responsabilidade, aceitarei qualquer punição, mas perdoe minha família, eu imploro seu perdão por eles senhor — os ombros tremiam e as lágrimas aumentava a água da banheira, a voz embargada de Nattarin já não conseguia mais sair, sua garganta parecia se fechar pela angústia que transborda o peito.

Seu corpo foi virado, lhe obrigando a ficar cara a cara com o monarca, ainda que ele envergonhado, mantivesse seu rosto virado para baixo. O homem que lhe segurava os ombros, espera alguns segundos para que a ânsia de tristeza do menor se acalmasse. Lentamente o corpo do garoto diminuem os tremores, ainda que as lágrimas continuem manchando seu rosto. As mãos grandes mas delicadas do monarca erguem seu rosto pra cima, penetrando nos seus, aqueles olhos caramelo intensos e sérios — Vai assumir toda e qualquer responsabilidade por seus atos ?? – o peito de Nattarin estava tão apertado que mal parecia bater, mas por sua família ele não precisava pensar muito em sua resposta — Sim senhor – de olhos inchados, ele já espera por guardas invadindo o quarto e o arrastando dali diretamente para forca, então é claro que sua surpresa foi absurda quando os lábios do Sheik buscam os seus em um beijo delicado, mas que rapidamente se intensifica em um excitante e provocativo. Seu corpo é puxado pro colo do mais velho, enquanto as mãos firmes do homem acariciam a pele nua de suas costas.

Sua capacidade de pensar foi rapidamente suprimida pelo calor que aquele homem desperta em si com simples toques, que deixam de ser simples, quando a mão envolve o pênis semi-ereto entre suas barrigas — Ahhh, na... não toque – as falas do garoto não condiziam com os atos do próprio pênis que pulsava satisfeitos pelos toques firmes do Sheik. A boca morde os lábios carnudos de Nattarin, antes de buscar a pele delicada de seu pescoço, as mãos pequenas de unhas curtas do plebeu, esmagam os ombros do mais velho, sentindo a excitação já percorrer suas veias. A boca provava mais uma vez os sabor da pele de chocolate, não resistindo em deixar algumas mordidas pelo caminho, até alcançar os mamilos já endurecidos. Suppasit não pretendia ir tão longe, mas os gemidos baixos do garoto arrancaram toda sua determinação de interromper o ato, a mão livre se direciona até as fartas nádegas, invadindo mais profundamente a área carnuda, até tocar a pequena entrada que lhe enchera de tanto prazer noite passada — Ahhhh senhor, não... ai... não toque, ai , hummmm – as palavras de garoto arrancaram uma risada do mais velho, que abandona o peito do menor e sobe a cabeça até seus lábios, os lambendo de forma provocativa — Como tem coragem de falar isso, enquanto seu quadril se mexe sozinho sobre meus dedos !? – o rosto corado que lhe olhava, transmitia inocência e uma luxúria que faziam o corpo do monarca perder o senso de controle. O membro endurecido substitui o dedos longo do mais velho, se esfregando contra a entrada delicada, e quase leva o Sheik ao delírio quando de lábios abertos e ofegante o menor se empurra um pouco pra baixo, causando uma fricção na cabeça do penis — Ahh Kanawut, eu tinha intenção de me controlar... Mas você ... Você não me deixa opção – os labios do garoto são abocanhados pelo Sultão, enquanto o membro se pressiona mais um pouco pedindo passagem pra dentro do delicado corpo que já ardia em excitação.

Dança comigoOnde histórias criam vida. Descubra agora