Serei seu?

Nova vida

Pov Yurio

Tinham se passado algumas semanas desde que retornamos do hospital, Yuuri quase não saia do quarto, mal comia e tinha parado com suas corridas matinais; as noites eram turbulentas, seus pesadelos eram constantes, oque fazia ele acordar gritando e eu acordar assustado, vendo meu namorado se debulhando em lágrimas, mas para piorar, ele rejeitava qualquer sinal de afeto vindo de mim, não importando ser um abraço, ou um simples toque em sua mão, ele simplesmente recuava sem nem olhar em meu rosto.

No início eu apenas aceitei, por conta de tudo que ocorreu, mas depois de 1 mês se passar, e depois outro, minhas inseguranças sobre nosso relacionamento vieram a tona, eu estava determinado a ter alguma resposta, pois se Yuuri queria terminar, que falasse abertamente, e não apenas ficasse me ignorando ou me tratando como um estranho.

- Yuuri, temos que conversar - falo próximo a porta fechada do nosso quarto, mas que por um milagre ela estava aberta, no que girei o trinco, pude ouvir o ecoar no quarto escuro, a pesada cortina impedia a luz do dia de entrar e eu só conseguia ver o ser envolto ao amontoado de cobertas, por conta da luz vinda do corredor

- ... - e como de costume fui ignorado, apenas suspirei, deixando a porta aberta e fui ao seu encontro, sentando lentamente ao seu lado na cama

- até quando vai me ignorar? - falo aproximando lentamente minha mão da coberta, mas ele recua no mesmo momento em que meus dedos encostam nele - pare com isso, Yuuri

- ....não... - consigo ouvir um baixo sussuro vindo por entre os panos, em um movimento rápido puxo as cobertas, revelando um japonês de cabelos desgrenhados, rosto pálido, seus lábios que sempre estavam rosados, se mostravam secos e rececados, seus olhos estavam opacos, sem seu brilho habitual, seu corpo agora mais magro, sua blusa escorregava por seu ombro, podendo ver os ossos de seu ombro e clavícula mais aparentes pela falta de alimentação

- OLHE PRA MIM - grito, fazendo minha voz ecoar pelo quarto, enquanto levo ambas as mãos para o rosto do maior, puxando ele na minha direção

- oque quer? - fala baixo, ele olhava pra mim, mas parecia estar olhando através, seu olhar era distante, parecia que seu corpo estava ali, mas sua mente não

- apenas que me diga, oque nós somos, Yuuri? - falo olhando fixamente para seu rosto, buscando alguma emoção vinda dele

- oque quer que sejamos? Por mim, tanto faz - fala de forma lenta

- TANTO FAZ, O CACETE, ME RESPONDA DIREITO - grito agora levando minhas mãos aos seus ombros, o balançando para frente e para trás

- eu....vc merece alguem melhor do que eu....talvez seja melhor...que nós termi- não o deixei terminar de falar e puxei sua blusa o pondo deitado na cama, e me sento em cima de seu colo, agarrando com firmeza seu rosto, enquanto o beijava, lágrimas não paravam de descer por meu rosto, deixando o beijo salgado, mas não me importava

- ME BEIJE DE VOLTA, SEU IDIOTA, EU ESTOU BEM AQUI, VC CONSEGUE ME SENTIR? - grito forçando o beijo, depois me ergo pegando suas mãos que vieram a mim sem resistência e as coloquei em meu corpo, por debaixo da minha blusa - sinta meu calor, meu coração, sinta algo PORRA

Yuuri permanecia imóvel, eu estava entrando em desespero, ver o homem que eu amava se matando bem na minha frente, e eu não podia fazer nada para evitar, em um momento de raiva, puxo sua blusa a retirando se seu corpo, só ai pude ver, ele tinha perdido boa parte de sua massa muscular, sua pele antes com tons rosados, estava pálida e sem vida, tiro tambem sua calça, seguido por sua cueca, retiro minha blusa tambem, ainda em meio ás lágrimas, retiro minha calça e fico apenas de cueca, me abaixo beijando seus lábios novamente, enquanto rebolava meu quadril de forma desesperada em seu pau, que aos poucos foi endurecendo.

