Por ter perdido a filha mais velha em um acidente de carro, Ademir se tornou super protetor com a filha mais nova. Giovanna não tinha amigos, só ia em festas da família e nunca se relacionou romanticamente com ninguém. Cansada de toda essa "proteção...
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HOJE TEM O PRIMEIRO JOGO do Brasil que será contra a Sérvia. Aurora levantou e logo vestiu a camisa do Brasil, mesmo que o jogo será apenas de noite. E só depois disso que eu fui perceber que não tenho uma blusa do Brasil, sim, eu vi para o Qatar assistir a Copa do Mundo sem uma blusa da minha seleção.
- Como assim você não tem uma blusa do Brasil? - Aurora pergunta rindo.
- Eu estava tão animada para viajar que nem lembrei de comprar.
Como eu vou assistir o jogo sem uma camisa do Brasil, nem faz sentido eu ir. Sento na cama triste e percebo o olhar da Aurora em mim.
- Eu vou sair rapidinho e já volto. - assenti.
Deitei na cama novamente e comecei a mexer no celular. Vi algumas mensagens do meu pai não respondidas e decidi ligar para ele, nunca havia ficado tanto tempo sem falar com o meu pai.
Estava conversando com o meu pai quando ouvi algumas batidas na porta.
Ademir: Quem está batendo na sua porta, Giovanna? - pergunta.
- Não sei. - dou de ombros.
Quando abro a porta me deparo com o Antony com a cabeça baixa mexendo no celular, arregalo os olhos e saio do quarto. Se meu pai ouvir a voz do Antony vai começar a fazer várias perguntas.
- O que está fazendo aqui? - pergunto, confusa.
- Eu trouxe um presente 'pra você. - mostra uma sacola.
- Obrigada! - sorri pegando a sacola. Abri a boca surpresa quando vi do que se trata o presente. - É uma camisa do Brasil! A Aurora te contou que eu estava sem? - pergunto.
- Sim, mas ela falou que era 'pra eu te falar que não foi ela quem me contou. - disse. - Tem o meu nome e número atrás.
- Obrigada, Antony! - sorrio e dou um beijo em seu rosto.
- Você 'tá com alguém? Ficou toda nervosa quando me viu. - neguei com a cabeça.
- Eu estava falando com o meu pai. - digo e ele assenti entendendo a situação.
- Então, eu já vou. - diz.
- Obrigada de novo! - ele sorri.
Quando Antony se afasta, eu entro em meu quarto, e pego meu celular vendo que ainda estou na ligação com meu pai.
Ademir: Por que está sorrindo assim? Quem era? - pergunta.
Só quando meu pai falou que eu percebi o sorriso em meu rosto. Coloquei a blusa encima da cômoda e me sentei na cama.
- Tenho que desligar, pai! Até mais! - não deixo ele falar nada e desligo. Sorrio de novo ao olhar o presente. Essa camisa do Brasil é muito bonita!
Algum tempo depois, Aurora voltou ao quarto, um pouco diferente de quando saiu.
