Forças Rebeldes

Conhecendo a base

Depois de sua emocionante aventura, o esquadrão Hargitsi retorna para os portões da base. Maska pegou o rádio e comunicou a torre de vigia:

- Equipe Hargitsi na entrada A1, abram os portões!

- É bom ver que voltaram inteiros, rapazes. Estamos abrindo os portões. - Respondeu o operador de rádio que se encontrava na torre.

Entrando na base, Maska guiou o Galope até o hangar e estacionou junto aos veículos de outros esquadrões. Nikolas admirou-se com a quantidade e diversidade de veículos leves, blindados e de reconhecimento que se encontrava no hangar

- Vocês estão mesmos preparados para o combate... - Disse Nikolas.

Ius olhou para Nikolas e de certa forma desprezou os equipamentos dizendo:
- Eu temo que isso seja pouco próximo aos equipamentos da F.I.P e da U.I.P.O.

- Ahhh, uma ova! Isso aqui é tudo muito irado! Aí, Villain vou te mostrar o bar! - Disse Cultrom

Nikolas fez uma cara confusa e perguntou:
- Mas não foi lá que pegamos as bebidas?

Cultrom sorriu, encheu seu peito de orgulho e disse:
- Aquilo era apenas nosso drive-tru, o bar é muito maior que aquele espacinho.

- E lá ainda tem as gatas que cuidam da base e também algumas soldadas ferozes - Disse Ius dando um toque com o cotovelo em Nikolas.

Então Nikolas deu um pequeno sorriso e abaixou sua cabeça.
- Receio que não seja esse tipo de coisa que eu esteja procurando, amigos.

Todos deram risada e então Maska acrescentou:
- Fique tranquilo, aqui você não precisa procurar! Elas também saem a caçada!

Enquanto todos iam para os corredores internos da base, toparam com Cleópatra que se juntou aos rapazes.

- Como vai o mais novo esquadrão da divisão verde? - Perguntou Cleó com documentos em mão.

- Estamos todos indo muito bem, senhora! Muito obrigado pela oportunidade, coronel! - Disse Ius respeitosamente

- Como vai o general, tenente? - Perguntou Cultrom

Cleópatra olhou brevemente para Cultrom e respondeu:
- Klaxon está bem, nunca vi você sendo tão educado, soldado.

- Sabe como é, tenente... Sempre há tempo para mudar! - Disse Cultrom com um pequeno sorriso.

- Você não muda seu jeito nem com todo o tempo do mundo, Cultrom! - Falou Ius enquanto soltava uma risada.

Nikolas percebia que Cultrom e Ius eram unidos como irmãos a amizade deles era sólida como uma rocha o que fez indagar se teria uma amizade assim com eles, a ideia de ter dois valentes soldados como irmão o deixava animado, pois entenderiam todas as situações que ele passe tão bem quanto qualquer civil. Buscando entender mais sobre eles, Rich perguntou:

- Qual é a historia de vocês? Servem juntos a quanto tempo?

Ius olhou para Nikolas e disse:

- Eu cuido desse babaca aqui desde sempre, crescemos na mesma cidadezinha em um planetinha remoto de duas luas

- A cidade era simples, coisa de 10 mil pessoas, ela era cercada por um muro de metal o qual eu e o Ius morávamos perto do portão a gente sempre saía pra brincar na floresta que cercava nossa cidade. - Continuou Cultrom.

Ius contou mais detalhes dizendo:
- Crescemos e nos envolvemos com o mercado negro bem rápido, começamos guiando alguns caçadores pela floresta e quando menos percebemos já estávamos com armas longe de nossa sistema natal traficando especiarias para o mercado negro.  Até que começamos a fazer uns serviços pras Forças Rebeldes.

- É isso aí, começamos roubando algumas entregas aéreas em planetas, depois saqueando algumas bases até que tomamos gosto pelo serviço, a gente se alistou nas Forças Rebeldes  e começamos a lutar nas linhas de frente. - Terminou Cultrom

- Caramba, vocês devem ter muitas historias para contar... - Comentou Rich.

- Teve uma vez que o Cultrom ficou como "bazuqueiro" por uma semana sideral! Fizemos inúmeras fotografias só para ele se exibir no meio da mulherada depois que a gente voltou da guerra.

- Ok, eu confesso! Aquilo foi um pouco irresponsável e... 

- Irresponsável? Você levou 3 horas pra descobrir que estava segurando o gatilho o tempo todo! A sorte é que você não tinha destravado aquela coisa. - Disse Ius

- Ah, chega desse papo... Ah, o bar é bem aqui! Vamos logo, já estou a exatas 4 horas e 27 minutos sem beber! - Disse Cultrom empolgado enquanto repentinamente parava e batia no peito de Richardson.

Quando entraram no bar as luzes estavam apagadas mas ainda dava pra ver algumas silhuetas no escuro em silencio total, Richardson viu um vulto passar sorrateiramente de seu lado e de repente as luzes se acenderam.

- Surpresa! - Todos gritaram, havia uma enorme recepção composta de várias raças diferentes esperando Richard.