"𝐌𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐌𝐎 𝐖𝐄𝐃𝐍𝐄𝐒𝐃𝐀𝐘 𝐀𝐃𝐃𝐀𝐌𝐒" 𝟎𝟏.𝟎𝟏

170 25 4
                                    

EU ME REMEXIA NA CAMA, MEU CORPO inteiro tremia e suava, mesmo que estivesse marcando dez graus lá fora

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

EU ME REMEXIA NA CAMA, MEU CORPO inteiro tremia e suava, mesmo que estivesse marcando dez graus lá fora. A razão disso tudo? Simples, por mais uma madrugada eu estava sonhando com uma garota de tranças e visual sombrio. Quem é ela? Eu não sei mas alguma coisa me dizia que eu ainda iria conhecer ela.

Acordei com Enid, uma garota extremamente fofa e minha melhor amiga, me chamando desesperadamente.

– ADDIE, ADDIE ACORDA!

– Ei, calma. Eu estou bem, fica tranquila.

– Caramba, Adelaine, você tem que falar com a sua mãe que seus sonhos estão piorando.

Bom, algo que ninguém – tirando minha mãe, Larissa Weens, e Enid – sabe é que desde os meus nove anos eu venho tendo esses sonhos estranhos com essa garota misteriosa. Quando eles começaram eram tranquilo e leves mas agora toda vez que sonho com essa desconhecida os sonhos são tão tenebrosos e realistas que situações como essa de ter tremedeira enquanto eu durmo são comuns.

– Olha, eu vou falar com ela, tá bom? Só não agora.

A loira me olhou desconfiada por alguns segundos e eu temia sua resposta mas quando seu olhar se suavizou e ela deu um beijo em minha bochecha esquerda eu me tranquilizei.

– Está certo então. Boa noite, Addie.

– Boa noite, Nid.

Dito isso, voltei a dormir ou melhor, tentei

Enid Sinclair é uma garota boa. Nós nos conhecemos no seu primeiro dia de aula aqui em Nevermore, quando a vi pela primeira vez ela estava tão apavorada e nervosa com o início das aulas que imediatamente corri para tentar  tranquilizar e enturmar ela. Mais tarde, a gente descobriu que seríamos colega de quarto e a partir daí nos tornamos inseparáveis.

[...]

Quando acordei de manhã cedo, percebi que tinha uma cama a mais no meu dormitório. Estranhei aquilo e saí do quarto e fui em direção ao escritório da minha mãe. Chegando lá, a vi mexendo em sua papelada habitual e quando percebeu minha presença ela abriu um enorme sorriso e caminhou em minha direção.

– Botão de ouro, o que faz tão cedo no meu escritório? – Perguntou e deu um beijo no topo da minha cabeça.

Larissa Weens não é minha mãe biológica mas queria muito que fosse para conseguir herdar aquelas madeixas loiras. Ela me adotou quando eu tinha três anos de idade então não me lembro muito de como minha vida era antes disso, só lembro que era um verdadeiro inferno viver no meu antigo orfanato.

𝐎𝐍𝐂𝐄 𝐔𝐏𝐎𝐍 𝐀 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌 - 𝐖𝐄𝐃𝐍𝐄𝐒𝐃𝐀𝐘 𝐀𝐃𝐃𝐀𝐌𝐒 (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora