November rain

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*Alerta!!! Caso você seja sensível, pare de ler a fic a partir de agora. Para as pessoas sensíveis, a fanfic terminou no capítulo anterior.*

*lembrando que isso é apenas uma fic, não é uma realidade e nada disso aconteceu na vida real*

*Por favor, levem o aviso a sério. E não me odeiem 😭😭*



21/11/2016.

– Anos e anos se passaram desde o primeiro dia que Agnetha e Frida se encontraram pela a primeira vez… Com todos os conflitos e separações, finalmente conseguiram ficar juntas por muito tempo. As duas estavam velhas… Seus rostos tinham rugas e seus cabelos vários fios brancos. O amor das duas nunca mudou… Sempre foi ardiloso…
– Naquele dia, estava chuvoso, era um pouco difícil sair de casa naquele clima… Porém ambas ficaram em casa se aproveitando, ficaram grudadas o dia inteiro, beijos, abraços… Frida fez tudo que gostava, absolutamente tudo… Obviamente ao lado de Anna, que apreciava sua esposa apaixonadamente. O dia foi perfeito para as duas.
– A noite chegou e a chuva permanecia firme, agora Frida e Anna estavam deitadas na cama com seus corpos nus se encostando, sentindo seu calor. Anna estava deitada no peito de Frida enquanto rodeava seus seios delicadamente com seu dedo.

— Amor…?
– Frida, com sua voz grave mas ao mesmo tempo doce, chamou a moça

— Sim…?
– Ela sussurrou

— Quantas vezes eu disse que te amo…?
– Ela perguntou e acariciou seu cabelo

— Hoje?
– Anna riu levemente

— Em toda a vida…

— Vish… Muitas vezes… Você sabe que minha memória não é muito boa…
– Anna riu novamente
— Por que a pergunta…?

— Ah… Não sei… Acho que nunca vou conseguir te dizer o suficiente…
– Frida sussurrou

— Ah é? E por que não…?
– Anna ficou sobre ela e se deitou cuidadosamente

— Eu te amo tanto, que uma vida inteirinha é pouco para poder falar e demonstrar…
– Frida beijou sua mandíbula lentamente

— Concordo com isso… Acho que também nunca vou conseguir dizer o suficiente…
– Ela deu um sorrisinho e beijou sua testa

— Eu te amo… Sempre te amei… E sempre vou te amar, não importa o que aconteça.
– Frida disse baixo

— Eu também te amo… Sempre te amei… E sempre vou te amar… Não importa o que aconteça.
– Anna disse e encostou suas testas carinhosamente

– A mais velha dá um sorrisinho e fecha os olhos aproveitando aquela sensação. Estar com Anna, era como estar viva… Era como respirar… A cada separação, Frida morria de uma forma diferente, cada uma mais dolorosa que a outra… Todas as vezes que se resolviam, era como renascer junto a Anna… O mundo era esquecido e apenas as duas existiam no momento… E neste dia, a sensação não foi diferente… Frida se sentia mais viva que nunca ao lado de sua esposa, e vivendo no lugar que sempre quis, em paz e sem ninguém para pará-la. Com a idade, alguns problemas de saúde chegaram para as duas, mas nada tão grave… Mesmo com algumas dores nas costas ou no joelho, este foi o dia em que Frida se sentiu mais viva que nunca… Até de manhã.
– As duas acabaram adormecendo e a noite passou. Anna dormiu abraçando Frida fortemente, sentindo suas peles se encostarem.

– Manhã –
Anna estava se mexendo enquanto resmungava, seu corpo pedia para dormir mais, mas Agnetha não podia… Havia tarefas para fazer, quando olhou para a janela, viu que ainda estava chovendo porém de uma maneira mais suave que o dia anterior. A loira lembrou que Frida também tinha tarefas para fazer, então olhou para ela, tocou seu braço que estava descoberto e percebeu que seu braço estava gelado… Anna pensou que Frida havia dormido descoberta, então pegou seu lençol grosso que estava cobrindo seu corpo e a cobriu carinhosamente. Ela se aproximou de seu ouvido e a chamou:

— Frida…? Meu amor, acorde…
– Agnetha sussurrou, porém Frida permaneceu intacta.
— Sei que quer dormir… E eu também… Mas não podemos…
– Anna resmungou e se aconchegou em seu peito que também estava gelado, o que a fez estranhar e a sacudir delicadamente.

— Frida…? Frida, acorde…
– Anna se sentou e continuou a sacudindo, começando a ficar preocupada. Frida continuou totalmente parada, fazendo Anna se desesperar completamente. Agnetha a trouxe para o seu colo e a balançou levemente, a loira sentiu seus olhos jorrarem, seus dedos acariciavam o rosto de Frida tristemente na esperança que sua esposa acordasse, ela percebeu o rosto de sua amada pálido e totalmente sem vida… Fazendo seu coração doer de uma maneira que ela nunca imaginou. A loira nunca imaginou essa dor, a dor de perder a única pessoa que amou para sempre. Ela só queria mais uma oportunidade para se despedir, para beijá-la uma última vez e senti-la retribuindo seu beijo em uma intensidade que só ela sabia.

— Meu amor… O que aconteceu com você…? Por que isso…? Por que me deixou aqui…? Sozinha… – Anna disse desesperada – Por favor… Fique comigo, fale comigo… Nem que seja apenas por um minuto… Fale comigo, me deixe ouvir sua voz mais uma vez… Por favor, Frida… Eu não consigo…
– A loira estava aos prantos, sentindo seu coração cada vez mais apertado, suas mãos tremiam enquanto vagavam pelo rosto e o cabelo de Frida… Em alguns minutos… Ela se vestiu, vestiu Frida rapidamente e chamou a ambulância rapidamente, com uma esperança enorme de Frida ficar bem, porém sua mente estava pensando no tempo que demorou… Achava que não daria mais tempo. Então voltou para a cama e abraçou Frida o mais forte que conseguiu, e ficou lá até os médicos chegarem…

— Desculpa… – Anna sussurrou – Sei que devia te ajudar… Mas não consegui… Eu falhei… De novo…
– Anna sussurrou suas palavras enquanto chorava um pouco mais baixo e dolorido, seus olhos se fecharam e se segurou para não enlouquecer naquele silêncio daquele quarto que a poucas horas Frida estava sorrindo para ela e dizendo que a ama. Tudo doía agora, aquela casa era Frida… Tudo era dela, tudo foi decorado por ela. E agora… Tudo acabou. E não tem mais volta.

— Acho que vou sentir sua falta para sempre… Essa é uma das poucas dores que nunca passam… Descanse, meu amor…
– Anna continuou sussurrando enquanto chorava e viu os médicos abrir a porta imediatamente, atrás deles, veio Harry que correu rapidamente até Anna e a abraçou fortemente. Ela desviou o rosto dela, a impossibilitando de ver seu corpo sendo levado.

— Eu estou aqui com você, Anna… Vai ficar tudo bem, eu prometo…
– Anna olhou em seus olhos com um olhar doloroso e o abraçou fortemente

— Não vai…
– Ela sussurrou com dificuldade e fechou suas mãos fortemente, sentindo suas unhas machucarem sua pele lentamente.
— Foi minha culpa…
– Ela disse no mesmo tom

— Ei, não… Pare… – Ele segurou suas mãos a impedindo de continuar – Não foi sua culpa… Você sabe que não foi… Eu sinto muito… Sei como se sente…
– Harry sussurrou
— Mas você sabe que ela sempre vai estar com você, não é? Sempre te observando e te acompanhando… Até o dia do reencontro…
– Ele a acolheu fortemente

— Eu sei…
– Ela disse com a voz embargada















Oii galerinha! Desculpa pelo episódio de hoje, sei que foi doloroso, mas por favor. Quero que tenham paciência até o último episódio e sejam fortes pq ainda não acabou! Enfim, desculpe qualquer erro.

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