Aprendendo a Amar || Jikook ||

Trabalho Suspenso

Boa Leitura ✨

Jeon Jungkook

🌹

Eu beijei Park Jimin! Chupa essa, sociedade do caralho!

Tudo bem que eu estava com um puta medo do meu pai aparecer, mas o Jimin me dá uma força que nem sei explicar. Só sei que estou feliz, então foda-se o resto. Por enquanto.

— Bom dia, Jiwoo! – dou um beijo na bochecha dela e me sento em uma das cadeiras vazias.

— Bom dia, príncipe. – me serviu o suco – Dormiu bem? Você parece bem feliz.

— Só tive uma boa noite de sono. – dou um leve sorriso.

— Sua mãe ligou. – paro de comer imediatamente.

— O que ela quer dessa vez?

— Que você ligue pra ela.

— Ela que espere sentada.

— Ela ainda é sua mãe, príncipe.

— Não pensou nisso quando me deixou com o meu pai. – afasto um pouco a tigela de cereal e me levanto – Perdi o apetite. Dispense o motorista, vou ir andando. – pego minha mochila que estava no sofá da sala e saio de casa.

Enquanto caminho pela calçada, fico pensando um pouco na minha curta vida, pois ela daria um belo filme.

Minha sexualidade aflorou quando eu era ainda muito novo, mas não sabia o que significava. Eu só queria trocar beijos com meu vizinho de cachos loiros e pele clara.

Foi em uma tardezinha, enquanto brincávamos com a irmãzinha dele, que o nosso primeiro beijo aconteceu. Ficamos por um ano tento esse tipo de "relação", até que sua mãe morreu e ele foi embora para outro país.

Depois de dois anos eu comecei a gostar de uma outra pessoa, dessa vez era uma garota. Ela parecia um anjinho, mas também era muito valente.

De tanto ficar pensando na minha vida, só percebo que já cheguei na escola, quando o meu amigo segura o meu ombro.

— Estava te chamando um tempão. – parou na minha frente.

— Eu estava com fones. – falo após desconectar o fone do meu celular – Chegou cedo.

— Meu pai me trouxe. – revirou os olhos – Como foi ontem? Você sumiu depois que disse que ia participar do jantar.

— Os convidados eram os pais do Jimin. – começamos a caminhar – Eles são bem legais.

— Ele foi junto?

— Sim. – me sento em um banco – Ele bateu de frente com o meu pai.

— Como assim? Conta essa porra direitinho.

— Meu pai começou a fazer comentários desnecessários sobre sexualidade, isso gerou um desconforto no Jimin e ele respondeu. Os pais dele também não gostaram do comportamento do meu pai.

— Ele não usou o seu primo como exemplo?

— Não.

— Que milagre. Ele sempre faz isso.

— Realmente.

Continuamos conversando por mais algum tempo, até que uma sombra surgiu na nossa frente.

— Bom dia! – Lisa nos cumprimentou.

— Bom dia, Lisa. – olho pra ela.

— Vamos entrar? Já vai tocar o sinal.