Ergui meu olhar para o rosto dele, esperando ver alguma reação, ele respirava de forma ofegante, mas suas mãos permaneciam imóveis ao lado do seu corpo, pego uma delas e a levo até meu peitoral, depois minha barriga e por fim, minhas coxas, onde sinto um aperto vindo por parte dele, me fazendo dar um meio sorriso.

Com minha outra mão, retiro minha cueca a jogando em algum lugar, em seguida, pego seu pau por entre meus dedos cálidos, e o levo até minha entrada, que já piscava em excitação, me acomodo e sento com tudo em seu pau, soltando um alto e até esganiçado gemido, pude ouvir um som rouco sair dos lábios de Yuuri naquele momento.

Ageito minhas pernas, e apoio minhas mãos em sua barriga, começando a mover meus quadris, sentando de forma lenta, fazendo seu pau entrar profundamente em mim, minha visão estava turva pelo prazer, mas conseguia ver claramente o rosto rubro de Yuuri enquanto eu sentava em seu pau, por um momento pude ver um breve sorriso em seus lábios, oque me deixou feliz.

- Yurio... - pude ouvir ele falar meu nome, então ainda quicando em seu colo, me abaixo para poder ouvir melhor

- oque foi....Yuuri? - falo por entre os gemidos constantes, mas antes que eu pudesse pensar em reagir, Yuuri segura com força en ninha cintura e nos vira ficando por cima, não estava esperando essa atitude vinda dele, mas quando ele se moveu, acertou minha próstata, me fazendo soltar um alto gemido

- Você sabe....que eu que fico por cima - fala com um meio sorriso, agarrando os lençois da cama, e logo em seguida começa a me estocar de forma bruta, fechei meus olhos aproveitando cada sensação,  até sentir algo molhado cair por meu rosto, eram lágrimas, nisso ergo minha mão ato rosto dele, as limpando e o puxo para um beijo

- não precisa chorar, meu amor - falo de forma calma, sentindo as estocadas cada vez mais intensas, até que ele me surpreende, levando uma de suas mãos até meu pau e começa a me masturbar, a medida que seu quadril se movia cada vez mais rápido dentro de mim - Yuuri....se continuar assim....não vou aguentar muito...ahh

Poucos momentos depois, sinto meu estômago revirar, e meu pau pulsar de forma descontrolável, por fim, após algumas estocadas vindas do maior  senti ele se derreter dentro de mim; jatos densos e quentes de seu leite adentravam meu interior, me preenchendo por completo, em seguida acabei gozando forte em sua mão, meu gozo acabou lambuzando seu peitoral, fazendo ele soltar um baixo riso, passando os dedos sob meu suco e os lambendo de forma sensual, enqianto me olhava de canto de olho.

Eu estava ofegante, sentindo minha entrada piscar de prazer, fazendo Yuuri gemer de prazer, com seu pau ainda dentro de mim, aos poucos nossas respirações foram se acalmando, Yuuri saiu de dentro de mim e se deitou ao meu lado, com os olhas fechados e a respiração ficando mais lenta aos poucos; levei uma de minhas mãos até seu rosto e o acariciei gentilmente, secando os resquícios de lágrimas que nele ainda restavam.

- me desculpe....- fala Yuuri em um sussurro quase inaudível - eu não deveria ter te tratado dessa forma

- tudo bem, eu sei que não estava bem, mas admito que fiquei receoso sobre nós, achei que eu poderia ser o problema - falo me deitando de barriga pra cima, cruzando ambas as mãos em minha barriga

- não, você não é o problema,  longe disso, eu só, fui um idiota, e descontei isso em você, mesmo não tendo culpa de nada - fala Yuuri se apoiando em um dos cotovelos, ficando acima de mim, encarando meu rosto com aquele seu olhar determinado - inclusive, queria te pedir um favor

- hm - respondo simplesmente, esperando sua resposta

- acredito que eu esteja fora de forma...oque acha de me ajudar a voltar aos trilhos? - fala com um semblante tímido estampado em seu rosto

- claro que ajudo, mas eu não pego leve - falo sorrindo de canto, enquanto ambos riamos baixo e eu me aconchegava em seu peito - senti sua falta

- eu tambem senti sua falta, meu loirinho raiovoso - fala acariciando minha cabeça, enquanto eu reviro os olhos ao ouvir o apelido

- se prepare, que amanhã seu treino começa - falo soltando uma risada maléfica baixa, antes de adormecer

Continua....