Park Jimin/Lilith
Kayblack andava de um lado para o outro, junto de JP, estávamos recebendo outra ameaça do CV e eu não estava nenhum pouco preocupada com isso, eles não teriam chance nenhuma, se tivesse um confronto, peguei o retrato com uma foto minha com meu pai que estava em cima da mesa. Se ele soubesse a falta que me faz
"Seja lilith, Jimin, nunca Eva!"
Essa lembrança repentina veio na minha cabeça.
Foi exatamente isso que meu pai disse minutos antes de ter sua cabeça estourada por diversos tiros, de um dos comandantes da CV/CVRL, uma das maiores organizações criminosas do Brasil.
Viver nessa vida era foda, você tem que matar pra sobreviver a maioria do tempo, e uma guerra que nunca acaba, entra sabendo que uma hora ou outra vai perder as pessoas que ama.A CV vem sendo uma pedra no nosso caminho desde quando descobriram que eu peguei o comando da Facção que era de meu pai, meus avós e meus tios avós fundaram o PCC e o TCP a muitos anos atrás, nasci em uma família de criminosos e não escondo isso de ninguém.
Assumi o comando do PCC quando tinha apenas 24 anos, já que nenhum dos meus irmãos teve responsabilidade o suficiente pra isso.Kayblack: Você nem está me dando ouvidos né?
— Não estou mesmo! Relaxa Kaique, se fossem fazer algo já teriam feito! Eles não tem a menor chance. - vi ele revirar os olhos e me deu um vontade grande de rasgar aqueles par de olhos bonitos, odeio que revirem os olhos pra mim e, ele sabe disso.
JP: Ela tem razão, somos mais fortes e ganharíamos do CV, estamos em vantagem.
Kayblack: Seu pai também pensava assim, Lilith, apenas fique atenta a cada movimento. - ele disse e saiu batendo porta.
— Sinceramente, minha vontade é de pipocar ele todinho, mandado do caralho!
JP: Ele só quer sua segurança, você sabe disso. - suspirei checando alguns papéis sobre os armamentos e as drogas novas que chegaram. — Amanhã temos que ir na Rocinha, reunião de alta importância com o chefe de lá.