ᴛᴜᴅᴏ ᴘᴇʟᴏ ᴇɴᴛʀᴇᴛᴇɴɪᴍᴇɴᴛᴏ: Sabe quando você não sabe que quer alguma coisa até você tê-la? Então tudo fica confuso, porque você experimenta uma vez, e depois fica obcecado, mas no fundo você sabe que não pode, porque vocês dois são meninos nos anos...
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Capítulo 01
— Que cara é essa, Sirius Black?
— Vamos fingir ser namorados?
Levou cerca de sete segundos para a voz dele fazer algum sentido para mim. E quando fez, o olhei inconformado, o rosto todo molhado, e apenas um dos olhos abertos.
— Quê?
— Por favooooooor, imagine a cara de todo mundo!
— Você fumou maconha de novo? — perguntei, não era a primeira vez.
— Você não tá me levando a sério.
— E desde quando eu te levo a sério?
— Você é um chatão, sabia?
Ri fraco com o xingamento infantil e dei um tapinha compressivo em seu ombro, como se quisesse que aquele assunto acabasse por aí. Saí do banheiro depressa, e o deixei parado lá.
— Eu só não vejo graça ter que fingir que sou seu namorado. — disse caminhando em direção à porta. — Também não é como se fossem acreditar; você não é gay.
Saí do dormitório querendo rir, e comecei a descer a escada em espiral quando escutei a porta atrás de mim bater. De repente alguém segurou em meus ombros, e eu dei uma longa respirada antes de me virar e dar de cara com aquele sorriso maroto que diz que está prestes a aprontar.
— Mas você é! — exclamou num sussurro, para que ninguém além de mim ouvisse, e ele tivesse que jogar toda aquela brincadeira no lixo.
— E?
— E — repetiu, num tom sarcástico. — imagine só a cara que a Lily vai fazer.
— Hm.
— E o Peter! Ele vai ficar estático.
— Continue tentando, que você não vai conseguir.
— O James vai ficar agindo igual um bobo.
— Ele não vai cair.
— E é uma ótima forma de atiçar o pessoal da Sonserina. Ou você, por um acaso, tem medinho deles?
