Capítulo 6

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Olá meus amores! Vocês não tem noção como senti saudades, e já vou adiantando minha justificativa: trabalhei muito até tarde e não tive muito tempo para escrever, além de bloqueio criativo, portanto agora estou de volta para atualizar o maior número de Fanfics possível! 🥺

No início do cap eu estava um tanto... perdida, mas consegui colocar tudo no lugar e posso dizer que temos muita coisa a caminho.

Sem mais delongas, boa leitura 🥺♥️

🥀

Não sei quanto tempo se passou, tudo o que eu conseguia fazer era chorar até dormir e quando acordava não tinha motivação para fazer qualquer coisa. Infelizmente eu só conseguia pensar em meu mestre, em como ele estava e como iria ajudá-lo, mas sempre acabava apenas pior ainda.

De repente vi a luz adentrando o cômodo, minha barriga estava vazia, meu corpo todo doía e tudo o que eu mais queria era sair logo dali. Logo ouvi passos descendo as escadas e ouvi uma risada baixinha, enquanto Tae aparecia na minha frente.

— Você fede tanto que sinto daqui, mas de qualquer forma nunca pude esperar nada de você. Vamos, você tem muito o que fazer, já descansou o bastante. — senti meu coração doer e apenas fechei os olhos enquanto sentia ele tirar o dildo da minha boca e a saliva escorrer, para logo em seguida retirar a mordaça de anel da minha boca e os tampões dos meus ouvidos.

— P-por favor... eu...

— Não descansou?

— Não, eu estou com muita dor e-

— Quer ficar aí? Posso deixar você descansar mais um dia se quiser.

— Não! — arregalei os olhos enquanto tentava olhar em seu rosto. — Por favor, me tira daqui, eu faço tudo o que quiser... só me tira daqui. — não consegui segurar o choro e comecei a soluçar.

— Você vai fazer o que eu quiser sempre, concordando ou não. Agora cala essa boca antes que eu tenha que te amordaçar novamente.

Enquanto eu sentia ele me soltar, comecei a pensar que talvez eu merecesse isso tudo, assim como nenhuma alegria vem a toa, nenhum sofrimento vem sem merecer também, eu já não aguentava mais e teria que me comportar como ele tanto desejava. Então esperei me soltar para só então ficar de quatro o fitando de baixo e vendo ele prender uma correntinha em minha coleira começando a me puxar.

Apenas o segui como ele queria, de qualquer forma também não tinha forças para ficar de pé, então fiz o que pude andando sobre quatro patas. Assim que chegamos no andar térreo da sua casa, senti a luz incomodar meus olhos e precisei fechá-los e o seguir sem ver nada, pois não conseguiria de qualquer forma.

— Eu quero apenas que você faça alguns exercícios, então para te auxiliar, comprei os acessórios que faltavam.

Quando me acostumei com a luz no ambiente, consegui ver que estávamos em seu quarto, porém havia apenas uma luminária ligada na cor vermelha. Ao direcionar meu olhar ao chão, vi um dildo ao lado de uns pedaços de corda e grampos de mamilo.

Apenas me encolhi bem no chão chorando e deitei meu rosto no chão em frente aos seus pés fechando os olhos. Com muito esforço e gaguejando eu consegui lhe dizer o que eu tanto queria e precisava.

— Me-mestre... p-po-por favor... eu imploro ao senhor... m-me deixe descansar por uma horinha, por favor... — parei de falar ao ouvir rir alto e pisar em meu rosto mantendo o pé ali.

— Então você acha que tem direito a alguma coisa aqui? Você acha mesmo que tem alguma escolha sobre sua vidinha miserável? Tem sorte de me ter como seu responsável.

Oslo Syndrome || JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora