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Pov Anna-

06/03/1976

– Finalmente chegou o dia de Frida voltar para casa, estava um pouco nervosa com a conversa que teríamos… Talvez se tornaria uma briga… Mas ao mesmo tempo estava tranquila… Eu tinha Harry agora, e ele me acalmava. 

08:06

– Eu estava na mesa terminando meu café da manhã quando uma das empregadas colocou uma revista em cima da mesa, chamando minha atenção. Eu agradeci acenando com a cabeça e peguei a revista, logo comecei a passar as páginas, observando cada assunto. Quando cheguei em uma página que partiu meu coração.

"Anni-Frid Lyngstad prova montada em um dos convidados da exposição de artes, Charles Saint, que não sabe fazer apenas belos trabalhos" 

– Frida estava em cima do tal rapaz completamente nua… Eu estava arrasada, me sentia traída… Mas também me sentia triste por Frida… ninguém merecia aquilo…

– Eu fechei a revista com tanta força que podia imaginar a tal página amassada. Terminei meu café da manhã e fiquei o resto do dia com aquela imagem na minha mente. Eu era fotógrafa… E pela qualidade da foto, provavelmente um paparazzo fez aquilo. Estava extremamente decepcionada, nem com Harry consegui conversar. 

18:20

– Quando ouvi o barulho da porta da sala abrir, eu estava no quarto… Fechei os olhos tentando não desabar em lágrimas… Quando escutei passos se aproximando, desci da cama imediatamente e fui até a sala, impedindo que Frida chegasse até o quarto primeiro. Quando esbarrei em seu ombro e segui até a sala, Frida me olhou com uma expressão confusa.

— Ei… Olá…

– Ela disse nitidamente confusa e se aproximou. Eu peguei a revista que estava jogada na mesinha de centro e abri na página, logo mostrei para ela. Eu não disse nada, acho que ela havia entendido meu olhar… Ela se afastou para olhar a página e logo percebi suas pernas dobrarem fracamente, percebi que ela estava assustada com a imagem. Ela se sentou no sofá rapidamente e percebi seu rosto se avermelhar fortemente. Seu peito se mexia de acordo com sua respiração ofegante.

— Anna…

– Foi tudo o que ela disse. Sua voz era trêmula e abafada… 

— Foi ele quem me atendeu, né, Frida?! 

– Eu acabei gritando, com a voz trêmula também… Senti um calor subir em meu corpo, mesmo com o clima frio. 

— Eu… Me desculpe… – Suas mãos estavam tremendo e sua bochecha estava molhada por suas lágrimas. – Eu errei… Eu sei…

– Ela cobriu o rosto e continuou chorando desesperadamente.

— Não está mais funcionando, não é…? 

– Suspirei e joguei a revista no sofá, logo voltei ao quarto rapidamente.

– Não nos vimos mais durante toda a tarde… Até a noite… 

– Estava em meu quarto tentando me distrair com um livro qualquer, quando de repente escuto a porta se abrir sorrateiramente. Era Frida. Ela estava com uma de minhas blusas mais largas… Eu as usava para dormir… Era confortável… E na parte de baixo… Ela não tinha nada… Apenas uma calcinha vermelha… A calcinha vermelha… A mesma calcinha que eu segurei em sua mala. Eu tinha bebido um pouco antes de me deitar, não estava conseguindo controlar meus sentimentos. Eu estava excitada… Seus mamilos eram visíveis naquela blusa… Por Deus… E antes da tal viagem, estava a desejando com aquela calcinha… 

– Ela ficou calada enquanto se deitava na cama. Quando se cobriu, lamentei mentalmente, pois não estava a vendo daquele jeito mais… Soltei um suspiro antes de fechar o livro e apagar o abajur. Frida apagou seu abajur também e se deitou virada de costas para mim.

— Boa noite…

– Ela sussurra, e ao sentir o calor de seu corpo, me senti mais excitada ainda… Sentia meu clitóris e todo o resto de minha intimidade palpitar ardilosamente.

– Em resposta de seu "boa noite", apenas resmunguei afirmando e deitei de barriga para cima, não estava aguentando mais… Frida estava me enlouquecendo… Não era bem ela… A bebida estava causando aquilo também… Chega. Eu comecei a acariciar minha própria coxa, sentindo-me arrepiar. Levei as mãos um pouquinho para cima e comecei a roçar meus dedos de uma forma leve em minha calcinha, na altura de meu clitóris… Fiz tudo lentamente, não queria que Frida percebesse… Acabei me empolgando um pouco e comecei a roçar meus dedos um pouco mais rápido… Aquilo não era o suficiente. Arredei minha calcinha para o lado e continuei meu trabalho sozinha… Sozinha por pouco tempo…

– Frida acariciou a mão que estava trabalhando e a colocou em minha barriga, logo continuou o trabalho por mim… Senti movimentos rápidos repentinamente, me fazendo arfar despreparada.

— Frida…

– Eu gemi baixo enquanto arfava excitada, baixo também… Por motivo nenhum… Mas gostava do perigo de fazer barulho… Gostava de me sentir pressionada para fazer silêncio… Queria que apenas Frida escutasse o que eu transmitia… 

— Shh…

– Ela colocou sua mão livre em meus lábios para que eu pudesse fazer silêncio e escutei barulhos de algo se arrastando pela cama… Era Frida ficando sobre mim… Se pudessem ver o que Frida me causava na cama, esta cama estaria em cinzas. Podia perceber que enquanto seu polegar massageava o começo de minha intimidade, seu anelar e seu dedo do meio se inseriram em mim lentamente. Levei as mãos até seus seios e os apertei fortemente enquanto beijei Frida desesperada, até o ar faltar… Gemi quando não conseguia mais respirar e inclinei minha cabeça para trás, gemendo e arfando sem parar enquanto Frida trabalhava. Minha intimidade escorreu até a polpa da minha bunda, ao mesmo tempo que a senti relaxar brutalmente… Meu corpo descarregou, e então eu me relaxei na cama sentindo meu peito palpitar junto a minha respiração ofegante… Tirei as mãos de seus seios a puxei para um beijo feroz, porém ela se afasta…

— Me desculpe, por favor, me desculpe…

– Ela sussurrou segurando minhas mãos que estavam em seu rosto.

— Não… Não fala sobre isso… Não agora…

– eu a beijei novamente… Óbvio que tudo que eu fiz estava sob efeito do álcool… Eu ainda estava magoada com Frida…



Oiii, mais um capítulo para vocês… Espero que gostem ❤️

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