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Dentro do apartamento de cobertura de Mikey, ele e Koko sentaram-se no sofá de couro preto sob o lustre pendurado acima.
"E os dragões negros?" Mikey pergunta, descansando a cabeça na palma da mão que pertencia ao braço apoiado no sofá. A pequena sacola de presente que ele recebeu foi colocada ao lado dele.
"Acho que devemos considerar isso", Koko começa, "eu sei que você pode ser egoísta e pode rejeitar a oferta, mas... talvez não seja tão ruim. Poderíamos usar o extra-"
"É por isso que você acha que eu deveria considerar isso?" Mikey o interrompe. Ele estuda Koko cuidadosamente. "Ou há um motivo oculto para isso? Você já fez parte dos Black Dragons, sim?"
"...sim."
"Então vou perguntar de novo... e os dragões negros?"
Koko solta um suspiro, um rubor aparecendo em suas bochechas. Ele olha para a janela, evitando o olhar de Mikey. "Eu tenho... um amigo de quem gosto. Ele ainda está com os dragões negros. Tenho certeza que você o viu naquela noite na igreja. Inui. Cabelo loiro, olhos azuis, uma queimadura no rosto."
"..."
"Ele ainda ficou do lado de Taiju depois que você o derrotou. Tentei convencê-lo a deixar os dragões negros comigo, mas-"
"Então você quer que eu considere me juntar a Tenjiku por suas próprias razões egoístas?"
Koko olha para ele e então olha para suas mãos, "Inui... . Ele ficou para trás para tentar tirar Taiju sozinho.
Mikey sentiu como se estivesse tendo um déjà vu, uma situação semelhante ocorreu alguns anos atrás. Uma situação que resultou na morte de um amigo próximo dele. Baji.
Um sorriso aparece no canto dos lábios de Mikey. "Esse cara Inui parece muito nobre." Mikey suspira, fechando os olhos. Algo em seu interior lhe dizia para não se juntar a Tenjiku, mas, quem sabe, talvez assumir o dragão negro o deixasse mais perto de dominar Tóquio.
"Vou considerar isso. Só preciso descansar agora. Estou cansado." ele boceja.
Koko raramente sorri, mas ouvir Mikey considerar seu desejo coloca um sorriso em seu rosto. "Tudo bem, vou deixar você com isso." Koko se levanta e sai.
Mikey observa enquanto a porta se fecha atrás dele, ele tira a vela da caixa e a abre, colocando-a no centro da mesa de centro. Ele tira o isqueiro do bolso e acende a vela.
À medida que a vela queima, o aroma da vela começa a perfumar. Uma confeitaria, com pãezinhos quentinhos no forno, doces sendo decorados, cake pops dispostos para os clientes experimentarem de graça. Mikey estuda a chama da vela, ela queima brilhante e quente, ele podia sentir o calor, era reconfortante.
