Capítulo 11-Maya

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Tw:Morte.

Floresta Amazônica, Brasil.


— Querida me escute, eu não posso continuar. — A mulher segurou o braço de sua filha a fazendo parar, sua outra mão pressionando o corte na barriga em uma tentativa de impedir que o sangue saia. Os belos olhos castanhos se tornando opacos e sem vida a cada segundo que se passava. 


— Não mamãe, você vai ficar bem só precisamos chegar até Castelo Bruxo e... — A voz de sua filha saindo de maneira desesperada, ela sabia que a garota já havia percebido o obvio, ela estava morrendo, mas precisava acreditar que tudo iria acabar bem. 


— Não, não, me escuta meu amor, eu não vou aguentar até lá e vou acabar te atrasando, mas você precisa chegar lá, não pode deixar eles te pegarem, então eu vou ficar aqui e você continua. — Ela não poderia permitir que aqueles malditos pegassem sua garotinha também, e se para garantir a segurança da sua tão amada menina ela precisasse se entregar a morte de bom grado, ela o faria. 


— Eu não posso deixar você... — A voz da garota não passou de um sussurro choroso enquanto as lagrimas escorriam pelas bochechas da mesma, sua mãe já sentada no chão esticou a mão ensanguentada para tocar o rosto da filha agachada a sua frente e secar suas lagrimas.   


 — Pode, você é minha filha e está na hora de ser a guerreira que a criei para ser, seja forte e corajosa, minha Maya. — Ela podia sentir a vida deixando seu corpo, seu tempo estava acabando e ela estava bem com isso, não podia ver maneira mais honrosa de morrer.


— Eu te amo, mamãe. — Um barulho pode ser ouvido a poucos metros dali, eles estavam perto.


— Eu também te amo, minha estrelinha, agora corra e não pare. — Seus olhos ficaram vítreos e sua mão deixou o rosto da filha quando seu coração bateu pela ultima vez, ela estava morta. Maya fechou os olhos com força e abaixou a cabeça, mais lagrimas escorrendo por seu rosto.


A garota abriu os olhos e se ergueu, sua mãe criou uma guerreira então ela agiria como tal, aguçando seus sentidos ela ouviu as vozes deles se aproximando, determinação cobriu seu rosto e então ela correu. 

Inglaterra, local desconhecido

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Inglaterra, local desconhecido.


Uma figura encapuzada deslizou pelas ruas da pequena vila, a neblina pairava ao seu redor dificultando a visibilidade dos outros, o ser parou em frente a porta da pequena residência e com um murmúrio derrubou as proteções do lugar e adentrou o primeiro cômodo, comensais da morte apareceram a sua frente e o ser misterioso acenou com a mão fazendo com que seus oponentes caíssem em sono profundo, ele então murmurou recolocando as proteções em seus devidos lugares e prosseguiu adentrando ainda mais a casa. 

Marauders Era - A Quinta FundadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora