capítulo 6

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Calço o sapato calmamente enguanto o doutor fala várias coisas,mais que não consigo min concentrar em ouvilas.

____ai meu Deus do céu!____ vejo ele passa as mãos no rosto____ porque você é assim? Não responde nehuma das minhas perguntas ,ou ao menos concorda garoto.

Dou de ombro calçando o outro pé. Sendo sincero ,eu só queria sair desse lugar.

____seu pai não ti deu educação____ ele fala em tom brincalhão. Mais não riu,não acho graça. Paro de amarra o cadaço para olhar-lo. Ele percebe seu erro.____min desculpe.

Um dos gatilhos que min desestabilizava era Não ter um pai e mãe. Penso si eu os tivesse poderia ser diferente ?

___ Eii, eu pedi desculpas ___ ele toca no meu braço, com aquele olhar de " sou sábio " que min irrita tanto. Afasto sua mão do meu ombro sem o machucar e caminho para a porta. Ele min segui.

Quando saiu vejo ela. Aquela garota. Ela estar com aquela mulher loira que uma vez a vi. Juntas elas entram em uma sala. Viro para o médico apontando para elas,ele simplesmente segue meu dedo ,mais já é tarde demais ,pois elas já entraram.

___O que? ___sua cara de desentendido min faz suspirar fundo e mim virar voltando a andar. Viro o corredor e prefiro pegar as escada rolante do que o elevador. Normalmente prefiro o mais fácil para não andar,mais quando vi vários pacientes decidir da prioridade.

Será que ela é uma paciente aqui? Ela estar doente ? Uma médica passa correndo e acaba min empurrando. Caiu no chão e algumas pessoas min olham . É por isso que odeio hopitais,cheio de pessoas doentes com esperanças que consigam sobreviver . cheios de pessoas. Odeio lugares cheios.

____martin! ____ min viro depois de ter si levantado. Aquela senhora, a vó do médico que sempre esqueço o nome. Ela si aproximar com um sorriso contido e fraco. Suas roupas surradas e velha, seus olhos vermelhos e seu rosto cheio . Parece estar sofrendo.____ podemos conversar ?

Fecho os olhos com força não querendo a olhar,e tento ir embora.

____ tenho algo importante para te contar! Por favor,sua vó min contou isso,e eu não quero guardar para min. É sobre seu pai.

Paro rapidamente. Chocado. Aposto que agora devo estar com os olhos arregalados e a cara de espanto. Olho para ela.

____ meu pai?

____sim !____ela assente juntando as mãos velhas ,após subir mais sua bolsinha preta pequena sobre o braço.____ vamos conversar lá em cima.

Eu a sigo sem protestar. Entro no elevador após ela entrar , calado,misterioso,minha mente a mil. As portas si abrem e a primeira coisa que vejo é ela. A garota estranha da biblioteca. Desde aquele dia de sua saída da sorveteria com aquele homem passou si mais de uma semana que não nos vimos mais. Seria estranho não cumprimentar ? Seria!

A senhora sai primeiro mais eu não. Eu figo lá esperando ela min olhar.

____ oi !

Digo e ela finalmente min olha. Sua expressão é nada. Como si nunca min visse na vida. Confesso que não esperava essa reação. Esperava seu sorriso alegre,ou um dos tapas no ombro que ela min da ao min cumprimentar.

____o senhor precisa de algo !?____ a mulher loira min questiona. Não respondo.  

____Martin?

Olho da senhora já do lado de fora do elevador para a garota. Eu queria perguntar o que estar acontecendo. Porque ela estar fingindo não min conhecer na frente dessa mulher. Mais nem ao menos conheço seu nome. Devo ficar e questionar isso? Ou devo sair do elevador e saber sobre meu pai? Eu a olho mais uma vez,mais decido o que fazer.

Saiu do elevador seguindo a senhora. Entramos em uma sala de descanso para pesosas que visitam seus entes queridos. Só a duas pessoas,uma dormindo em um sofá e outra sentada olhando para o chão.

Sento ainda o observando. Nunca gostei de min importar com sentimentos da pessoas ou até Mesmo de entedelas. Deixo de lado e encaro a velha.

___ e então ? O que tems a min contar? Como sabe sobre meu pai?

___eu e sua vó nos conhecemos desde jovem. Eu e ela sempre fomos boas amigas, e desde então quando você min pediu para cuidar dela já que ela não queria ficar em hospital, figuei feliz. Sua vó sempre min contou sobre tudo ,Martin.

___ tá! Mais e dai? Por que ela falaria do meu pai só porque vocês eram amigas?___batuco na messa nervoso,sinto até o suor cair de minha testa até molhar a messa de badeira bem construida____ eu passei a minha vida toda perguntando,ela nunca min disse nada.

____ele era jovem. Assim como você, Martin. Quando veio deixar você. Ele estava na faculdade e não podia ti criar ,então deu você para a Amélia. Porque Amélia era uma conhecida da sua verdadeira avó.

____o que?

____ela não era sua vó de verdade Martin.

Tudo parece confuso ,escuro. Não consigo pensar direito. Tudo foi uma mentira!? Um joguinho!?

____mais ela ti criou com todo amor e carinho. Ela ti amou,sabe disso !

____sim. Eu sei. Quem.... Quem é ele ?

Ela apertar os lábios com força e min olhar com um olhar indeciso. Mexe na bolsa e tira um papel grosso, que parece uma foto. Pego com as mãos trêmulas aquele papel razurado e tento olhar,mais não consigo.

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