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O nosso voo estava aterrissando e decidi acordar Cho.
Quando ele abre aqueles olhinhos meu coração se enche de alegria, eles estavam inchadinhos por conta de ter acabado de acordar.
— Oi, aconteceu alguma coisa, Le? - ele diz se levantando da cama que tinha lá, estávamos viajando de primeira classe.
— A gente acabou de chegar. Achei melhor te acordar - falo e o mesmo me dá um beijinho na bochecha.
Ele se ajeita na cama e deita em meu peito assistindo o dorama que estava assistindo enquanto ele dormia.
— Com licença. Já podem desembarcar - a aeromoça diz e pegamos nossas bolsas saindo do compartimento que estávamos.
Cho e eu decidimos vir visitar o Canadá, já que amamos neve e aonde moramos não neva muito.
Então aqui estamos, passando o Natal no Canadá.
Pegamos as nossas malas e Cho entrelaça nossas mãos chamando um táxi para nós levar até o chalé que alugamos na montanha Mount Seymour.
No caminho até ela eu fiquei fascinada com cada coisa linda que vi por lá.
A cidade estava muito bem decorada com luzinhas Natal, as ruas e os telhados das casas estavam cobertos de neve e uma emoção cresceu em meu peito.
Não vejo a hora de poder fazer um boneco de neve com Cho Gue-sung e uma guerrinha de bolas de neve.
— Cho olha aquela árvore, essa é a árvore mais linda que eu já vi - digo apontando para uma árvore de Natal enorme cheia de pisca-pisca que até parece ser feita de pisca-pisca e as bolinhas de enfeite que estavam sendo rodeados por um círculo brilhante.
— É muito linda mesmo - Cho fala e começamos a falar das casas que víamos durante o trajeto
— Chegamos, deu 20 dólares - o motorista diz parando na frente de um chalé muito bonito que dava a vista de toda a cidade brilhante.
Cho paga o cara e pegamos nossas mala entrando no chalé que já estava quentinho.
Levamos nossas malas até o quarto em que ficaríamos que era no andar de cima e que tinha uma varanda enorme que dava para ver o céu estrelado de lá.
Deixo minhas malas e na cama e vou até a varanda observar o céu que estava a coisa mais linda eu que já vi.
Cho chega por trás de mim e me abraça, encosto minha cabeça em seu ombro e ele dá um beijo nela.
— Aqui é tão lindo, nem sei como nunca vim antes. Obrigada por estar aqui comigo, realizando um sonho besta - falo me virando pra ele dando uma risada.
— É mesmo, mas não é tão lindo quanto você, minha linda. E seu sonho não é besta - ele fala e me puxa para um beijo.
Sinto minha barriga se contorcer, trazendo aquele efeito das borboletas no estômago.
Bem bobo já que namoramos a um ano, mas esse momento é uns dos quais eu vivi imaginando quando pensava em vim aqui.
Nos separamos e sentamos no sofá que tinha ali e ficamos observando o seu até que um estrela cadente passa.
— Faz um pedido, Le - Cho diz se levantando rápido quando viu a estrela.
— Vamos fazer juntos - falo dando o meu mindinho pra ele e fechando os olhos.
Quando ele entrelaça os nosso mindinhos, eu finalmente peço o que eu quero mentalmente.
Abro os meus olhos e Cho também.
— Vamos tomar um cholate quente? - Cho pergunta se levantando e me estendendo a mal.
— Agora não acho que vou dar uma volta pela floresta, vai que eu encontro um duende - falo pegando sua mão e levantando.
Para mim Canadá era o país do Natal, sempre em que eu penso nele vem neve, biscoito de gengibre, chocolate e entre outras coisas de Natal.
Coloco o meu sapato quentinho para não congelar os meus pés e saio indo em direção a floresta.
— Le, espera - Me viro pra traz vendo Cho correr até mim - Eu vou junto.
Assim que ele diz, ele me puxa colocando a mão no meu pescoço e eu em sua cintura.
Entramos dentro da floresta branca e fico observando o qual bonito estava às árvores cobertas pela neve.
— Olha aquela pinha ali - aponto para a pinha redondinha que tinha ali — vou pegar ela de lembrança.
Vou até o objeto e pego ele.
Quando me levanto novamente sinto algo gelado ser jogado em meu pescoço.
Me viro pra Cho e o bonito estaca dando risada, brava como estava coloquei a pinha em meu bolso e peguei um punhado de neve em minhas mãos formando uma bola para jogar em Cho.
E a bola sem querer acerta sua boca fazendo com que neve entre nela.
Isso me fez rir um monte e Cho estava guspindo a neve no chão, paro de rir mas ainda com o sorriso no rosto começo a ouvir um som de água corrente.
Sigo o som até que dou de cara com uma cachoeira e por incrível que pareça ela não estava congelada.
— Leah, Leah cadê você? - ouço a voz de cho atrás de mim mas não consigo responder estava fascinada demais na cachoeira.
Cho chegou e não disse nada também, acho que ele viu como é linda a cachoeira.
— Nossa. Como ela é linda, Le. Como a achou? - Cho perguntou ficando em minha frente.
— Eu ouvi o barulho de água e segui. Agora estou aqui - falo olhando em seus olhos.
Tinha um banquinho ali que dava de frente ora cachoeira, então nós sentamos e ficamos observando ela.
Ela estava a coisa mais linda, a luz da lua refletia nela e trazia uma cor preto azulado a água.
Apoio o minha cabeça no ombro de Cho e fico observando ela e pensando em como tenho sorte em tê-lo ali comigo.
Realizando o meu sonho de pré-adolescente.
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