🎒📚 Capítulo 8📚🎒

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Andando pelos corredores silencioso e desertos da escola, ia para "minha" sala de aula. Sempre gostei de chegar na escola cedo, por isso nenhum dos adultos (porteiro, faxineiras, cozinheiras e alguns professores) não falava nada.

Cheguei em frente a porta e assim que coloquei a mão na maçaneta pra abri e poder entrar, sinto uma vontade de ir ao banheiro fazer xixi.

Não havia banheiro no andar que minha sala ficava, então tive que descer as escadas para poder ir.

Quando entrei no banheiro (de donzel) presenciei algo que nunca pensei que veria: Um donzel de cabelos pretos estava sentado no chão encostado na parede do final do banheiro. Ele estava encolhido, abraçando as penas acima do peito enquanto estava com a cabeça baixa escondendo o rosto, aparentando está chorando pois o seu soluço era alto e de quebra o coração de quem ouvisse e pelo seu uniforme era um aluno.

Como isso não era da minha conta entrei em uma das cabines pra poder fazer minha necessidade.

Não me leva a mal, não pense que sou uma pessoa ruim. Mas como eu sou o alvo favorito dos populares, todos sabem da humilhação e maus-tratos que tenho que passar quase todos os dias e ninguém, absolutamente ninguém faz nada para me ajudar. (Tirando é claro a enfermeira Naomy) por isso tento não me importar com suas merdas.

Saio da cabine indo direto pra pia ligando a torneira e lavando as mãos ignorando totalmente o pequeno donzel. Mas quando me viro pra sair o donzel dar um soluço que faz a porra do meu coração molenga me dar um tapa bem dando na cara, o que me fez dá um suspiro em derrota e me vira no calcanhar indo até o pobre donzel, me agachando na frente do garoto que parecia tão indefeso naquele momento.

— Hey, garoto — Tento chamar a atenção do donzel, que só faz é só encolher mais ainda. Nunca fui muito bom de lidar com pessoas chorando, fico sem saber o que dizer e com medo de falar algo que só vá piora a situação...

Porém sempre que estou triste, gosto de ouvir música e isso me acalmava de certa forma. Então com a intenção de ajudá-lo, retirei meu celular do bolso da frente da calça e o fone via bluetooth. Me sentei ao seu lado, conectei o fone com o celular e fui na minha playlist, colocando um dos fone no meu ouvido e outro no dele. (Que não mostrava nenhuma reação, era como se ele sua consciência não estivesse ali, somente o seu corpo) Selecionei uma música minha que eu mais escuto e que as pessoas dizem que a ajudaram muito em seu tempo difíceis.

Awake.

Enquanto a música rolava, fiquei fazendo carinho no cabelos negros macio e bem cuidado do desconhecido, na intenção de ajudá-lo. Isso funcionou, ele aos poucos foi parando de chorar.

— Vai ficar tudo bem — Não sei por que eu disse isso, mas fez ele levantar a cabeça e me olhar — Jimin?

Travei meus dedos em seu cabelos, com os olhos arregalados. Eu não esperava que quem estivesse bem ali na minha frente chorando totalmente quebrado, era nada mais nada menos que Park Ji-min o donzel mais intimidador da escola. (Que por sinal um dos meus valentão) Ele parecia tão frágil naquela situação.

Ele me olhava com os olhos vermelhos, enchado e cheio de lágrimas. Seu rosto vermelho e todo molhado (por causa das suas lágrimas). Ele estava chocado ao me ver, assim como eu ao vê-lo, mas esse espanto não durou por muito tempo (na parte dele já que na minha só aumentou) pois o Park fez algo que nunca pensei que ele faria: Me abraçar. Ele pulou em cima de mim, deitando sua cabeça em meu ombro, me abraçando pela cintura enquanto se encolhia, eu automaticamente envolvi seu corpo pequeno (3 sentimentos menor que eu) em meus braços. Totalmente abismado.

Parecia está tentando se abrigar do perigo que existia em sua própria mente em meus braços.

— Você quer conversar sobre? Se eu puder ajudar, ajudarei. E se eu não conseguir, eu serei um bom ouvinte — Falei, fazendo um cafuné carinhoso em seu cabelo.

🎒📚O Nerd E O Popular📚🎒 YoonJinOnde histórias criam vida. Descubra agora