O Elfo Na Prateleira | Steter

Parte I

Duas fanfics Steter em dois dias? Acho que estou ressuscitando o espírito da escrita kkkkk

Eu tinha planejado essa história como uma oneshot, mas acabei me empolgando e escrevendo demais, o que deixou muito extenso para um único capítulo, portanto dividi e pretendo postar o restante ao longo da semana.

Sinceramente eu não me importo se essa história em específico não agradar ninguém, porque a escrevi mais para mim mesma depois de assistir dezenas de vídeos de pais fazendo as brincadeiras de Elf On The Shelf para seus filhos (isso é uma tradição nos EUA, é meio explicada ao longo da história), e eu soube que precisava escrever o Peter tentando ser um bom pai para a pequena Malia e então o Stiles sendo o elfo mágico kkjk eu amei escrever isso, e nem me importo se flopar.

Ah, nessa história a Malia é um lobisomem também, porque simplesmente não gosto de coiotes, peguei ódio deles desde que traumatizaram minha infância matando o Boi Ben.

E também essa é a minha versão do Peter sendo o pai que deveria ser se a bosta da irmã dele não se metesse onde não devia.

Boa leitura <3 

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Stiles se levantou antes de alisar suas roupas e espanar qualquer pequena sujeira que pudesse ter grudado ao descer magicamente pela chaminé da grande casa. Ele ajeitou seu gorrinho vermelho na cabeça e olhou ao seu redor, notando que para os padrões humanos, aquela casa parecia ser luxuosa e muito bem organizada, mas infelizmente ainda não havia qualquer sina de decorações natalinas. Uma pena.

Ele marchou silenciosamente pela sala escura onde aterrissara, afiando seus ouvidos para o som de respirações profundas que vinham do andar de cima. Um par, assim como havia sido informado do número de moradores.

Era seu primeiro natal trabalhando como elfo de prateleira, e ele estava empolgado para começar, pois se saindo bem em seu primeiro emprego em campo ele com sorte poderia conseguir uma vaga no departamento de entregas no próximo ano.

Colocando suas mãozinhas na cintura enquanto olhava para a casa escura da noite, Stiles pensou na primeira travessura que faria, logo a colocando em prática.

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Malia acordou pacificamente na manhã fria do dia primeiro de dezembro, coçando os olhos antes de decidir levantar para ir ao banheiro. Sem pressa, ela esvaziou sua bexiga, partindo então para escovar os dentes. Ainda sonolenta, ela pegou sua escova com creme dental, assim como seus pais haviam ensinado, e então subiu em seu banquinho para que pudesse alcançar o espelho, mas um grito assustado saiu de sua garganta assim que teve um vislumbre de seu rosto, pois vários riscos coloridos e desenhos abstratos cobriam quase toda a extensão da pele.

― Malia! ― Seu pai apareceu apressado na porta do banheiro, procurando por seja lá o que for que fez sua filha gritar. ― O que aconteceu?

― Papai! ― A menina lamentou, virando-se para o homem. ― Meu rosto!

Olhando para a face rabiscada de sua filha, Peter franziu o cenho, confuso.

― Por que você riscou seu rosto, Malia?

― Eu não risquei! ― Ela choramingou, e Peter sabia que era verdade. ― Eu não sei quem foi.

Peter farejou a menina então, e mais confuso ficou ao não sentir nenhum cheiro diferente nela, significando que de fato ninguém havia se aproximado dela o suficiente para conseguir riscá-la durante o sono.