-𝐓𝐞𝐞𝐧 𝐑𝐨𝐬𝐞 𝐖𝐞𝐚𝐬𝐥𝐞𝐲 - 𝑯𝒑

XVI - Natal

||ROSE POV

Não gosto de deixar Hogwarts,mas pelo menos vou voltar para minha família

Olho as paisagens passaram na janela,acho que estamos perto da estação King Cross.

Eu estou na cabine com Al e Lyd,ambos estão muito estranho.

Faz três dias que eles estão assim,aconteceu alguma coisa entre eles,não é possível.

Acho que vou tirar essa dúvida hoje,eu até iria,mas quando me preparei para perguntar...

O trem parou.

É,haviamos chegado a estação. Milhares de pais estavam lá fora. Os meus deivam estar no meio deles,esperando eu e Hugo.

Lyd e Al se levantam primeiro que eu,mas eles me esperam.

Franzi a testa para eles.
-Vocês estão agindo de maneira muito estranha.

Lyd se faz de desentendida.
-O quê? Rose,as vezes você viaja demais.

Eu dou de ombros,então saimos do trem.

Antes de encontrar meus pais,eu dou um abraço em Lyd. Os pais dela devem estar por aí,ainda não se acostumaram com esse lugar,mesmo depois de quatro anos.

-Lydia! Estamos aqui! - Bem,acho que a mãe dela a avistou.

Ela olha para sua mãe.
-Já vou!

Então ela acena pra Al como forma de despedida e vai em direção a sua mãe.

Olho para os lados,tentando achar meus pais.
Al me cutuca.

-Nossos pais estão ali. Acho que Lily e Hugo chegaram primeiro que nós - Ele diz,apontando pra eles e sorrindo.

Eu sorrio também.
-Você acha? Eu tenho certeza.

[...]

Me senti um tanto estranha olhando para aquela páginas.

Tirei elas do meu malão e coloquei em baixo do colchão da cama,um lugar onde nenhum parente meu vai se atrever a olhar.

Eu preciso descobrir mais sobre essa poção adormecida,e a as pessoas minha família talvez sejam úteis.

-Rose,está pronta? - Mamãe me perguntou,lado de fora do meu quarto.

Como de costume,a ceia de Natal vai ser na casa dos meus avós,na Toca.

-Estou quase,mamãe! - Respondo.
Assim...não estou pronta, mas pelo menos tomei um banho.

-Se arrume logo então. Estamos te esperando na sala.

Então ela vai embora.
Vou logo para me trocar.

Quando chegamos,metade da família já estava lá.
Pra variar,nem sinal dos Potter. As vezes eles são pontuais,as vezes se atrasam e tanto.

Vovó é a primeira a avistar eu e Hugo,e ela vem a nossa direção.

-Rony! Hermione! Que bom ver vocês! - Vovó diz para meus pais,depois olha para mim e para Hugo.

-Oh,Rose e Hugo,senti tanta falta de vocês... - Então,antes que eu ou Hugo pudéssemos falar,ela nos esmaga com um abraço.

Vovô chegou logo atrás dela.
-Ah,Molly,solte eles. Está os deixando sem ar.

Então Vovó nos solta,e realmente,eu e Hugo estávamos ficando sem ar.

-Oi Vovó...também sentimos sua falta. - Eu digo,e Hugo concorda.

Cumprimentamos o Vovô e fomos para sala,lá Hugo se encontrou com Louis e um videogame,e agora não desgruda deles.

C

omecei a receber os presentes dos meus familiares. Ganhei vários livros novos,uhu!

Ganhei um suéter da Vovó,mas esse é um tom de branco com um "R" preto no meio.
Já tenho vários desse,mas eu os amo do mesmo jeito.

Vou para a sala,comendo um pedaço de torta que Vovô me deixou comer escondido da Vovó vestida com meu suéter.

Nem percebi que os Potter chegaram quando Ted entrou na sala e se sentou ao lado da Vick.

Lily vai correndo até Hugo e Louis,James deve ter ido procurar Fred II.

Al corre até mim de um jeito estranho
Ele sorri pra mim,depois agarra meu braço e me puxa para as escadas,me fazendo abandonar minha torta.

-Ah,Albus?Tá me levando pra onde? - Pergunto.

-Precisamos conversar. - Ele diz.
Eu fiquei confusa,que eu saiba,não temos nada pra conversar.

-É O QUÊ ALBUS??? - É o que eu digo quando ele termina de me contar tudo.

Acho que falei alto demais,por que alguns familiares olharam para nós.

Eu respiro fundo.
-Você e a Lyd entraram na floresta,mesmo quando eu proibi ela de fazer isso?

Ele assentiu,mas ele não parecia nervoso,acho que já imaginava que essa seria minha reação.

-Albus...você poderiam ter se machucado feio nisso aí! - Eu digo,surtando.
Ele morde o interior da bochecha e começa a estralar os dedos.

Então eu entendi.

-Al...

Ele dá de ombros e sorri sem graça.

Eu escondo meu rosto nas mãos.
-Não posso acretidar que vocês dois se meteram nessa.

Ele suspira.
-Mas pelo menos descobrimos o que aquela poção faz,Rose.

Eu tiro as mãos do rosto.
-É,o único lado bom disso.
Digo com sarcásmo.

-Crianças venham comer! - Vovó nos chama.

Eu olho para Al com os olhos semicerrados.
-Não pense que não escapou de uma baita bronca,Albus.

Ele sorri.
-É Natal,Rosinha,não tem porque você ficar brava.

Coro com a menção do apelido. Só meu pai me chamava desse jeito.

-Se me chamar de Rosinha de novo vou te chamar de Severo por um mês inteiro.

Ele engole seco.
- Desculpa...Rosinha...

Eu paro e cerro os punhos.
-Beleza! Você quer brincar de apelidos? Então brinque,Severo.

Ele revirou os olhos.
-Tudo bem,Rose. Já parei. Não me chame de Severo por um mês inteiro.

Eu respiro fundo.
-Só se você prometer nunca mais me chamar de Rosinha.

Ele assente.
-Pode deixar.

-Rose,Al,venham logo! - Ouvi Tia Ginny gritando.

-Vambora agora,to morrendo de fome. - Al fala.