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Ouçam a música T-T

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Rachel: Xavier.

Xavier: você só precisa dizer não.

Ele tocou a mão dela que estava em seu abdômen, se aproximando dela. Rachel nem fez força pra mante-lo longe.

Xavier: eu dizia todas as vezes, mas você nunca disse não. Ainda tem controle sobre suas ações mesmo sobe a influência das emoções alheias. Então por que não diz?

Ele parou tão próximo que Rachel precisava erguer a cabeça pra olha-lo. Se erguendo sobre ela e a encurralando contra a escrivaninha, ele sorriu ao ver o quão perdida ela parecia.

Xavier: fala.

Rachel: eu quero você.

Ela praticamente segredou. Toda a postura do rapaz se desmanchando, enquanto ele avançava pros lábios dela. Rachel aproveitou o momento pra fazer sinal pra Addams, que rapidamente conseguiu sair dali, em silêncio. O quarto ficou mais abafado, Xavier sendo agora o único sentido, era mais inebriante do que antes.

O rapaz se afastou apenas pra olhar nos olhos da garota, apenas pra ver as pupilas dilatadas. Ele era como uma droga pra ela, ela sempre precisava de mais.

Rachel: vai ficar só olhando?

Ele sorriu ao sentir os dedos dela emaranharem em seu cabelo, o puxando contra ela novamente. As línguas se entrelaçando naquela dança que tirava suspiros da garota. Xavier a puxou pela cintura, andando com ela até a cama. Ele se sentou com ela em seu colo e a puxou pra mais perto.

Estava quente e abafado.

Mas ainda não estavam perto o suficiente.

Rachel arfou quando sentiu as mãos frias dele entrando por baixo de sua camisa, passando por suas costas e descendo de volta pra cintura. A garota precisou se afastar ao sentir os pulmões doerem, sua cabeça pendendo pra trás enquanto sentia a boca dele descer por seu maxilar até o pescoço.

Xavier: sentiu falta disso Rae?

Rachel: cala a boca.

Ele sorriu os virando, e ficando parcialmente em cima dela. Ele afastou os cabelos roxos do rosto dela e a segurou pelo pescoço.

Xavier: o que? Não te ouvi.

A empata fechou os olhos, o calor era insuportável. O contato físico permitia ela de sentir cada gota de sangue pulsando em suas veias, os espasmos, a tensão do corpo dele.

Xavier: baby.

Rachel: Xavier.

A boca dele voltou a cobrir a dela, as línguas se entrelaçando novamente. A mão dele ainda estava firme no pescoço dela, e isso deixava tudo ainda pior pra ela. Suas mãos frias entraram por baixo da camisa dele, e automaticamente o rapaz arfou.

Estava ficando difícil pensar.

Sem sequer perceber, Rachel começou a intensificar as emoções do rapaz. O calor ficou maior e em segundos Xavier precisou tirar a camisa. Rachel percebeu finalmente a pele dele brilhando abaixo de suas mãos, e se afastou. Com um empurrão pro lado, ela saiu de baixo dele e logo da cama, indo pro outro lado do quarto.

Xavier: ei... O que foi?

Rachel: desculpa, acho que eu deveria ir.

Ele se aproximou dela, a vendo recuar até acabar encostando na porta.

Xavier: tá tudo bem Rae.

Rachel: eu não consigo controlar.

O rapaz tocou o rosto dela, se inclinando pra beijar a testa dela.

Xavier: eu sei, tá tudo bem.

Ele ergueu o rosto dela e deixou um selinho longo em seus lábios.

Xavier: quer que eu te leve pro seu quarto?

Rachel: você tá com... Um problema.

Com um risinho fraco ela apontou pra baixo e ele finalmente notou, seu rosto esquentando.

Xavier: desculpa.

Rachel: até amanhã Xavier.







Rachel: por que tava no quarto dele?

Foi a primeira coisa que perguntou ao deixar Wednesday entrar em seu quarto naquela manhã.

Wednesday: não tava tentando espionar seu namorado.

Rachel: ele não é meu namorado, e eu sei que você não faria isso.

A de cabelos roxos se sentou na cama e indicou pra Addams fazer o mesmo, o que ela fez.

Wednesday: esse anel me diz o contrário. Mas não vim pra falar da sua vida amorosa.

Rachel: sorte a minha.

A Addams estendeu o papel pra empata, e ela observou o desenho.

Wednesday: Rowan tentou me matar, disse que eu destruiria a escola. Por isso fui lá, estava procurando o livro com a outra metade.

Rachel: suponho que não tenha encontrado.

A Addams concordou. Não tinha tido tempo suficiente pra procurar mais.

Rachel: vai continuar procurando imagino eu.

Wednesday: sim. E posso precisar de você.

A empata a olhou confusa.

Wednesday: você sente o monstro e as mortes.

Rachel: você quer me usar como um detector.

A empata riu. Ultimamente todo mundo parecia querer ela apenas para aquilo.

Wednesday: não, eu quero que me ajude a salvar a escola.

Rachel apenas suspirou e olhou pro nada. Sentia a sinceridade e paranóia da Addams, não costumava confiar em paranóia, mas confiava na sinceridade dela.

Wednesday: ouvi Bianca ontem com o Xavier, ela vai trapacear na copa Poe. Ela já sabotou a gente, precisamos de outra pessoa.

Rachel: você quer que eu participe daquilo?

A empata estava no mínimo ofendida, ela detestava a copa Poe, todas aquelas emoções, negativas e positivas de mais, a faziam passar mal.

Wednesday: eu também estou participando, então nem reclama.

Rachel revirou os olhos e cruzou os braços.

Wednesday: você vai mesmo deixar a Bianca ganhar e humilhar o prédio Ofélia?

Rachel: desculpa se eu não sou apegada a um prédio. Mas eu vou, porque sei que a Enid vai aparecer chorando aqui depois e eu que vou ter que consolar ela.

A Addams sorriu levemente, mas logo disfarçou.

Wednesday: ótimo. Porque nós vamos jogar pesado.

Rachel: eu sabia que não era só pra participar. Qual é o plano gênio do mal?










[Não revisado]

Simplesmente amo escrever as cenas do Xavier e da Rachel de chamego, juro.
Próximo cap as 23, vocês verão mais do poder da Rachel.
To ansiosa pra postar mais capítulos, mas vou me controlar.
Beijinhos meus pestinhas :3











RAVEN, Xavier Thorpe ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora