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Mimado – capítulo doze

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Mimado – capítulo doze.


Pete dançou para Vegas como o Theerapanyakul havia pedido, já eram quase três da madrugada quando o Saengtaam sentou no colo do mafioso e ficou ali observando a boate, Vegas estava bebendo e olhando tudo.

― O que você tem? ― Pete perguntou baixo no ouvido do Theerapanyakul.

― Você vai levantar esse rabo bonito e ir até a sala do Kinn, vai chamar o Porsche e inventar alguma merda.

― Você quer bater no Kinn?

― Não, quero ter uma conversa séria com ele e Porsche não pode estar presente, Kinn fica igual um idiota com Porsche por perto ― falou e Pete assentiu ― Enrole Porsche por um tempo e também tente saber para quem Kinn está vendendo armas além de mim.

― Tay ― Pete beijou a orelha do Theerapanyakul ― Ele começou a vender para o Porsche, mas as melhores continuam sendo suas, amor.

― Hm ― resmungou e deu um tapinha na coxa do Saengtaam, Pete levantou e saiu andando ― Nikolai ― o segurança se aproximou ― De olho no Pete.

― Sim senhor.

Nikolai seguiu o Saengtaam, Pete foi até a sala de Kinn e chamou Porsche para um canto enquanto Vegas seguiu para a  ir até Kinn.

― O que seu marido fez? ― Pete perguntou e Porsche deu de ombros ― Não seja um merdinha comigo, se ele fizer alguma coisa pro Vegas, ele vai ser morto.

― Ninguém pode matar o Kinn, não seja idiota ― bufou e Pete riu, Vegas podia matar Kinn a hora que quisesse, mas só não fazia isso porque precisava dele ― É alguma coisa com dinheiro, você sabe que eles vivem por causa disso. Kinn está vendendo bem e além do que vende ao Vegas, ele só está pensando muito alto, não está passando a perna.

― Hm... ― Pete resmungou e olhou para a pista de dança ― Quem é aquela ali?

― Ali? ― Porsche apontou ― Siena.

― Quem é ela?

― Parece que agora é dona de uma das casas de... Você sabe ― falou e Pete assentiu ― Mas está sendo caçada pela polícia.

― Já? ― riu ― Por que?

― Não sei direito, mas tem a ver com a casa, acho que ela não se organizou direito, não é igual o local que você veio ― murmurou e viu Vegas sair pelo corredor onde ficava a sala de Kinn ― Lá vem seu dono, vou atrás do meu marido.

― Tay tem vindo aqui?

― Sim, ele é um cara legal ― Porsche sorriu e se afastou.

― Vamos ― Vegas disse e Pete o seguiu ― Preciso resolver uma coisa, príncipe. Não saia do carro.

― Sim senhor.

[...]

Pete tentava ao máximo não ficar vendo quando Vegas matava alguém, o Theerapanyakul quase não fazia isso com as próprias mãos, mas quando fazia não era nada leve. O Saengtaam tentava ser frio nessas situações, mas só conseguia quando sabia que a outra pessoa era uma merda, mas quando não sabia nada se sentia até triste.

O Saengtaam abaixou a cabeça e encostou em seus joelhos quando ouviu os tiros, ficou ali por alguns minutos até que ouviu a porta do carro abrir, suspirou quando sentiu tocarem em seu cabelo.

― Ainda não se acostumou? ― Vegas perguntou e Pete levantou a cabeça e o encarou ― Já estamos indo.

― Quem você veio executar?

― Executar... ― Vegas riu ― É uma palavra boa.

― Não acho que falar ‘’quem você veio matar cheio de balas’’ seja mais interessante ― resmungou.

― Só uma pessoa qualquer.

― Vegas...

― Ninguém realmente importante, príncipe, era alguém me devendo ― murmurou ― Arm e Pol irão viajar hoje à noite, dê algo a eles para que eles façam o trabalho decente.

― Beijo? ― Pete riu.

― Sem essa sua língua gostosa, ou seja, apenas selinho ― Vegas disse.

― Sim senhor.

Quando Pete chegou deu um selinho em Arm e em Pol, fazendo com que os dois ficassem de joelhos pedindo para que Vegas os deixassem dormir com Pete.

[...]

Semanas depois.

― Ele não vai ― Vegas ouviu Kim dizer a Pete, o Theerapanyakul sorriu entrando na sala ― E não me tente.

― Preste bem atenção ― Pete encostou seu rosto no de Kim, Vegas se encostou na parede ― Você pode foder o Luka, comer ele de todas as maneiras, mas você não manda nele. Ele trabalha para mim, ele recebe o que eu pago, e se eu disse que ele vai viajar comigo, é porque ele vai. E eu acho bom você não me tentar, porque eu faço o Vegas acabar com você.

― Vai nessa, puta ― Kim o empurrou, Pete sorriu e chutou a perna alheia ― Porra!

― Não encha o saco, Kimhan ― Pete resmungou e percebeu Vegas ali ― Oi senhor.

― Você pode fazer com que eu acabe com o Kimhan? ― Vegas perguntou.

― Sim ― disse sincero, Vegas riu e se aproximou do Saengtaam.

― Você é um mimado ― deu um tapinha no rosto de Pete que sorriu ― E eu só não acabo com ele porque preciso dele, aguente-o mais um tempo.

― Você é o pior chefe do mundo ― Kim disse ― Fazendo tudo por causa de uma bunda.

― Você faz pelo rabo do Luka, seu filho da puta ― Pete disse, Vegas apenas riu. O Saengtaam  agarrou o mafioso pelo pescoço ― Eu preciso mesmo ir à Coréia?

― Sim, você vai se sair bem ― Vegas cheirou a bochecha do Saengtaam ― Se você conseguir o que eu quero e não for pego, eu te dou o que quiser.

― Eu quero tantas coisas...

― O que você quiser ― falou e olhou nos olhos de Pete ― Vá a Coréia, encontre Jaehan, pegue o combinado sem ser pego pela polícia.

― Se eu não conseguir?

― Você vai, você é bom, príncipe ― falou e o Saengtaam assentiu nervoso ― É simples; pegue, esconda bem para que não passe na revista e pronto.

― Como eu vou esconder uma sacola de diamantes, Vegas? ― perguntou, sabia que já estavam sozinhos na sala, Kim já havia ido ― São diamantes!

― Você sabe o que fazer, só não engula, a pior coisa porque você pode se foder ― Vegas disse sério ― Você sabe o que fazer e vai trazer os meus diamantes e eu te darei o que quiser.

― Eu quero os diamantes já que colocarei minha vida em risco por causa deles.

― Ok ― Vegas sorriu ― Traga-os e eles serão seus.

― Vegas... Se eu for pego?

― Eu mato todo o mundo, mas você não ficará preso.

― Ok... Ok.

Dias depois o Saengtaam foi a Coréia junto com Luka e alguns seguranças, fingiu como havia ensaiado, conseguiu pegar os diamantes e quando chegou de volta a Rússia prometeu que iria deixar Vegas sem sexo por um mês pela dor de cabeça que ele lhe causou.

mimado • vegaspeteOnde histórias criam vida. Descubra agora