A profecia de Rowena

Capítulo 3 : O mundo real

Harry sorriu enquanto se movia na cama e encontrou um braço forte jogado sobre ele, segurando-o perto. Fazia três dias desde que ele acordou, e ele realmente não sabia o que faria sem o outro em sua vida.

Eles passaram o tempo juntos, conversando e aprendendo um sobre o outro, aprendendo sobre seus gostos e desgostos e aprendendo sobre o passado um do outro. Ele contou a Salazar sobre sua vida nos Dursleys, como ele cresceu, ele contou sobre como a escola e a Grã-Bretanha Mágica o trataram e como isso o fez sentir. Salazar, em troca, contou a ele sobre sua vida crescendo sob um pai rígido e autoritário que pensava que bater em Salazar era a melhor maneira de moldá-lo na pessoa que ele queria que ele fosse, e ele contou a Harry sobre seu avô que descobriu quando Salazar tinha dez anos e o tirou de seu pai e garantiu que o homem nunca mais colocaria as mãos nele.

Ele contou a Harry sobre conhecer Godric, Helga e Rowena, e como sua amizade cresceu e cresceu, seu desejo de ter um lugar seguro para as crianças aprenderem magia, amarrando-os ainda mais fortes até que finalmente começaram a criar Hogwarts quando Helga perguntou ' por que simplesmente não fazemos isso? Ele contou a Harry histórias sobre seus amigos e suas vidas juntos, contou a ele sobre a criação de Hogwarts e a magia, os feitiços e encantos que eles colocaram nela.

O vínculo entre eles zumbia, algo que ambos podiam sentir, e Salazar explicou que era a promessa do relacionamento que Rowena havia profetizado para eles, o vínculo parecia envolver Harry e parecia que ia direto para o peito dele e o envolvia. seu coração tão brega e clichê quanto parecia, mas ele adorou, aquele garotinho solitário que ainda estava dentro dele não se sentia mais frio e isolado, como poderia quando tinha o calor de Salazar e o relacionamento deles com ele constantemente?

Estava se apaixonando pelo outro homem, sabia que devia ser ridículo, fazia apenas três dias desde que acordara, cinco desde que libertara Salazar, mas estava se apaixonando. Como não poderia quando tudo nele chamava por este homem, seu coração, seu corpo, sua alma, sua magia, e como não poderia quando sabia que Salazar sentia o mesmo?

Ele era intenso e poderoso, ele era doce quando queria ser, mas Harry sabia que havia uma espinha de ferro através dele, ele tinha visto isso claramente quando eles falaram sobre as mágoas do passado de ambos. Ele fazia Harry se sentir especial e querido, e não por qualquer outro motivo, exceto pelo fato de ser Harry, apenas Harry.

Salazar também lhe ensinou Oculamência, o suficiente para que ele pudesse proteger sua mente com a ajuda de Salazar, embora a maior parte fosse teórica com sua magia ainda se recuperando depois de perceber Salazar do retrato, Salazar garantiu a ele que ele estava entendendo e quando ele fosse capaz de colocá-lo em prática, funcionaria para ele. Era completamente diferente da maneira que Snape o ensinou, não inesperadamente, e Salazar ficou furioso quando Harry explicou exatamente como Snape estava 'ensinando' a ele Oculamência. Salazar também tranquilizou e prometeu que ajudaria Harry a reforçar sua oculamência até que ele pudesse levantar totalmente seus escudos contra Voldemort, quando percebeu o quão assustado estava com o vínculo entre ele e Voldemort.

Ele também achava que Salazar não gostava muito da existência de um vínculo entre Voldemort e ele, aquele lampejo de possessividade passando por seus olhos cor de safira sempre que ele pensava claramente sobre isso. Ele pensou que isso poderia causar algumas discussões entre eles no futuro, mas ao mesmo tempo isso o fez se sentir querido e protegido, e isso o assegurou dos sentimentos do homem mais velho por ele. Também o divertiu um pouco ver o grande Salazar Slytherin bufando sobre isso, no final, Salazar havia pegado algo que o assustava e permitia que ele tivesse uma boa memória ligada a algo que era tão aterrorizante.

Estava chegando a hora de eles enfrentarem o público, e como eles estavam escondidos em seu próprio mundinho na Câmara, Harry realmente não queria deixá-lo. Tudo parecia tão distante enquanto eles estavam aqui, e o pensamento não saía de sua mente de que assim que saíssem da Câmara tudo teria sido um sonho, e ele perderia Salazar e teria que voltar para enfrentar o mundo sozinho.