O carro foi estacionado em uma rua lateral e embaixo da sombra de uma árvore, banco foi inclinado para trás em 180º e os vidros escuros fechados bloqueando qualquer visão que o luar pudesse oferecer do interior do carro. Veríssimo esfregou o quadril sobre o volume nas causas de seu companheiro, os cabelos castanhos acobreados caindo sobre os olhos enquanto ele encarava o mais novo atentamente, a máscara de gás foi jogada de lado e ele tinha uma mão sobre os lábios abafando os gemidos.
— Aaron? – o menor pergunta lambendo os lábios rosados. – Posso continuar? – ele pergunta deslizando os dedos por dentro da camisa e arranhando a pele de leve.
— Pode... – o outro sussurra fechando os olhos e corando de leve.
Veríssimo sorri, ele amava esses raros momentos em que o outro decidia falar consigo, ele não cansava de se sentir especial por ser uma das poucas pessoas que podiam ouvir a voz do mais novo, que podia arrancar sua camisa e beijar seu corpo, lamber seus mamilos e marcar a pele alva com mordidas e chupões. Aaron gemia baixinho, as mãos procurando um lugar para se apoiar antes que o moreno as colocasse em sua cintura onde ficaram e provavelmente marcariam.
O mais velho teve que levantar prevavélmente pra se livrar da calças e abaixar as do companheiro e aproveitou para chupar o membro alheio, punhetando a base e usando a língua para brincar com o resto enquanto olhava atentamente para a rescisões do maior que jogou a cabeça para trás e agarrou os cabelos avermelhados do amigo o empurrando de leve para baixo, o que Veríssimo aceitou prontamente levanto todo o membro sem problemas. Ele teve que resistir a vontade de sentir o sêmen do outro descendo por sua garganta e se levantou com um pop alto e voltou a se sentar no colo do parceiro.
Aaron observou impotente enquanto o outro alcançava o lubrificante e a camisinha no porta luvas e cuidadosamente envolveu o membro sob si, ele usou bastante lubrificante e passou mais um pouco em seu ânus se certificando que estava tudo pronto antes de se posicionar.
— Eu adoraria fazer uma bagunça nesse carro, mas temos trabalho em algumas horas. – Veríssimo se lamenta descendo lentamente sobre o pau do maior – Porra... – ele exclama conforme se sente sendo alargado pelo outro. – É sempre tão bom~
O moreno se inclina puxando o outro para um beijo e começa a se mover lentamente aumentando o ritmo até que estivesse cavalgando no colo do parceiro, as mãos do maior apertando sua bunda enquanto guiavam seus movimentos e garantiam que sua próstata fosse atingida todas as vezes.
— Você e sua mira de merda... – Veríssimo gagueja entre gemidos e respirações ofegantes.
O som de seus corpos se encontrando abafa a risada de Aaron mas não esconde seu sorriso enquanto ele começa a mover os quadris encontrando o Veríssimo no meio do movimento e garantindo que ele fosse mais forte e mais rápido em casa uma de suas estocadas. O acobreado sentiu suas pernas fraquejando e, se não fosse pelo aperto firme e sua cintura, ele teria perdido o ritmo brutal, não demorou muito mais antes que ele chegasse ao orgasmo manchando o abdômen do companheiro que apenas intensificou as investidas até despejar sua carga na camisinha.
Os dois ficaram e silêncio enquanto respiravam fundo para recuperar o fôlego, o carro estava quente e o cheiro do sexo era inebriante, Veríssimo sentia que era mais próximo de estar chapado que ele chegaria.
A batida no vidro assustou os dois que estavam de guarda baixa e ainda conectados.
— Da próxima vez me espera! – A voz de Arnaldo soa do outro lado seguida de uma risada divertida. — Me deixa pelo menos assistir... – ele reclama entrando pelo lado do motorista. – A pergunta é: Como eu vou cuidar de vocês dois no meio do mato... – ele questiona com um sorriso.
— Não sei e não ligo. – Veríssimo resmunga deitando sobre o peito do maior que concorda.
Arnaldo ri e começa a cuidar deles.
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Meu chefe [AOP hot]
FanfictionUm hot curto de Veríssimo x Arnaldo porque eu quero (e me pediram)