O cometa é uma coisa brilhante. Uma bola de gelo e poeira que queima durante a noite, com uma cauda rica em cores e chamas. Ele marca o céu e provoca curiosidade e admiração. Isso queima em nossos corações. Mas eis o problema de se apaixonar por um...
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Notas inicias:
Finalmente chegamos no último capítulo, lembrando que isso é apenas uma tradução, essa obra NÃO me pertence.
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Muitos, muitos anos depois, você está concluindo sua residência em um hospital de primeira linha. Você estudou em uma das melhores escolas de medicina do Japão e pode dizer com segurança que cresceu muito. De um voluntário do ensino médio a um futuro médico, você experimentou muitas coisas boas, muitas coisas ruins e muitas coisas intermediárias. Você se dedicou aos estudos depois de ver Bakugou naquela televisão. Você não gostou de admitir, mas vê-lo tão sem vida deixou um gosto ruim em sua boca. Você o odiava, mas sempre foi muito gentil e queria que ele ficasse bem. Você estava se tornando um médico para poder salvar vidas. Talvez um dia alguém salvasse a dele.
Você amava o que fazia. Você não teve vergonha de admitir. Não há nada mais fascinante do que o corpo humano, como ele funciona como uma máquina perfeita. Como todas as partes se encaixam, como somos feitos de poeira estelar e do universo, como a vida respira por todos os poros do seu corpo. Há algo absolutamente surpreendente na vida, em viver, respirar, rir e chorar. Sobre amar e quebrar e ser recomposto.
Humanos, somos todos feitos das estrelas. Somos feitos dos mesmos elementos que compõem as nebulosas, planetas e sóis. Foi você quem juntou esses elementos, consertando e consertando feridas, trazendo vida de volta ao pó. Você estava encontrando rapidamente os muitos tipos diferentes de humanos, os feitos de grama e árvores e os feitos do Sol e das estrelas e os feitos do oceano sem fim. Bakugou tinha sido um cometa. O que você era?
O paciente que chegou naquela manhã brilhante era temperamental e mal-humorado. Ele era um herói profissional que xingava todas as enfermeiras que o cercavam, tentando afastá-las como se fossem moscas. Ele parecia cansado, exausto, mas ainda olhava para todos que tentavam atendê-lo. Seu cabelo loiro estava preso em ângulos estranhos e seus olhos eram de um tom de escarlate tão vermelho que pareciam um corte raivoso. E quando os olhos dele encontraram os seus, você sentiu um arrepio de reconhecimento percorrer sua espinha.
"Doutor! Suas instruções?" Uma enfermeira perguntou a você.
"Prepare-o para a cirurgia." Você ordenou, olhando para o corte profundo em seu lado. O sangue escorria pelos dedos da enfermeira em rios enquanto ela tentava desesperadamente pressionar a ferida.