Estressado

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     Veríssimo teve um dia estressante na Ordem, missões pra distribuir, relatórios para ler, trabalho e mais trabalho pra fazer. Ele quase sentia falta do bom e velho trabalho de campo, mas agora isso não era uma preocupação, ele estava muito bem distraído no momento com o homem em seus braços.
     Arnaldo beijou o companheiro com mais vontade, sua língua explorando cada canto familiar da boca alheia enquanto ele agarrava as coxas alheias e sentia o outro envolver as pernas em sua cintura com mais força.
  — Tá tão desesperado assim, meu querido? – o moreno sussurra contra os lábios alheios antes de morder o lábio inferior do mais velho.
  — Cala a boca, Fritz. E faça seu trabalho! – Veríssimo ordena envolvendo o pescoço do companheiro com um dos braços enquanto o outro deslizava pela camisa semiaberta traçando cada contorno bem delineado do corpo do ator.
  — Yes, sir~ Arnaldo ergue uma das pernas do seu chefe e usa esse novo ângulo pra entrar ainda mais fundo dentro dele ganhando um gemido arrastado.
     O moreno quase deseja que houvesse mais alguém na base pra ouvir o quão bem ele estava fazendo o mais velho se sentir mas outra parte de si odiaria ser interrompido ou ter outra pessoa ouvindo os gemidos que eram pra si. Ele começa a beijar e marcar o pescoço pálido do parceiro com mordidas e chupões, sabia por experiência própria que a gola da camisa cobriria todos então não precisava se segurar.
      Veríssimo sussurra alguns elogios para o moreno enquanto agarra os cabelos sedosos e suspira de prazer suas costas arqueando a cada nova estocada. Ele já podia sentir o orgasmo se aproximando antes mesmo que o outro começasse a masturba-lo no mesmo ritmo das investidas arrancando gemidos cada vez mais altos desse homem respeitado e tão íntegro.
  — Porra, Arnaldo! – o mais velho exclama com olhos lacrimejando quando sente sua próstata ser atingida em uma estocada particularmente forte.
  — Então, voltamos aos nomes, my dear? – Arnaldo pergunta em um tom sedutor e deixa uma mordida na pele alva antes de beijar o lugar carinhosamente.
  — Fr--
  — Shhhh... – o ator cala o outro pressionando a glande sensível com o polegar – Diga meu nome, Amor! – ele exige quase parando as estocadas e negando o orgasmo do mais velho.
— Por favor, Arnaldo... – Veríssimo responde quase imediatamente e segura o rosto alheio em suas mãos o virando pra si – Arnaldo, por favor... Fuck me, now!
     O moreno emite um som bem próximo de um rosnado antes de beijar o parceiro com vontade, luxúria e amor pingando de cada gesto e movimento enquanto ele voltava a foder o outro com ainda mais intensidade. O som de seus corpos se encontrando encheu sala acompanhado dos gemidos abafados e sussurros apaixonados dos nomes um do outro.
     Veríssimo vem primeiro despejando seu sêmen no próprio estômago e lambuzando a mão do mais novo que só precisou de mais uma ou duas estocadas antes de atingir o clímax enchendo o outro com sua carga enquanto gemia o nome do parceiro em seu ouvido.
     Os dois ficam em silêncio, ainda abraçados enquanto esperavam duas respirações normalizarem, eles podiam ouvir o coração um do outro batendo em sincronia perfeita enquanto desciam do estupor. Arnaldo levou a mão aos lábios lambei o sêmen em seus dedos olhando de relance para o companheiro que corou levemente.
  — Você continua tão doce quando sempre, meu querido. – Arnaldo provoca deixando o outro ainda mais vermelho. – Agora... – ele se aproxima sussurrando em seu ouvido – Que tal mais uma pra saideira?
     Veríssimo ri do comportamento alheio mas ainda envolve as pernas na cintura do parceiro e começa a beijar seu ombro num óbvio "Vamos nessa" que o moreno não hesita em acatar.
     Esse vai ser outra longa noite de horas extras, mas dessa o chefe da Ordem gostava bastante.

Meu chefe [AOP hot]Onde histórias criam vida. Descubra agora