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O que antes era apenas uma brisa fresca, agora cortava sua pele desprotegida

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O que antes era apenas uma brisa fresca, agora cortava sua pele desprotegida. Pete não havia saído de casa esperando que, em algum momento de sua noite, fosse acabar na garupa da moto de um estranho, andando em uma velocidade certamente acima do permitido, debaixo de uma persistente garoa fina.

A sensação gélida que percorria seu corpo morria ao chegar às pontas de seus dedos, contrastando com a pele daquele ao qual inevitavelmente abraçava, afundando os dígitos em sua cintura não apenas para se manter seguro durante o trajeto, mas também para se abrigar no calor que o corpo colado ao seu emanava.

Mas aquilo não o incomodava. Longe disso. O frio que trespassava seu corpo o fazia sentir vivo novamente. O silêncio das ruas vazias, perturbado apenas pelo ronco contínuo do veículo, fazia seus pensamentos se acalmarem quase a ponto de não serem mais ouvidos. Pete olhava para cima, observando as pequenas gotas que pousavam suavemente sobre o visor do capacete que usava.

Vegas sequer sentia o efeito do vento lhe atingindo, mantendo um sorriso de canto em seu rosto enquanto sentia seu corpo ser pressionado como um abrigo. As luzes amarelas dos postes passavam rapidamente enquanto serpenteavam pelas ruas desertas, as gotículas do sereno caindo diretamente sobre seu rosto, umedecendo seus cabelos, já que oferecera o único capacete àquele que estava colado a si.

Algumas curvas acentuadas por ruas cada vez mais escuras e o motor é silenciado, estacionando em uma rua íngreme, frente a uma pequena porta de metal.

Vegas tira a chave do contato apoiando um de seus pés no chão. A pressão em sua cintura não se desfaz, sequer se suaviza, fazendo-o levar sua mão até aquela que envolvia a lateral de seu corpo.

O contato com a pele gélida leva uma descarga elétrica a percorrer sua espinha enquanto ele apoiava sutilmente sua mão sobre a do outro, seus dedos intercalados quase como se entrelaçassem, espalmados sobre sua própria pele.

Mas Pete não afrouxa seu aperto. Pelo contrário. Sua mão, envolta pela do piloto, desliza sobre a pele úmida do mesmo, percorrendo lentamente um desenho sobre seu abdômen.

Vegas abaixa seu olhar, hipnotizado pelas mãos que o tocavam em conjunto, ali, no meio da rua, debaixo de garoa. Pete guia suas mãos unidas pelo ventre do moreno, inserindo lentamente as pontas de seus dedos médio e anelar sob a barra da cueca que estava exposta acima do jeans que ele usava.

Vegas solta um suspiro pesado sob o toque do rapaz, que logo é convertido em um riso soprado quando o jovem burguês apenas ergue levemente seus dedos, fazendo o elástico da peça estalar de encontro à sua pele, logo tirando sua mão sob a de Vegas, dando um leve aperto em ambos os lados da cintura do mesmo antes de levá-las até o capacete que usava, desatando a fivela que o prendia.

Em um movimento rápido, o piloto ajusta o suporte da moto para mantê-la de pé, descendo rapidamente da mesma e se pondo de frente à Pete, enquanto este retira seu capacete e entrega para o dono, ainda sentado na garupa do veículo.

🚭 Gangsta - VegasPete Oneshot 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora