capítulo 1

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Talvez muitos tenham uma boa história para contar, essa é a minha. Desculpa.

Não sou muito boa em palavras, como também não sou boa em ser feliz. Tenho teorias, Talvez a vida escolhe como devemos vive-la, bem, eu não escolhi como viver a minha.

Em uma pequena cidade chamada bchervan, com 3.000 habitantes, existe eu, talvez você não entendeu direito, desculpe, deixe eu me apresentar direito.
Meu nome é alice grey, pode me chamar de lia, Sou normal acredite. Como todos os contos de fadas existe uma princesa, isso não quer dizer que sou ela da história, sou mais como uma coitada que sofre, que vive sofrendo e acontece um milagre no final.
Bem, essa parte da minha historia não chegou, como também sei que não vai chegar. Continuando nas apresentações, tenho 17 anos finalmente e uma coisa que gosto mesmo é ler, meu livro favorito é ( quem é você alasca?) de john green, talvez você esteja pensando que sou rebelde como alasca, acredite em mim, não sou.
Não entendo porque eu gosto desse livro, talvez porque ela podia fazer tudo que queria mesmo não podendo, gostaria de ser assim.

Nesse momento estou deitada em meu quarto, olhando para a janela de meu quarto e pensando como é poder escolher um caminho, se não existe saida, não tenho escolhas a não ser morar com minha mãe, você deve está se perguntando o por quê? Vou te dizer, não sou doente, pelo menos não me considero, tenho uma palavra melhor pra isso, tenho problemas, quais? Você vai descobrir depois.

Como muitas garotas na vida, ja teve seu coração partido por alguém, essa eu não posso discordar.
Sempre aparece um idiota na minha vida, então resolvi colocar na minha cabeça que não irei me apaixonar por ninguém.
Me mudei ja faz dois dias e ja sinto vontade de volta pro carro e sair daqui. Essa janela poderia ser maior, dai eu poderia me jogar, esquece ja tentei isso, não deu certo. Então fico aqui em pé olhando esse inferno de cidade pela janela.
-filhaaaaaa!!
Falar no inferno, lá vem o tinhoso.
- oi mãe?
- ja arrumou o seu quarto?
- já, eu acho que isso é arrumado.

Alguns minutos de silêncio.
Sinto alguém na porta do meu quarto, nem dei tempo de me chamar, abri a porta e lá estava mamãe, com um rosto serio.

-um policial está ai na porta, disse que quer falar com você.

-juro por deus mãe, eu não fiz nada.

Isso é uma das minhas tecnicas de santa. Só falei isso e fui até a porta, nem disse nada apenas olhei para o homem serio que estava na porta.

-Bom d...

Talvez ele nao queria perder tempo, porque nem deixou eu falar direito.

- oi, seja bem vida, alice. Só gostaria de avisar que as regras devem ser respeitadas, não queremos problemas com drogas nem bebidas.

-você sempre diz isso para as pessoa novas?

-não, só os jovens.

-tudo bem senhor, estou avisada.

Acho que ele era tão mal esducado, que nem disse obrigada ou xau, apenas saiu.
Aviso: eu respeito regras, não todas, apenas as minhas.

Hoje de noite no jantar, minha mãe disse que eu teria que ir pra escola e que começaria a ir, amanhã.
Que droga, alem de morar aqui, tenho que ir pra escola.

Não falei nada, apenas fiquei calada.
No dia seguinte, ja da pra imaginar, chegar em uma escola no meio do ano, nossa existe coisa pior?
Cheguei na escola e fui direito para a direção saber qual seria minha turma. Uma mulher de cabelos castanhos me atendeu, mandou eu dizer meu nome e logo me deu um papel dizendo o numero da sala e da turma.
Olhei no papel e vi a sala 3, tive que andar bastante para acha-la.
Quando olhei e vi o numero 3 na porta, nossa senti um frio na barriga, apenas abri a porta e entrei, a primeira coisa que avistei olhando pra mim foi....

Continua.

A estrada começa logo aliOnde histórias criam vida. Descubra agora