A Nossa Última missão

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Décimo quinto capítulo:


Mitch se apaixonou por Lydia, e não quer perdê-la como perdeu a sua antiga namorada Katrina. Mitch teria que tomar uma decisão nada fácil, ver Lydia naquele hospital foi difícil para ele e para ela, pois a sua garganta ainda doía e ela tinha que descansar e ficar de repouso.

Depois de dois dias no hospital, Lydia e eu voltamos para o nosso apartamento em Virgínia. Eu conversei com a Lydia, e disse que aquela seria a nossa última missão, já que estou cansado de ver eu, ou ela indo parar no hospital por conta de missões quase impossíveis. E além do mais, quero sossegar em algum lugar com alguém, mas isso ainda não é um pedido de casamento (risos), eu estou esperando o momento certo e o luto da Lydia passar, afinal, não é porque moramos juntos que eu vou desrespeitá-la. Desde que estamos morando juntos, nunca tentei nada com ela, e nem a beijá-la a força, já a beijei um vez. Mas, sei que ela está apaixonada por mim e eu por ela, e mesmo que nos últimos dias tenha me despertado uma vontade louca de beijá-la, eu me contenho.

No dia seguinte, fomos para a sede da Cia para falarmos com a Irene, e ela nos chamou para a sala de reunião. Nós nos sentamos para ouvi-la, e ela disse: — O Ronnie continua na Itália e desta vez as coisas estão mais sérias, porque Ronnie está mexendo com 15 kg de plutônio e criando uma bomba nuclear muito maior do que pensávamos. Bom, devemos ir atrás dele para impedirmos que ele faça uma loucura dessas. E eu sei Malia, que você não vai poder ir por causa do bebê (Malia olhou sua barriga que estava crescidinha) e Scott você vai ficar conosco no esconderijo desta vez, e você Lydia, quase nos deu um susto e por isso só vou te liberar para ir com o Mitch se o doutor deixar. Victor e Annika vocês dois vão juntos com o Mitch e com o Hurley, e nós vamos ter que voltar para a Itália para terminarmos o serviço. Reunião encerrada, e vocês estão dispensados. Eu logo disse: — Oi Irene, posso falar com você em particular, por favor? — Sim, o que deseja Mitch Rapp? Então eu puxei a minha chefe para o outro canto da sala de reuniões e disse: — Bom, senhora Irene, eu quero me casar com a Lydia e pretendo me aposentar da Cia... Irene ouviu o que ele tinha a falar e ficou surpresa. Mas, concordou com a cabeça e disse: — Já que é assim que você quer agente, se apresente aqui na Cia depois de voltarmos da Itália, vou ver o que posso fazer por você, só quero que saiba que você é um dos meus melhores homens da Cia. Dei um sorriso e lhe disse: — Obrigado, Irene.

No outro dia, Lydia estava na sede da Cia e foi direto para a sala da Irene, aonde tinha um médico para liberá-la e poder ir comigo na missão. Bom, não demorou muito e Lydia estava liberada. Porém, precisou tomar um analgésico por causa da sua garganta.

Hurley nos levou ao aeroporto para pegarmos um jatinho particular. Já dentro do avião, todos nós colocamos o sinto de segurança e eu inclinei a cabeça e fechei os olhos, logo o sono veio.

Lydia passou a sua delicada mão em meu ombro e me disse "chegamos". Só eu estava sentado na poltrona e com o sinto de segurança, mas logo tratei de me levantar e pegar a minha mochila. Já fora do avião, avistamos o carro que nos levaria para o hotel que já tínhamos ficado. Mas, dessa vez seria um pouco diferente, pois Lydia ficaria na mesma suíte que a minha. Eu já estava acostumado com isso, a suíte era enorme e tinha duas camas e uma porta no meio, o que lhe daria privacidade para tomar banho e se trocar para dormir do jeito que quisesse. Bom, eu já havia tomado banho e estava deitado em minha enorme cama de casal. Estava quase dormindo quando ouvi a porta do meio se abrir levemente. Continuei imóvel só para ver o que iria acontecer, e me surpreendi com Lydia se deitando no lado vazio da cama, e se cobrindo com o lençol grande, deixando apenas a cabeça de fora. Se remexeu na cama o que fez eu dizer "hum" sem eu querer, e Lydia me falar: — Me desculpa te acordar, não estava conseguindo dormir naquela cama enorme sem você estar do meu lado... Isso fez eu observá-la, ela estava com as bochechas rosadas o que me fez sorrir para ela e dizer: — Não tem problema não, eu não estava dormindo ainda, só estava descansando os olhos. Mas, nunca que eu perderia essa visão! Disse colocando meu polegar na sua bochecha, e fazendo carinho no local, deixando-a ainda mais corada. Ela, por sua vez, se aproximou um pouco mais de mim e deitou a sua cabeça em meu peitoral desnudo. Então, coloquei meu braço em volta da sua cintura e a beijei no alto da sua cabeça, já que ela estava mais baixa do que eu na cama. E logo depois, dormimos abraçados.

No dia seguinte, eu acordei primeiro que a Lydia, e nós estávamos de conchinha na cama. Eu não me lembro de como fomos parar daquele jeito, mas vi de relance que por Lydia ser baixa se encaixava perfeitamente em mim. Porém, tive que me desvencilhar de Lydia para eu poder pedir o nosso café da manhã e realizar a minha última missão. Sim, não vou dizer que não vou sentir falta, mas eu quero sossegar um pouco e ter família, assim como o Scott, meu melhor amigo.

O café tinha chegado em nosso quarto, e eu precisei chamar Lydia para tomarmos, e nos arrumarmos para ir. "Lydia!" Eu a chamei e nada. Ela dormia que nem uma pedra. Eu tentei de novo, mas dessa vez um pouco mais de perto. Lydia então, me disse: — Me deixa dormir, Mitch! E eu sorri e lhe dei um beijo na testa, dizendo: — Bom, vai perder o seu ovo com bacon! Vi em um segundo ela despertar e esfregar os olhos com os dedos.

Irene nos bipou no celular enviando o endereço no qual estava o esconderijo do Ghost-Ronnei. Então fomos nos vestir apropriadamente para a nossa última missão. Eu fui para o banheiro me vestir e coloquei terno, camisa branca e calça social, e calcei os sapatos sociais faltando apenas a gravata. Então, coloquei do jeito que estava acostumado e voltei para o quarto. Lydia estava de vestido látex preto, salto alto agulha, bem sensual. Isso fez eu sorrir malicioso e balançar a cabeça.

Lydia então me disse: — Sua gravata está torta, Mitch.

— O quê?

Ela deu uns passos em minha direção e colocou as suas mãos em volta do meu pescoço, agitando minha gravata e dando um nó perfeito.

Nosso carro já estava a nossa espera no hall da entrada do hotel. Lydia fez cara de surpresa ao ver o carro clássico, um Rolls Royce que fez eu sorrir novamente. Então, estiquei uma das minhas mãos a ela e disse: — Vamos, senhorita Martin! Eu fechei o lado da sua porta e logo em seguida entrei no carro dando a partida.

Logo chegamos no nosso destino, e avistamos os nossos colegas de trabalho. Percebemos que estávamos em um complexo habitacional e vimos os capangas do Ghost-Ronnei entrando no túnel. Fomos atrás deles e chegamos em um portão com grades. Lydia conseguiu passar, mas eu não estava conseguindo, então tirei a minha pistola do meu terno e a entreguei, dizendo: — Tome cuidado! Lancei um olhar de temor, apesar de que sei que ela sabe se cuidar sozinha. Antes de sair, ela passou uma de suas mãos pela grade e a colocou em minha nuca para eu chegar mais perto dela, me beijando! Eu a coloquei em meus braços, em volta da sua cintura fina, e o beijo foi um breve selo em meus lábios. É claro que eu queria mais, queria muito me afundar em seus lábios carnudos, porém me contive e fui buscar o carro. Eu ouvi tiros e provavelmente de Lydia, que estava com a minha pistola. Então, não demorei muito e logo já estava no carro. Foi quando vi homens atirando em minha direção, então eu os matei, atropelando-os. Depois disso, vi Lydia libertar o Hurley, que estava preso com correntes. Eu vi vários homens armados vindo em nossa direção e atirei em vários deles. Enquanto Lydia o soltava. E com uma das mãos, Hurley conseguiu atirar. Então fomos atrás do Ronnie. Eu o vi numa lancha e pulei através do barco caindo na lancha. Ronnie colocou a lancha em velocidade máxima e então lutamos muito. Quando ele falou da minha ex-noiva morta, foi um gatilho, e eu o matei ali mesmo.

Me afastei um pouco mais com a lancha e Hurley me chamou no rádio. Ele disse para eu largar a lancha porque a sexta frota iria explodir. Hurley estava em um helicóptero juntamente com Lydia, que já estava com um olhar de apavorada. Então rapidamente eu envolvi o cabo de aço em minha cintura e a bomba de plutônio explodiu no mar, fazendo um redemoinho gigante e sugando tudo pela frente! Até que acabou e o mar voltou a ser calmo.

Eu e Lydia voltamos para o nosso apartamento para descansarmos. Quando entramos no quarto, eu peguei de dentro da minha gaveta de cuecas um lindo anel de brilhantes. Assim que Lydia entrou, eu estava de costas para ela e me virei, com a pequena caixa de veludo em minhas mãos. Então ajoelhei e fiz o meu pedido: — Lydia Camille-Grace Martin, casa comigo?


Notas Finais
Bom esse é o penúltimo capítulo e o final e teriam uma surpresa kkkk. Até o próximo capítulo e último beijinhos amor vocês demais.

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