Capítulo 18

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Jacaré Narrando,

Eu via o quanto minha menina estava empenhada em montar essa loja de decoração e eu não medi esforços, mandei limpar um espaço aqui e ela tomou conta da reforma fez tudo de acordo ao seu gosto, ela quis tudo simples nada exagerado e ficou lindo bem a cara dela mesmo.

A inauguração foi massa, as minas aqui quase saíram no tapa por causa de algumas peças que eram limitadas, a maioria das peças do estoque já acabou e ela já fez novo pedido o que deixou ela histérica de felicidade me arrancando várias gargalhadas.

Eu entendi que todo esse tempo a amando foi como uma modulagem pra quando ela realmente estivesse em meus braços eu soubesse lhe dar o seu devido valor, no início eu queria matar todos os caras que chegassem perto dela, e sei que se ela tivesse me aceitado naquela época eu tinha feito merda e ela talvez nunca mais me desse uma segunda chance.

Xx: Chefe a sabrininha tá ai, querendo bater um papo com tu.

Não tenho assunto a tratar com ela, nunca nem fiquei com ela pra vim querer dar o golpe a manda meter o pé.

Agora eu vi mesmo, a maior rodada daqui atrás de mim sai fora já era tarde quando eu sai da boca indo em direção a minha moto e essa mina estava lá.

Sabrina: Sei que você não gosta de mulher na sua sala, mas o assunto é sério.

Dá o papo.

Sabrina: Eu sempre fui louca por você, mas nunca tive uma chance, porque logo ela?

Raissa: Deve ser porque eu não sou puta e nem fico com homem casado, sou mulher de um homem só, então eu acho melhor você ir e não voltar mais.

Sabrina: Você não tem essa moral aqui.

A minha mulher é a patroa do morro, e o que ela fala é lei manda o mesmo tanto que eu exijo respeito. - Ela saiu xingando até o vento e minha pequena ria de gargalhar a confiança entre nós era nossa base e essa eu nunca vou perder, minha mulher é valiosa de mais pra mim perder ela por algo ou alguém que não vale a pena.

ContrabandiadaOnde histórias criam vida. Descubra agora