Eu estou a caminho, meu doce Venti.

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Xiao.

Era 07:26 da manhã quando eu resolvi ter coragem de levantar. Desde que eu abri meus olhos, observei meu doce Venti dormir. Pra mim, nada era melhor que aquele visão do paraíso.

Fui para o banheiro fazer minhas higienes, vesti uma roupa comum e confortável e fui preparar algo para fazer de café da manhã. Cortei algumas maçãs, preparei um sanduíche de presunto e queijo, deixei o suco de uva industrializado na mesa e fui acordar minha preguicinha.

- Venti, querido. Levante, nosso café está pronto. - Acariciei sua pele macia e beijei suas bochechas gordinhas.

- Xiaoo... aaaawhhh~ Bom dia. - O pequeno coçou seus olhos e me roubou um selinho. Ele era realmente adorável!

- Levanta e vá se ajeitar para comer, querido. Nós vamos sair um pouco hoje, quero fazer algo especial. - Ajustei suas trancinhas bagunçadas e beijei sua testa. O trançado assentiu com a cabeça e me roubou mais um beijo. Foi para o banheiro e fez com o que eu pedi.

Tomámos nosso café e passamos o dia fazendo varios nada. Assistimos alguns episódios de uma série que Venti gostava e depois fomos mexer no celular e julgar as publicações de algumas pessoas no Instagram. Tenho certeza que alguém já fez isso, não é grande coisa!!

Quando anoiteceu, resolvemos ir ao restaurante em que aconteceu nosso primeiro encontro. Estávamos com roupas combinando, algo que Venti amava fazer, já iríamos sair de casa, quando uma pontada forte atingiu meu peito. Isso acontecia sempre que eu entrava em crises de ansiedade, o que me deixou realmente confuso. Provavelmente eu estava ansioso por reviver um momento tão importante assim com alguém que eu amo, é como se estivesse acontecendo de novo!

Estávamos a caminho do restaurante Wanmin, um local que Ganyu, minha irmã, me apresentou e disse que era ótimo para um primeiro encontro. Ela realmente não estava errada.

Chegamos no local, sentamos em uma mesa afastada e reencontramos uma velha amiga. Xiangling, que na verdade era chefe de cozinha, mas estava cobrindo o serviço de uma funcionária. A garota meio esquisita era mais próxima de Venti, já que eles são do mesmo grupo de amigos que a Hu tao, minha irmã mais nova. Foi no meio daquela galera estranha e barulhenta que eu conheci Venti, agradeço pela ajuda da Hu tao até hoje.

Fizemos nossos pedidos, que não demoraram muito para chegar. Decidimos que iríamos pedir a mesma comida que pedimos da primeira vez, o que foi um pouco complicado, já que nenhum dos dois tinha uma boa memória.

Venti estáva degustando de seu vinho, faz quase um ano que ele abandonou seu cargo de alcoólatra viciado. Ele parecia tão bem agora, não descontava mais suas decepções em álcool e sempre me procurava caso estivesse em um momento difícil. Algo que ele começou a fazer por vontade própria. Eu nunca proibi ele de beber, mesmo que ficasse preocupado com sua saúde. Alertei o mesmo sobre isso e logo as coisas foram melhorando. O mesmo que aconteceu com meu vício em cigarros.

Pagamos a conta e conversávamos sobre a primeira vez no local, estávamos rindo do dia desastroso, mas fofo. Primeiros encontros nunca são perfeitos, é isso que torna eles únicos.

Era exatas 21:30, passamos a noite toda fora. Além do restaurante, decidimos ir na ponte onde demos nosso primeiro beijo. Foi realmente mágico. Até eu sentir a mesma sensação novamente. Eu não entendia o porquê desse nervosismo, sendo que eu já era casado com o cara que eu amo. Aquilo me fez dar um sorriso fraco.

Conversávamos enquanto caminhava para casa, eram tantos assuntos sendo jogados que até esquecemos de prestar atenção ao redor. Um grupo de caras se aproximava, mas nós estávamos tão entretido no assunto, que sequer prestou atenção. Até um deles agarrar o pulso de Venti e apontar uma arma em sua cabeça.

𝒟.𝖾 𝗉𝗈𝗇𝗍𝖺 𝖼𝖺𝖻𝖾ç𝖺. Onde histórias criam vida. Descubra agora