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˒ 𝐘𝐄𝐀𝐇 : The water's
getting colder, let me in
your ocean, 𝗹𝗼𝘃𝗲 . . .
˒ [𝐒𝐞𝐮 𝐧𝐨𝐦𝐞] é dealer desde que chegou em Borderland. O sangue de inúmeras pessoas gruda em suas mão...
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⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀⠀ 𝟬𝟬𝟬. 𝖣𝖾𝖺𝖽 𝗈𝗋 𝖠𝗅𝗂𝗏𝖾
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As chamas se espalhavam cada vez mais rápido e a fumaça enchia os pulmões de [Seu nome], que tossiu um pouco e levantou a camiseta para tentar cobrir o rosto. Sua pele estava vermelha por causa do calor e ela também havia sofrido algumas queimaduras. O cômodo fechado parecia cada vez mais coberto pela névoa espessa, tornando muito difícil ver a porta de saída. Apenas alguns metros a separavam do lugar e assim, finalmente seria fim de jogo.
Um enorme telão estava sob a porta e cinco minutos de jogo ainda restavam. Haviam mais três sobreviventes pelo caminho, mas para ela era como se já estivessem mortos, afinal, era difícil lutar por si mesmo ali. A fuligem escura grudou por toda extensão nua de sua pele, sujando suas roupas limpas e fazendo ela parar, tentando descansar um pouco; estava cada vez mais difícil respirar.
O fogo já havia alcançado o teto, deixando tudo ao seu redor em chamas. Se ela não saísse dali rapidamente, iria queimar como os outros. Com alguns passos lentos, [Seu nome] alcançou a porta quando o visor marcou os quatro minutos finais. Com um suspiro de alívio, ela digitou o código no teclado ao lado da porta e conseguiu entrar, parando ao sentir o celular que havia pego vibrar e acender a tela novamente.
"Aguardar os outros" ou "fechar imediatamente", eram as opções. [Seu nome] olhou para frente, observando a garota de uniforme escolar azul que se aproximou da zona segura, aliviada, gritando um "espera!" tão alto que a assustou; atrás dela, dois garotos surgiram mancando em meio às chamas. Os três poderiam ser salvos se ela fosse uma jogadora normal, mas para o azar deles, não era; [Seu nome] era uma dealer. Se alguém além dela sobrevivesse naquele jogo e ela mostrasse um pouco de misericórdia, um laser viria diretamente do céu e a mataria.
Sem hesitar, ela apertou a opção "fechar imediatamente" e a porta se trancou no mesmo momento em que os adolescentes a alcançam.
━━ Não! — a garota gritou, desesperada ━━ Abre a porta, por favor! Nós vamos morrer!
Seus punhos bateram no vidro até seus dedos sangrarem, com a voz totalmente falha. De um jeito alto e tenebroso. Mechas de seus cabelos grudavam em sua testa com o suor enquanto a olhava nos olhos pela porta transparente; seu coração parou por um segundo. Ela virou as costas para os três, tirando o fone de ouvido que carregava no pescoço para colocar enquanto a voz robótica fazia a contagem regressiva do tempo. Um minuto.
