Quatro estudantes, libertam a alma da antiga fundadora de sua escola e se veem na missão de ajuda-la a se adaptar a nova época, enquanto se preparam para a batalha iminente que se aproxima. Em tempos de guerra nem todos são confiáveis e as perdas sã...
Daenerys olhou para o relógio preso contra a parede antes de se dirigir a garota que acabará de uma adentrar a sala, sua voz carregada de sarcasmo e a malícia usual.
— Olha, e não é que a ratinha consegue ser pontual.
Maya ignorou habilmente o veneno na fala da platinada e olhou em volta, observando o lugar,
O chão era feito de areia e as paredes de pedra, e uma única mesa preenchia o lugar e Daenerys estava recostada contra ela, armas adoravam a superfície, de espadas a leques com pontas de ferro afiadas.
— O que é esse lugar?
— Minha arena de treinamento, a magia aqui vai permitir que treine seus poderes sem causar qualquer estrago.
— Se vamos treinar meus poderes, porque tem armas atrás de você?
Um sorriso malicioso adornou o rosto da platinada e seus olhos de sangue brilharam com uma selvageria que normalmente se mantinha contida, mas não agora.
— Nunca disse que treinaríamos apenas os seus poderes.
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Régulos definitivamente não planejava passar a noite daquela maneira, quando se esgueirou para fora da sala comunal da sonserina, ele tinha em mente um único objetivo, afastar sua mente das memórias que o atormentavam e se ele consegui-se convencer os elfos das cozinhas a lhe dar algum doce, bom, isso era um bônus.
Mas invés disso, ele acabou ali, escondido silenciosamente na escuridão enquanto observa as duas estranhas alunas novas, que por algum motivo caminhavam juntas pelos corredores com a sutileza de um felino, mesmo que nunca, desde a chegada da morena, ouvessem demonstrado qualquer tipo de contato uma com a outra, pelo menos em público é claro.
O que chamou sua atenção e atiçou sua curiosidade para começar, além da estranheza do momento por si só, foi o estado em que se encontravam, as roupas rasgadas e os cabelos bagunçados, pés descalços e se apoiavam uma na outra, como se mesmo andar fosse exaustivo de mais.
A platinada tinha um corte um pouco a cima da sobrancelha direta e ele podia reconhecer um nariz deslocado que foi colocado no lugar de forma descuidada, quanto a morena, Maya se ele não estava enganado e ele raramente estava, possuía um lábio cortado e uma bochecha igualmente ferida, seu pé meio levantado e levemente inchado revelava uma torção ainda se curando.
— Obrigada pelo que está fazendo por mim Daenerys, sério.
A referida bruxa não se deu ao trabalho de olhar para Maya enquanto respondia continuando a andar apoiada a ela.
— Você me lembra muito a mim mesma Maya, pode ser um problema para a maioria das pessoas e você é poderosa, e os humanos fazem de tudo por poder, não importa quem tenham de trair, eu fui traída uma vez, não vou deixar que o mesmo lhe aconteça se eu puder evitar, agora, chega desse melodrama irritante.
