PESADELOS

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Pessoas sussurram alto

em repulsa ao meus atos.

Regras e comportamentos limitam-me a ver.

Encontrei uma energia que fez querer viver.

Procurava me satisfazer com uma garrafa vazia,

cercado por gente fria. 

Um cego me ajudou a enxergar.

As vendas sob meus olhos visava me limitar.


[Pré-Refrão]

Meu jeito aos outros incomoda.

Minha voz tantas vezes feita de chacota.

Mas nada disso importa.


[REFRÃO]

Na escuridão é possível ver minha agonia,

ela e a tristeza dançam em perfeita sincronia.

Ando por um túnel sem fim,

perdido em meus pensamentos, dúvidas e afins.

Mas há um vislumbre,

que me faz querer dançar sobre este pesadelo.

Agora é possível esquecer todos os meus medos.

Afogo minha aflição,

 nada pode me abalar.

Sobre meus pesadelos estou a dançar. 


As coisas parecem não mudar,

mas o mundo não para de girar.

Quem fui ontem, já não sou hoje.

Seco minhas últimas lágrimas. 

Me sinto bem, sinto livre

para esquecer quem fui.

Nunca é tarde para recomeçar.


[Pré-Refrão]

Meu jeito aos outros incomoda.

Minha voz tantas vezes feita de chacota.

Mas nada disso importa.


[REFRÃO] 

Na escuridão é possível ver minha agonia,

ela e a tristeza dançam em perfeita sincronia.

Ando por um túnel sem fim,

perdido em meus pensamentos, dúvidas e afins.

Mas há um vislumbre,

que me faz querer dançar sobre este pesadelo.

Agora é possível esquecer todos os meus medos.

Afogo minha aflição, nada pode me abalar.

Sobre meus pesadelos estou a dançar.


PESADELOS, 2021

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